A coleção inicial do MAM e o Novecento Italiano

Reavaliação da catalogação do acervo.

Número de tombo do MAC: xxxx.x.x = Anodedoação.lote.número da obra, por ordem alfabetica de sobrenome do artista.

Primeiro núcleo de obras:

  • Coleções Matarazzo. A primeira, Coleção Francisco Matarazzo Sobrinho, 448 obras. Número de tombo 1963.1.
  • A segunda, Coleção Francisco Matarazzo Sobrinho e Yolanda Penteado, 19 obras. Número de tombo 1963.2.
  • E terceira, doação MAMSP. Número de tombo 1963.3.

Bardi tem relações com o Brasil pelo menos já em 1933, quando sabemos que vem ao Brasil. No pós-guerra, está no comitê paradiplomático que reabilita a Itália no ambiente internacional, indicado por Marcello Piacentini, que tinha relação próxima com os Matarazzo.

Lote de 71 obras compradas entre julho/1946 e junho/1947 compradas já  o contexto de criação do MAM, iniciado em 1945 em torno de Sérgio Milliet.

Margherita Sarfatti estava na América do Sul naquele momento. Usando do prestígio dela com os galeristas milaneses para as aquisições.

O que era, afinal, Novecento Italiano nesse contexto? Em que medida é pertinente na compreensão de nossa coleção?

Foto Ciccillo e Yolanda na sala de espera da diretoria do MAC USP. Se fazem patronos da coleção na Universidade.

Foto apartamento, imagem. Artigo Milliet. Estado de SP, 1948.

Eva Lieblich, 1ª secretária MAMSP. Primeira organização, listagem obras antigo MAM.

Algumas das obras provêm da coleção Carlo Cardazzo. Gino Severini, Soffici, capítulo, Rosai. Coleções privadas importantes.

Carlo Cardazzo

  • Foto acervo MAC USP. A partir de 1931 se dedica à editoria sobre artistas e colecionismo de arte moderna.
  • Exposição de coleções privadas em Cortina D'Ampezzo. Depois Bottai cria uma premiação para as coleções.
  • 1942, abre a Galleria del Cavallino.
  • Fim da guerra, abre a Galleria Il Naviglio em Milão.
  • Relação próxima com Perry Guggenhein, ponte com o ambiente internacional.

Casa Boschi di Stefano, coleção parecida com a do MAC USP. Colecionam até início anos 60, paralelo do industrial Boschi com Ciccillo.

Villa Necchi Campiglio, 1933, projeto de Piero Portaluppi. Hoje abriga a coleção Gianferrari.

Segunda metade década de 30, disseminação do colecionismo privado italiano.

Pós-guerra, atividade de fomento da arte moderna italiana na América do Sul. Livros Sarfatti, Espejo de la Pintura Actual (1947), Jorge Romero Brest e Sérgio Milliet, Marginalidade da Pintura Moderna (1942).

Sarfatti, períodos de síntese, sintonia com tradição, e análise, distanciamento tradição, aproximação abstração. Milliet faz análise similar.

 

Filme “O poder vai dançar (Crable Will Rock)”.

Última atualização: segunda-feira, 3 jun. 2019, 19:34