Navegar usando este índice

Especial | A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Todos

P

DJ

Panóptico

por Daniela Jaramillo Barbosa - quinta-feira, 7 nov. 2013, 13:10
 

“O Panóptico de Bentham é a figura arquitetural dessa composição. O princípio é conhecido: na periferia uma construção em anel; no centro, uma torre; esta é vazada de largas janelas que se abrem sobre a face interna do anel; a construção periférica é dividida em celas, cada uma atravessando toda a espessura da construção; elas têm duas janelas, uma para o interior, correspondendo às janelas da torre; outra, que dá para o exterior, permite que a luz atravesse a cela de lado a lado. Basta então colocar um vigia na torre central, e em cada cela trancar um louco, um doente, um condenado, um operário ou um escolar.

[...]

Cada um, em seu lugar, está bem trancado em sua cela de onde é visto de frente pelo vigia; mas os muros laterais impedem que entre em contato com seus companheiros. É visto, mas não vê; objeto de uma informação, nunca sujeito numa comunicação. A disposição de seu quarto, em frente da torre central, lhe impõe uma visibilidade axial; mas as divisões do anel, essas celas bem separadas, implicam uma invisibilidade lateral. E esta é a garantia da ordem. Se os detentos são condenados não há perigo de complô, de tentativa de evasão coletiva, projeto de novos crimes para o futuro, más influências recíprocas. (...) A multidão, massa compacta, local de múltiplas trocas, individualidades que se fundem, efeito coletivo, é abolida em proveito de uma coleção de individualidades separadas.” (pág. 224)

FOUCAULT, Michel. “Vigiar e punir: nascimento da prisão”; Terceira parte: Disciplina; tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987. 288p.

 

 

AF

Peer-to-peer

por Alberica Ferraris - segunda-feira, 2 dez. 2013, 09:28
 

E' uma arquitetura de redes de computadores onde cada um dos pontos ou nós da rede funciona tanto como cliente quanto como servidor, permitindo compartilhamentos de serviços e dados sem a necessidade de um servidor central. As redes P2P podem ser configuradas em casa, em Empresas e ainda na Internet. Todos os pontos da rede devem usar programas compatíveis para ligar-se um ao outro. Uma rede peer-to-peer pode ser usada para compartilhar músicas, vídeos, imagens, dados, enfim qualquer coisa com formato digital.

 

TS

Peering

por Tatiana Sayuri Monma - domingo, 3 nov. 2013, 14:42
 

“O termo ‘peering’ foi criado pelo professor de Yale Yochai Benkler. "Ao longo do livro, usamos peering e colaboração em massa de forma intercambiável” (Don Tapscott & Anthony D. Williams). Trata-se de um novo modelo de organização horizontal onde a colaboração ocorre de forma aberta, em que pessoas ou empresas participam e se unem para o desenvolvimento e crescimento de seus respectivos ramos e áreas de interesse.

 

DJ

Poder disciplinar

por Daniela Jaramillo Barbosa - quinta-feira, 7 nov. 2013, 13:09
 

“Tradicionalmente, o poder é o que se vê, se mostra, se manifesta e, de maneira paradoxal, encontra o princípio de sua força no movimento com o qual a exibe. Aqueles sobre o qual ele é exercido podem ficar esquecidos; só recebem luz daquela parte do poder que lhes é concedida, ou do reflexo que mostram um instante. O poder disciplinar, ao contrário, se exerce tornando-se invisível: em compensação impõe aos que submete um princípio de visibilidade obrigatória. Na disciplina, são os súditos que têm que ser vistos.” (Foucault, pág. 211)

FOUCAULT, Michel. “Vigiar e punir: nascimento da prisão”; Terceira parte: Disciplina; tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987. 288p.

 

TF

Pós-humano

por Tamires Fantoni Paezani - domingo, 1 dez. 2013, 20:25
 

Segundo Katherine Hayles, é um ponto de vista caracterizado pelas seguintes suposições: primeiro, a visão pós-humana prioriza o padrão informacional sobre o material, de modo que a encarnação num substrato biológico é vista como um acidente histórico, e não uma inevitabilidade da vida. Além disto, a visão pós-humana considera a consciência um epifenômeno, um arrivista evolucionário tentando afirmar que é o espetáculo inteiro quando na verdade é apenas uma atividade secundária. Terceiro, o corpo é visto como a prótese original que todos aprendemos a manipular, de modo que estender ou substituir partes do corpo por outras próteses é apenas o caminho natural da evolução. Quarto, e mais importante, para esta visão, não há demarcações definidas entre existência corporal e simulação computacional, de modo que a interação homem-máquina ocorre suavemente, sem emendas. 

Fonte: HAYLES, Katherine. How We Became Post Human. Chicago: University of Chicago Press, 1999.

 

PG

Processo de “ebulição"

por Pamella Gabriela de Melo - terça-feira, 19 nov. 2013, 13:33
 

O processo de "ebulição, termo criado por Jue (2010) é um modo de mostrar como ocorre o surgimento e implementação das mídias digitais dentro de uma organização, ou seja, “[...] a abordagem de “ebulição” ou “de baixo para cima”, que é o meio mais comum pelo qual as mídias sociais assumem o controle nas grandes organizações. Essa abordagem envolve três fases: pioneirismo, experimentação e propulsão. Durante essa evolução natural, alguns desbravadores começam a experimentar, comentários espalham-se, surge a curiosidade e mais pessoas começam a explorar oportunidades dentro de pequenos subgrupos.”  (JUE et al, 2010, pg. 146) 

O conceito busca mostrar como, normalmente, a curiosidade das pessoas, dos funcionários é o fator responsável pela adoção dessas ferramentas. E que assim, as organizações acabam seguindo o fluxo dos acontecimentos do dia a dia da vida das pessoas e levando as mídias sociais para o ambiente de trabalho.