Programa da Disciplina
SOCIEDADE, MEIO AMBIENTE E CIDADANIA EM TEMPOS DE PANDEMIA DE COVID-19
Edição especial da disciplina SOCIEDADE, MEIO AMBIENTE E CIDADANIA –
SMC (ACH0152) - 2º Semestre de 2020
Docentes: Carla Morsello (nestas turmas), Ana Paula Fracalanza, André F. Simões, , Cristina Adams, Luciana G. Araujo, Marcos B. de Carvalho, Silvia Zanirato, Sylmara L. Dias
Objetivos:
(1) Explicitar os vínculos existentes entre sociedade, meio ambiente e cidadania, com ênfase nas questões contemporâneas, em suas diversas escalas de manifestação (das locais às globais);
(2) Oferecer a(o) aluno(a) uma análise da questão socioambiental, considerando os seguintes eixos de abordagem:
(a) a relação sociedade-ambiente e suas implicações em variadas dimensões (econômica, ética, tecnológica e cultural);
(b) significados e implicações do conceito de sustentabilidade, e
(c) práticas e ações cidadãs envolvendo a dimensão socioambiental.
(3) Contribuir para a formação de profissionais e cidadã(o)s capacitada(o)s e comprometida(o)s eticamente com a problemática socioambiental
OBS.: Neste ano, considerando os objetivos dispostos na ementa de SMC, realizaremos uma edição especial da disciplina. Como eixo orientador dos temas das aulas, adotaremos o contexto vivenciado pelas sociedades na atual pandemia de Covid-19 e a dimensão socioambiental evidenciada por essa situação. |
Procedimentos: ensino emergencial remoto, com a utilização da plataforma e-disciplinas ou, se necessário, Google Meet.
Critérios de avaliação: será definido pelo (a) professor(a) de cada turma
Roteiro das aulas: SMC - Edição Especial 2020 (As ementas de cada aula estão no final do documento)
Semana |
Datas |
Conteúdos |
Autor(a) da aula-vídeo/ Textos obrigatórios |
1 |
18 de agosto |
Apresentação do Programa da disciplina, cronograma de trabalho, regras do jogo e ementa da aula da Semana 2 |
Indicações de referências gerais, procedimentos e textos da Semana 2 |
2 |
25 de agosto |
Pandemias e mudanças ambientais globais: qual é a relação? |
Vídeo-aula 1: Carla Morsello Acosta et al. (2020), Ellwanger e Chies (2020), Ellwanger et al. (2020), Pedroso e Rocha (2009) |
3 e 4 |
29 de agosto (Sábado 1) - Filme e debate |
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01 de setembro |
NÃO HAVERÁ AULA |
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08 de setembro |
NÃO HAVERÁ AULA |
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5 |
15 de setembro |
Energia, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável: Interrelações no contexto da pandemia de Covid-19 |
Vídeo-Aula 2: André Simões (Borunda 2020, Gonçalves et al. 2020, Steffen et al. 2015) |
6 |
22 de setembro |
Fronteiras planetárias e o uso de recursos naturais comuns no Antropoceno |
Vídeo-Aula 3: Luciana Araujo (Artaxo 2014, Brum 2020, Futemma et al. in press) |
7 e 8 |
26 de setembro (Sábado 2) - Filme e debate |
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9 |
29 de setembro |
Do estado nacional ao plurinacional: percurso, crise socioambiental e alternativa decolonial à economia-política |
Vídeo-Aula 4: Marcos B. de Carvalho (Acosta 2009, Carvalho 2018, Macas 2011, Pacari 2009) |
10 |
6 de outubro |
Saneamento básico e acesso à água: injustiça hídrica e a água como mercadoria |
Vídeo-Aula 5: Ana Fracalanza (Travassos e Fernandes 2020, Trindade e Scheibe 2019) |
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13 de outubro |
NÃO HAVERÁ AULA |
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11 |
20 de outubro |
Consumo e resíduos: práticas cotidianas no contexto da pandemia de Covid-19 |
Vídeo-Aula 6: Sylmara G. Dias (Besen 2020, Gonçalves-Dias 201, Morin 2020, Vasconcelos 2019) |
12 e 13 |
24 de outubro (Sábado 3) - Filme e debate |
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27 de outubro |
NÃO HAVERÁ AULA |
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03 de novembro |
NÃO HAVERÁ AULA |
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14 |
10 de novembro |
Desigualdades socioespaciais no enfrentamento da Covid-19: um olhar para as cidades da Macrometrópole Paulista |
Vídeo-Aula 7: Silvia Zanirato (Castro e Santos Junior 2017, Fernandes 2020, Zanirato et al. 2020) |
15 |
17 de novembro |
Pós-pandemia: para onde queremos ir? |
Vídeo-Aula 8: Cristina Adams (Raworth 2017) |
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24 de novembro |
NÃO HAVERÁ AULA |
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16 e 17 |
28 de novembro (Sábado 4) – Filme e debate |
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1 de dezembro |
NÃO HAVERÁ AULA |
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18 |
8 de dezembro |
Finalização, debates finais, procedimentos de avaliação |
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Referências Bibliográficas:
ACOSTA, A. L. et al., Interfaces à transmissão e spillover do coronavírus entre florestas e cidades. Estudos Avançados, v. 34, n. 99, p. 191-207, 2020. [Vídeo 1, Carla]
Acosta, Alberto. Los grandes câmbios requieren de esfuerzos audaces. In: Acosta, Alberto y Martínez, Esperanza (org.). Derechos de la Naturaleza. El futuro es ahora. Quito: Abya Yala,, 2009. [Vídeo 4, Marcos]
ALONSO, Ângela; COSTA, Valeriano, MACIEL, Débora. Identidade e estratégia na formação do movimento ambientalista brasileiro. Novos estud. - CEBRAP [online]. 2007, n.79, pp. 151-167. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000300008.
