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Quadro Comparativo entre Modernidade Sólida e Modernidade Líquida

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Modernidade líquida, capitalismo cognitivo e educação contemporânea - Karla Saira e Alfredo Veiga-Neto


Quantidade de tempo

“Penso que os hackers valorizam antes de tudo uma relação com o trabalho que não se baseia no dever e sim na paixão intelectual por uma determinada atividade, um entusiasmo que é alimentado pela referência a uma coletividade de iguais e reforçada pela questão da comunicação em rede. São vários os autores que explicam essa ética hacker e que insistem em pensar que o espírito hacker consiste na recusa das idéias de obediência, de sacrifício e de dever que sempre foram associadas à ética individualista, à ética protestante do trabalho. Os hackers substituem essa ética não de uma maneira egoísta, mas, ao contrário, por um novo valor que prega que o trabalho é mais alto quanto maior seja a paixão que esse trabalho desperte. Falamos de paixão, aderência, interesse e continuidade. Essa maneira de pensar o trabalho une, fundamentalmente e de maneira indissociável, o prazer intelectual a força pragmática e ao compromisso social. “

O autor afirma que a cultura hacker constrói a propria realidade para além de uma definição do valor como tempo. Esta, expressa um uma nova forma de viver o tempo. Com isso, a informação e a cultura são imputadas em um bem ou em processo passível de mensuração em quantidade de tempo. 

 

 Fonte: Negri, mimeo