Na sala de espera da UBS Vista Alegre três mães estão conversando enquanto aguardam atendimento. Para consulta de rotina estão Ana, de 22 anos, que está com seu filho Pedro de 3 meses, e Luiza, de 15 anos, com sua filha Antônia, de 1 mês; enquanto Mariana, de 33 anos, mãe de Giulia de 9 meses, procura atendimento fora de dia.

A vacina de Pedro está atrasada, pois Ana teme os efeitos colaterais desde que leu na Internet uma notícia sobre doenças que apareceram após a aplicação de vacinas. Também acha que, como está amamentando no peito, a criança está protegida dos riscos de pegar doenças. No entanto, foi convencida pelo pediatra sobre a necessidade de atualizar a vacinação, e está muito aflita. 

Luíza está preocupada com Antônia, pois ela nasceu “muito pequenina” (com 38 semanas de gestação, 45 cm de altura e peso de 2350 gramas) e, assim como sua mãe, ela não conseguiu amamentar a filha pela falta de leite. Na alta da maternidade, ouviu de um dos membros da equipe de atendimento que a filha estava com a “cabeça muito pequena” (perímetro cefálico de 29 cm).

Mariana não teme as vacinas, porém como trabalha o dia todo, parou de amamentar a bebê, que fica na creche em tempo integral. Está receosa, pois tem notado a filha um pouco “molinha” e como ela ainda não senta sozinha, tem se perguntado se isso teria a ver com o fato de ficar na creche ou se é normal.

Última modificación: domingo, 7 de abril de 2019, 22:35