Artaxo, P. 2014. Uma nova era geológica em nosso planeta: o Antropoceno? Revista USP, 103: 13-24. [Vídeo 3, Luciana]
BESEN, G. R.; Gutberlet, J. Os catadores de materiais recicláveis e a COVID-19. Diálogos Socioambientais na Macrometropole.Dossiê Covid 19. EDIÇÃO Vol. Especial, n.º 05 Maio / 2020. P. 26-27. Disponível em: http://pesquisa.ufabc.edu.br/macroamb/wp-content/uploads/2020/05/Di%C3%A1logos-Socioambientais_COVID-19-5.pdf [Vídeo 6, Sylmara]
BORUNDA, B. Redução na emissão de carbono durante quarentena não retardará as mudanças climáticas. Caderno Meio Ambiente da National Geographic. Disponível em https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2020/06/reducao-na-emissao-de-carbono-durante-quarentena-nao-retardara-as-mudancas (acessado em 30/07/2020). Junho de 2020. [vídeo 2, André]
Brum, E. 2020. O vírus somos nós (ou uma parte de nós). Publicado no El País em 25 de março de 2020. [Vídeo 3, Luciana]
CARVALHO, M. B. O Que é Natureza. São Paulo: Brasiliense, (3ª ed.) 2013. [Vídeo 4, Marcos]
CARVALHO, M. B. Política: significados restritos, ampliados e exemplos latino americanos. Crítica Urbana, Nº 3, Noviembre, 2018, p. 9-14.úmero. [Vídeo 4, Marcos].
CARVALHO, Marcos B. O renascimento da ecopolítica na América Latina. Memórias do XVII Ecuentro de geógrafos de América Latina , Quito, Equador, 2019. [Vídeo 4, Marcos]
CASTELLS, Manuel. O verdejar do Ser: o movimento ambientalista. In: O Poder da Identidade, 1996 [cap.3].
CASTRO, H. R. de e SANTOS JUNIOR, W. R. dos. A expansão da macrometrópole e a criação de novas RMs: um novo rumo para a metropolização institucional no estado de São Paulo? Cadernos Metrópoles, v.19, n.40, 703-720, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-99962017000300703&lng=en&nrm=iso [Vídeo 7, Silvia]
CERQUIER-MANZANI, Maria Lourdes. "Cidadania, uma categoria estratégica para uma sociedade melhor". In: O que é cidadania. São Paulo: Editora Brasiliense, 2010.
