Pessoas obesas toleram jejuns de duração espantosa. O jejum calórico monitorado mais longo registrado foi o de um homem de 27 anos cujo peso inicial era de 207 kg, com perda de 60% do seu peso corporal depois de 382 dias de jejum ininterrupto (Stewart WK Fleming, Post Grad Med Journal, 1973). Apesar de experiências tão curiosas, jejuns totais com duração superior a quatro semanas são potencialmente perigosos, podendo causar fraqueza intensa, sudorese, confusão mental e hálito cetônico, dentre outros sintomas. Dentro da área da bioquímica é possível observar alguns fenômenos, os quais diferentes fontes calóricas são necessárias para o bom funcionamento do organismo, uma vez que, na falta de tais fontes o ser vivo deve recorrer a outros processos para sua homeostase. O que acontece (mecanismos e adaptações) no organismo em situações de jejuns extremos?

Última atualização: domingo, 2 jun. 2019, 23:27