DAGNINO, E. Sociedade civil, participação e cidadania: de que estamos falando? In: Políticas de Ciudadanía y Sociedad Civil en tiempos de globalización. Caracas: FACES, Universidad Central de Venezuela, 2004. Disponível em: http://www.globalcult.org.ve/pub/Rocky/Libro2/Dagnino.pdf
Dowbor, L. Paradigmas para uma Economia de Francisco (1) (2) e (3). Outras Palavras (https://outraspalavras.net/desigualdades-mundo/paradigmas-para-uma-economia-de-francisco-1/ ; https://outraspalavras.net/desigualdades-mundo/paradigmas-para-uma-economia-de-francisco-2/ ; https://outraspalavras.net/desigualdades-mundo/paradigmas-para-uma-economia-de-francisco-3/).[Vídeo 8, Cristina]
Dowbor, L.. Economia da rosquinha: uma proposta para o século 21. Outras Palavras (https://outraspalavras.net/alemdamercadoria/economia-da-rosquinha-uma-proposta-para-o-seculo-21/). [Vídeo 8, Cristina]
ELLWANGER, J. H. et al. Beyond diversity loss and climate change: Impacts of Amazon deforestation on infectious diseases and public health. An Acad Bras Cienc, v. 92, n. 1, 2020. DOI: 10.1590/0001-3765202020191375. [Vídeo 1, Carla]
ELLWANGER, J. H.; CHIES, J. A. B. Conexões entre desequilíbrios ambientais e o surgimento de doenças infecciosas na Amazônia. Jornal da Universidade (UFRGS), 2020. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/jornal/conexoes-entre-desequilibrios-ambientais-e-o-surgimento-de-doencas-infecciosas-na-amazonia/>. Acesso em 10 ago. 2020. [Vídeo 1, Carla]
FERNANDES, Nuno. Economic Effects of Coronavirus Outbreak (COVID-19) on the World Economy (March 22, 2020). Disponível em SSRN: https://ssrn.com/abstract=3557504 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3557504 [Vídeo 7, Silvia]
Futemma, C. et al. 2020. A Pandemia da Covid-19 e os Pequenos Produtores Rurais: Superar ou Sucumbir? Scielo Preprint / Version 2. DOI: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.967. [Vídeo 3, Luciana]
Gonçalves, V. K.; Vecchia, V. D.; Machavane, L. A.; Fernandes, C. S.; Führ, R.; Marina Godward, M.; Schimitt, T. J. R.. Covid-19 e a emergência climática: conexões e desafios. Le Monde Diplomatique Brasil. Abril, 2020. Disponível em: https://diplomatique.org.br/covid-19-e-a-emergencia-climatica-conexoes-e-desafios/[vídeo 2, André]
GONÇALVES_DIAS, S.L.F. Consumo & resíduos: duas faces da mesma moeda. GV Executivo. FGV- EAESP, São Paulo, v. 14, p. 38-41, 2015. Disponível em: https://rae.fgv.br/gv-executivo/vol14-num1-2015/consumo-residuos-duas-faces-mesma-moeda. . [Vídeo 6, Sylmara]
MACAS, L. Construyendo desde la historia: Resistencia del movimento indígena em el Ecuador. Boletín ICCI-ARY Rimay, Instituto Científico de Culturas Indígenas Año. 13, No. 152, Noviembre 2011 [en línea] http://icci.nativeweb.org/boletin/152/macas.html. [Vídeo 4, Marcos]
MORIN, Edgar. Entrevista feita por Simon Blin no Jornal francês Libération em 27 de março de 2020. Título original: “Ressentir plus que jamais la communauté de destins de toute l’humanité” Título em português: Sentir mais do que nunca a comunidade de destino de toda a humanidade. Tradução livre feita por: Samuel Lopes Pinheiro. Disponível em: http://agbcampinas.com.br/site/2020/entrevista-edgar-morin-sentir-mais-do-que-nunca-a-comunidade-de-destino-de-toda-a-humanidade/. [Vídeo 6, Sylmara]
PACARI, N. “Naturaleza y territorio desde la mirada de los pueblos indígenas”. In: ACOSTA, A. y MARTÍNEZ, E. (org.) Derechos de la Naturaleza. El futuro es ahora. Quito: Abya Yala,, 2009. [Vídeo 4, Marcos]
PEDROSO, E. R. P.; ROCHA, M. O. C. Infecções emergentes e reemergentes. Rev Med Minas Gerais, v. 19, n. 2, p. 140-150, 2009. [Vídeo 1, Carla]
PORTO-GONÇALVES, C. W. A Ecologia Política Na América Latina: Reapropriação Social Da Natureza E Reinvenção Dos Territórios. In: INTERthesis, Florianópolis, v.9, n.1, p.16-50, Jan./Jul. 2012. [Vídeo 4, Marcos]
Raworth, K. 2017. Quem quer ser economista? In: Economia Donut. Uma Alternativa ao Crescimento a qualquer Custo. Rio de Janeiro: Zahar Editora. pp. 9-39.[vídeo 8, Cris Adams]
STEFFEN, W. et al. Planetary boundaries: Guiding human development on a changing planet. Science, v. 347, n. 6223, p. 376, 2015. DOI 10.1126/science.1259855[vídeo 2, André]
TRAVASSOS, L.; FERNANDES, B.S. Coronavírus e o território: disseminação regional e desigualdades. In: JACOBI, P.R.; TRAVASSOS, L.; SANTANA-CHAVES, I.M.; ANJOS, L.A.; Dossiê Covid-19. Diálogos Socioambientais na Macrometrópole. Vol. Especial No 5, maio 2020. p. 10-12. Disponível em http://pesquisa.ufabc.edu.br/macroamb/wp-content/uploads/2020/05/Di%C3%A1logos-Socioambientais_COVID-19-5.pdf [Vídeo 5, Ana]
Trindade, L.L.; Scheibe, L.F. Gestão das Águas: limitações e contribuições na atuação dos Comitês de Bacias Hidrográficas Brasileiros. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v.22, 2019. 20 p. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-753X2019000100310&lng=en&nrm=iso&tlng=pt [Vídeo 5, Ana]
VASCONCELOS, Yuri. O planeta plástico. Revista Pesquisa Fapesp. 14 ago 2019. Disponível em https://revistapesquisa.fapesp.br/planeta-plastico/. [Vídeo 6, Sylmara]
Veiga, J. E. 2019. O que pode ser um Green New Deal? Página 22 (https://pagina22.com.br/2009/05/02/o-que-pode-ser-um-green-new-deal/).[Vídeo 8, Cristina]
WARREN, Ilse Scheren. Das mobilizações às redes de movimentos sociais, Sociedade e Estado, Brasília, v. 21, n.1, p. 109-130, jan./abr. 2006. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/se/v21n1/v21n1a07.pdf.
ZANIRATO, Silvia H; MISATO, Marcelo T. e OLIVEIRA, Filipe V. Decorrências da atual crise sanitária em pequenos municípios da MMP. Diálogos socioambientais na Macrometrópole: Dossiê Covid-19. Vol. 5. Maio 2020. Disponível em https://pesquisa.ufabc.edu.br/macroamb/wp-content/uploads/2020/05/Di%C3%A1logos-Socioambientais_COVID-19-5.pdf [Vídeo 7, Silvia]
Zolnerkevic, I. 2016. A Era Humana. Revista PESQUISA FAPESP, 243: 52-55. [Vídeo 3, Luciana]
Programação aos sábados (sujeita a alteração)
Data/ horário |
Programação e convidados |
29 de agosto |
Documentário: “Sociedade GIG a UBERIZAÇÃO do Trabalho” (Brasil 2019. De Carlos Juliano Barros, Cauê Angeli & Maurício Monteiro Filho. O trabalho mediado por aplicativos e plataformas digitais cresce no mundo todo. Mas o avanço da chamada 'Gig Economy', fenômeno também conhecido no Brasil por 'uberização', vem despertando debates sobre a precarização e a intensificação do trabalho numa sociedade cada dia mais conectada) http://ecofalante.org.br/filme/gig-a-uberizacao-do-trabalho. Texto: “Uberismo e gamificação: transformações do mundo do trabalho reveladas na greve dos entregadores “ (Entrevista Ana Claudia Moreira Cardoso - professora convidada no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF) http://www.ihu.unisinos.br/601125-uberismo-e-gamificacao-transformacoes-do-mundo-do-trabalho-reveladas-na-greve-dos-entregadores-entrevista-especial-com-ana-claudia-moreira-cardoso. |
26 de setembro |
Vídeo com entrevista: Ailton Krenak ao Le Monde Diplomatique: Le Monde Diplomatique [Série Vozes da Floresta: Entrevista com Ailton Krenak, 60’]: . Debate com a participação dos professores da disciplina. |
24 de outubro |
Documentário: "Ken Saro-wiwa, presente!" (Em novembro de 1995, o escritor nigeriano Ken Saro-Wiwa foi julgado injustamente e executado por liderar um movimento de resistência pacífica contra o genocídio do povo Ogoni na região do Delta do Níger, na Nigéria. Sua luta e militância contra a exploração de petróleo na região foi documentada pela pesquisadora brasileira Elisa Dassoler, documentarista e artista visual independente. Elisa é graduada em Geografia (UFSC), mestra e doutora em Artes Visuais (UDESC). Convidado: Gavin Adams (http://gavadams.wix.com/gavdms, lattes.cnpq.br/9957052943689172). |
28 de novembro |
A definir : Conversa com Beto Novaes e sua filmografia (Ecofalante) ou Entrevista de Bruno Latour para o Museu do Amanhã. 2020. ou Debate Economia, Bioeconomia da Amazônia, crise (Abramovay), o novo normal diferenças entre os países (o novo normal em países como Brasil) |
Ementa das vídeo-aulas
Vídeo-aula 1 (aula gravada por Carla Morsello)
Título: Covid-19 e o surgimento de doenças emergentes
Ementa: A recente pandemia de Covid-19 tem lançado luz sobre um argumento repetido há mais de uma década por cientistas. As chances de despontarem doenças emergentes e reemergentes são cada dia maiores, especialmente em locais do mundo que reúnem características capazes de facilitar o contágio. É o caso de localidades da Ásia, mas também das florestas tropicais com alta biodiversidade, como é o caso da Amazônia. Em um mundo com alta densidade populacional e globalizado, a probabilidade de que essas doenças se tornem pandêmicas é alta, dada a frequência de contatos e ampla circulação de pessoas entre localidades e países. Para entender melhor esse processo, faremos nesta vídeo-aula uma viagem da China ao estado de São Paulo, passando pela Amazônia. Ao longo do caminho, veremos quais hipóteses explicam o início da pandemia de Covid-19, explorando porque eventos similares já eram previstos e devem se tornar rotineiros. Por fim, analisaremos evidências que sugerem que a Amazônia pode se tornar um epicentro de novas epidemias, caso as mudanças atuais no uso da terra e taxas de desmatamento sejam mantidas.
Referências
ACOSTA, A. L. et al., Interfaces à transmissão e spillover do coronavírus entre florestas e cidades. Estudos Avançados, v. 34, n. 99, p. 191-207, 2020.
ELLWANGER, J. H.; CHIES, J. A. B. Conexões entre desequilíbrios ambientais e o surgimento de doenças infecciosas na Amazônia. Jornal da Universidade (UFRGS), 2020. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/jornal/conexoes-entre-desequilibrios-ambientais-e-o-surgimento-de-doencas-infecciosas-na-amazonia/>. Acesso em 10 ago. 2020.
ELLWANGER, J. H. et al. Beyond diversity loss and climate change: Impacts of Amazon deforestation on infectious diseases and public health. An Acad Bras Cienc, v. 92, n. 1, 2020.
PEDROSO, E. R. P.; ROCHA, M. O. C. Infecções emergentes e reemergentes. Rev Med Minas Gerais, v. 19, n. 2, p. 140-150, 2009.
Vídeo-aula 2 (aula gravada por André Simões)
Título: Energia, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável: Interrelações no contexto da pandemia de Covid-19
Ementa: Tal como em períodos subsequentes à “gripe espanhola” (1918), à Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918) e à Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945), não é improvável que depois de “resolvida” a pandemia de COVID-19 (no contexto de eventual descoberta de vacinas eficazes) o consumo global de energia primária (em especial, os combustíveis fósseis) se expanda sobremaneira. Se isto vier a se confirmar, os prognósticos mais pessimistas no que se refere ao enfrentamento das mudanças climáticas (e de seu mais proeminente fenômeno originário, qual seja, o aquecimento global) podem vir a se confirmar, o que causaria aumento na temperatura média da superfície terrestre sensivelmente acima de 2 oC ao final do corrente século XXI (em 2100, no caso). Assim, os objetivos do vigente Acordo de Paris (COP 21, 2015) não lograriam êxito. Consequentemente, há a clara perspectiva, neste hipotético contexto, de que não se atinja a estabilização, em níveis seguros para a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera terrestre (por “seguros”, compreenda-se como níveis de concentração de tais gases que não induzam a eventos climáticos extremos, por exemplo). Por outro lado, não é totalmente improvável que a humanidade aprenda algo em prol da sustentabilidade não retórica com a experiência paradigmática decorrente da pandemia. Nesta segunda macro hipótese, o consumismo poderia ser bastante reduzido, assim como o correlato consumo de carvão mineral, petróleo (e seus derivados) e gás natural – o que, em princípio, induzia a êxitos sucessivos em prol da mitigação das mudanças climáticas. É sob a égide de tais considerações que de delineia o conteúdo da Vídeo AULA “Energia, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável: Interrelações no contexto da pandemia de Covid-19”, cujo objetivo último é ampliar a compreensão dos alunos (e suas capacidades argumentativas) a respeito destes possíveis caminhos de limiares tênues sob o aspecto da manutenção da vida na Terra no contexto da atual pujança e diversidade. Para tanto, os tópicos a serem abordados são os seguintes: (1) A Revolução Industrial e o Aquecimento Global; (2) Ciência, pseudo ciência e negacionismo climático; (3) Capitalismo e impactos das mudanças climáticas; (4) A política climática do governo Bolsonaro; (5) Estratégias para mitigação das mudanças climáticas; (6) Automóveis tradicionais versus automóveis elétrico e a questão do Cobalto; (7) Mudanças climáticas e colapso socioambiental; (8) Há mesmo uma transição energética em curso?; (9) Pandemia de SARS-CoV-2 e mudanças climáticas: Análises para os casos do Brasil e do Mundo; (10) Possíveis consequências das crises climática, econômica e sanitária no contexto de SMC.
Referências
BORUNDA, B. Redução na emissão de carbono durante quarentena não retardará as mudanças climáticas. Caderno Meio Ambiente da National Geographic. Disponível em https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2020/06/reducao-na-emissao-de-carbono-durante-quarentena-nao-retardara-as-mudancas (acessado em 30/07/2020). Junho de 2020.
Gonçalves, V. K.; Vecchia, V. D.; Machavane, L. A.; Fernandes, C. S.; Führ, R.; Marina Godward, M.; Schimitt, T. J. R.. Covid-19 e a emergência climática: conexões e desafios. Le Monde Diplomatique Brasil. Abril, 2020. Disponível em: https://diplomatique.org.br/covid-19-e-a-emergencia-climatica-conexoes-e-desafios/
STEFFEN, W. et al. Planetary boundaries: Guiding human development on a changing planet. Science, v. 347, n. 6223, p. 376, 2015. DOI 10.1126/science.1259855.
Vídeo-aula 3 (aula gravada por Luciana Gomes de Araujo)
Título: Fronteiras planetárias e o uso de recursos naturais comuns no Antropoceno
Ementa: Os conceitos de Antropoceno e fronteiras planetárias serão apresentados para criar uma referência conceitual sobre os problemas socioambientais na contemporaneidade. Os nove componentes que definem os limites biofísicos da Terra serão descritos e exemplificados. As revoluções tecnológicas do pós-segunda guerra e seus impactos socioambientais serão discutidos e relacionados com o conceito de recursos naturais comuns. Serão explorados exemplos de ecossistemas de florestas tropicais, marinhos e polares. Esses exemplos buscarão: (i) ir da análise do nível global ao local, (ii) trazer estudos do Brasil e; (iii) estabelecer relações com o a pandemia do COVID-19.
Referências
Artaxo, P. 2014. Uma nova era geológica em nosso planeta: o Antropoceno? Revista USP, 103: 13-24.
Brum, E. 2020. O vírus somos nós (ou uma parte de nós). Publicado no El País em 25 de março de 2020.
Futemma, C. et al. 2020. A Pandemia da Covid-19 e os Pequenos Produtores Rurais: Superar ou Sucumbir? Scielo Preprint / Version 2. DOI: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.967.
Zolnerkevic, I. 2016. A Era Humana. Revista PESQUISA FAPESP, 243: 52-55.
Vídeo-aula 4 (aula gravada por Marcos B. de Carvalho)
Título: Do estado nacional ao plurinacional: percurso, crise socioambiental e alternativa decolonial à economia-política
Ementa:
Serão abordados:
- A invenção do Estado nacional como braço político do sistema mundo;
- Geopolítica e economia-política: correlações e interdependência;
- Cidadania, gerações de direitos e aprimoramento do Estado Nacional Moderno;
- Produção e convergência de crises na ordem internacional;
- Socioambientalismo, ecologismo dos pobres, decrescimento, buen vivir, ambientalismos e alternativas à ordem dos estados nacionais;
- Geografia política e pandemia (esta e as próximas...)
- O estado plurinacional, o contrato natural e os direitos da natureza
Referências
ACOSTA, Alberto. Los grandes câmbios requieren de esfuerzos audaces. In: ACOSTA, Alberto y MARTÍNEZ, Esperanza (org.). Derechos de la Naturaleza. El futuro es ahora. Quito: Abya Yala,, 2009.
CARVALHO, M. B. O Que é Natureza. São Paulo: Brasiliense, (3ª ed.) 2013.
CARVALHO, Marcos B. O renascimento da ecopolítica na América Latina. Memórias do XVII Ecuentro de geógrafos de América Latina , Quito, Equador, 2019.
CARVALHO, M. B. Política: significados restritos, ampliados e exemplos latino americanos. Crítica Urbana, Nº 3, Noviembre, 2018, p. 9-14.úmero
MACAS, L. Construyendo desde la historia: Resistencia del movimento indígena em el Ecuador. Boletín ICCI-ARY Rimay, Instituto Científico de Culturas Indígenas Año. 13, No. 152, Noviembre 2011 [en línea] http://icci.nativeweb.org/boletin/152/macas.html
PACARI, N. “Naturaleza y territorio desde la mirada de los pueblos indígenas”. In: ACOSTA, A. y MARTÍNEZ, E. (org.) Derechos de la Naturaleza. El futuro es ahora. Quito: Abya Yala,, 2009.
PORTO-GONÇALVES, C. W. A Ecologia Política Na América Latina: Reapropriação Social Da Natureza E Reinvenção Dos Territórios. In: INTERthesis, Florianópolis, v.9, n.1, p.16-50, Jan./Jul. 2012.
Vídeo-aula 5 (aula gravada por Ana Paula Fracalanza)
Título: Saneamento básico e acesso à água: injustiça hídrica e a água como mercadoria
Ementa:
- O que é saneamento básico (uma forma de conceituar);
- Alguns indicadores de água e esgotamento sanitário em municípios do Brasil (desigualdades de acesso);
- Perdas de faturamento e uso das águas;
- Desigualdades socioambientais e conceito de injustiça ambiental e injustiça hídrica;
- Mudanças na lei do saneamento e privatização da prestação dos serviços de água e esgotamento sanitário;
- Casos internacionais: o que eles nos indicam?
- Mercantilização da água.
Referências
TRAVASSOS, L.; FERNANDES, B.S. Coronavírus e o território: disseminação regional e desigualdades. In: JACOBI, P.R.; TRAVASSOS, L.; SANTANA-CHAVES, I.M.; ANJOS, L.A. (Eds.); Dossiê Covid-19. Diálogos Socioambientais na Macrometrópole. Vol. Especial No 5, maio 2020. p. 10-12. Disponível em http://pesquisa.ufabc.edu.br/macroamb/wp-content/uploads/2020/05/Di%C3%A1logos-Socioambientais_COVID-19-5.pdf.
Trindade, L.L.; Scheibe, L.F. Gestão das Águas: limitações e contribuições na atuação dos Comitês de Bacias Hidrográficas Brasileiros. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v.22, 2019. 20 p. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-753X2019000100310&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
Vídeo-aula 6 (aula gravada por Sylmara Dias)
Título: Consumo e resíduos: práticas cotidianas no contexto da pandemia de covid-19
Ementa: O aumento do consumo e da geração de resíduos sólidos tem sido apontado como causa de graves problemas sociais e ambientais no mundo contemporâneo. É necessário, portanto, um aprofundamento na compreensão dos processos sociais relacionados aos mesmos, evitando análises simplistas e normativas. Escolhas de consumo envolvem convenções de normalidade e estão relacionadas a práticas cotidianas de reprodução social. Resíduos resultam de processos e originam, ou podem originar, novos processos. Não cabe, portanto, em especial no âmbito acadêmico, fragmentar o pensamento, isolando o “consumo” e o “lixo” em instantâneos desconectados da cultura e da vida social. Neste cenário, a esfera doméstica, em especial frente ao histórico internacional, torna-se central, o que exige uma compreensão mais cuidadosa sobre as práticas cotidianas de abastecimento, usufruto de bens e geração de resíduos sólidos urbanos. Da perspectiva das políticas públicas, o contexto do capitalismo é fundamental, em se tratando de processos de disputa de ideias e interesses. É relevante, ainda, analisar as condições que contribuem para a ruptura de conceitos e paradigmas, abrindo, assim, caminho para analisar propostas de inovação de processos, produtos e práticas, criadas pelo Estado, por cidadãos, por movimentos sociais e pelos mercados (alternativos e mainstream), ambientalizando a vida cotidiana. O tema da aula “Consumo e resíduos: Consumo e resíduos: práticas cotidianas no contexto da pandemia de covid-19” convida a reflexões sobre:
• a relação entre consumo e meio ambiente e os processos de ambientalização do consumo;
• os impactos sociais, econômicos, políticos, culturais, legais e ambientais do consumo e da geração de resíduos;
• se (e como) as propostas de redução, reaproveitamento e reciclagem de lixo e de consumo sustentável são incorporadas nas práticas rotineiras da vida cotidiana;
• os limites da relação entre consumo, cidadania e participação política; e
• a inclusão social dos catadores, condições de trabalho e ação política.
• possíveis consequências das crises socioambientais, econômica e sanitária no contexto de SMC.
Referências
BESEN, G. R.; Gutberlet, J. Os catadores de materiais recicláveis e a COVID-19. Diálogos Socioambientais na Macrometropole.Dossiê Covid 19. EDIÇÃO Vol. Especial, n.º 05 Maio / 2020. P. 26-27. Disponível em: http://pesquisa.ufabc.edu.br/macroamb/wp-content/uploads/2020/05/Di%C3%A1logos-Socioambientais_COVID-19-5.pdf
GONÇALVES_DIAS, S.L.F. Consumo & resíduos: duas faces da mesma moeda. GV Executivo. FGV- EAESP, São Paulo, v. 14, p. 38-41, 2015. Disponível em: https://rae.fgv.br/gv-executivo/vol14-num1-2015/consumo-residuos-duas-faces-mesma-moeda
MORIN, Edgar. Entrevista feita por Simon Blin no Jornal francês Libération em 27 de março de 2020. Título original: “Ressentir plus que jamais la communauté de destins de toute l’humanité” Título em português: Sentir mais do que nunca a comunidade de destino de toda a humanidade. Tradução livre feita por: Samuel Lopes Pinheiro. Disponível em: http://agbcampinas.com.br/site/2020/entrevista-edgar-morin-sentir-mais-do-que-nunca-a-comunidade-de-destino-de-toda-a-humanidade/
VASCONCELOS, Yuri. O planeta plástico. Revista Pesquisa Fapesp. 14 ago 2019. Disponível em https://revistapesquisa.fapesp.br/planeta-plastico/
Vídeo-aula 7 (aula gravada por Silvia Zanirato)
Título: Desigualdades socioespaciais no enfrentamento da Covid-19: um olhar para as cidades da Macrometrópole Paulista
Ementa: A experiência do distanciamento social decorrente da pandemia de COVID-19 tende a ser particularmente grave para o Brasil, com taxa de decrescimento estimada em -6,5% para 2020. Os efeitos serão mais expressivos em locais que já têm dificuldades em impulsionar o desenvolvimento, como é o caso de pequenas cidades. As dificuldades enfrentadas por essas localidades levarão ao aprofundamento das assimetrias já existentes entre elas e os municípios de médio e grande porte.
Para compreender esses efeitos a aula se volta para a Macrometrópole Paulista (MMP) e dentro dela para os pequenos municípios da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, aglomeração urbana mais frágil em termos econômicos-sociais e sanitários de toda a MMP.
Referências
CASTRO, H. R. de e SANTOS JUNIOR, W. R. dos. A expansão da macrometrópole e a criação de novas RMs: um novo rumo para a metropolização institucional no estado de São Paulo? Cadernos Metrópoles, v.19, n.40, 703-720, 2017. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-99962017000300703&lng=en&nrm=iso
FERNANDES, Nuno. Economic Effects of Coronavirus Outbreak (COVID-19) on the World Economy (March 22, 2020). Disponível em SSRN: https://ssrn.com/abstract=3557504 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3557504
ZANIRATO, Silvia H; MISATO, Marcelo T. e OLIVEIRA, Filipe V. Decorrências da atual crise sanitária em pequenos municípios da MMP. Diálogos socioambientais na Macrometrópole: Dossiê Covid-19. Vol. 5. Maio 2020. Disponível em https://pesquisa.ufabc.edu.br/macroamb/wp-content/uploads/2020/05/Di%C3%A1logos-Socioambientais_COVID-19-5.pdf
Vídeo-aula 8 (aula gravada por Cristina Adams)
Título: Pós-pandemia: para onde queremos ir?
Ementa: A pandemia da covid-19 pode ser considerada um impacto sistêmico que veio se somar às crises financeiras recorrentes, à crise ambiental global, e ao aumento das desigualdades na distribuição da riqueza dos países. Mas, ao invés de nos rendermos aos fatos e entrarmos em pânico, podemos interpretar a pandemia como uma transição crítica do sistema complexo global e contribuir para que a nova fase seja estabelecida sobre outras bases. Sob esta perspectiva, muitos atores globais vêm refletindo criticamente sobre o paradigma econômico do século XX, e propondo mudanças necessárias para que o um sistema econômico nos leve a uma vida “sustentável, regenerativa e distributiva”, atendendo às necessidades de todos e à saúde do planeta. Entre eles, ganham força propostas de economistas como Kate Raworth (a Economia Donut) ou o novo new deal verde (ONU-Ambiente), ou ainda através de iniciativas de organizações internacionais (como o plano de recuperação da União Europeia), ou de lideranças como o Papa Francisco (a Economia de Francisco). Sem a menor perspectiva de apresentar soluções para o chamado pós-capitalismo, esta aula tem o objetivo de:
• Problematizar o crescimento econômico como o único objetivo da economia
• Discutir sobre a função da economia na sociedade
• Refletir sobre as bases sobre as quais vem sendo pensada a construção do século XXI.
Referências
Texto base:
Raworth, K. 2017. Quem quer ser economista? In: Economia Donut. Uma Alternativa ao Crescimento a qualquer Custo. Rio de Janeiro: Zahar Editora. pp. 9-39.
Leituras complementares:
Ladislaw Dowbor. Paradigmas para uma Economia de Francisco (1) (2) e (3). Outras Palavras (https://outraspalavras.net/desigualdades-mundo/paradigmas-para-uma-economia-de-francisco-1/ ; https://outraspalavras.net/desigualdades-mundo/paradigmas-para-uma-economia-de-francisco-2/ ; https://outraspalavras.net/desigualdades-mundo/paradigmas-para-uma-economia-de-francisco-3/).
Ladislaw Dowbor. Economia da rosquinha: uma proposta para o século 21. Outras Palavras (https://outraspalavras.net/alemdamercadoria/economia-da-rosquinha-uma-proposta-para-o-seculo-21/).
Veiga, J. E. 2019. O que pode ser um Green New Deal? Página 22 (https://pagina22.com.br/2009/05/02/o-que-pode-ser-um-green-new-deal/).
Vídeos de apoio:
A “receita” de Ladislau Dowbor contra a crise. Entrevista com Ladislaw Dowbor. Outras palavras (https://outraspalavras.net/videos/video-dowbor-vislumbra-o-pos-pandemia/).
Webinar: Caminhos possíveis para uma retomada verde, com Marina Silva, Nilce Pontes e Ricardo Abramovay (https://www.youtube.com/watch?v=BZMbv1vawog).
Economia de Francisco – Le Monde Diplomatique na TVT (https://www.youtube.com/watch?v=4rwAKiJBjJ4).
Why it's time for 'Doughnut Economics'. Kate Raworth - TED x Athens (https://www.youtube.com/watch?v=1BHOflzxPjI).
Ecoeco. 2020. COVID-19, Meio Ambiente e Sociedade: entrevista com Ricardo Abramovay (USP) (http://ecoeco.org.br/2020/04/20/covid-19-meio-ambiente-e-a-sociedade-entrevista-com-ricardo-abramovay-usp/).