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A Realidade aumentada e sua utilidade para o setor militar

A realidade aumentada contribui para o desenvolvimento de novas formas de visualização cartográfica, o que é útil aos militares a medida que possibilita o fornecimento de informações vitais como a localização de pontos estratégicos.

O uso do 3-D é altamente aplicado na cartografia e de diferentes formas. Dentre as tecnologias  desenvolvidas, o trabalho feito por Bobrich e Otto (2002) consiste na visualização de elementos em realidade aumenta com mapas 2D tradicionais. A tecnologia consiste em uma carta topográfica em 2D que permite a colocação de marcadores virtuais, que podem ser vistos por uma webcam ou óculos HMD – esses projetam a imagem virtual sobre o mapa real.


A Realidade Aumentada na Educação

Como exemplo de integração entre a realidade aumentada, educação e a área da Saúde, um projeto realizado pelo Instituto Politecnico de Leiria, em Portugal, pretende usar a RA no ensino da enfermagem, com a simulaçãoo de casos clínicos práticos, utilizando a sobreposição de elementos virtuais no ambiente real. O suporte do projeto é a plataforma e-fer, que tem como objetivo o tratamento de feridas crônicas.

“Em nível educacional, a tecnologia pode enriquecer o ambiente de aprendizagem, possibilitando a realização de técnicas e procedimentos que facilitem o desenvolvimento e a aquisição de competências na área do diagnostico e tratamento.” (GASPAR, 2012)


A Realidade Aumentada no setor de jogos

“Recentes avanços em realidade virtual e interfaces interativas vêm provocando uma revolução no setor de desenvolvimento de jogos eletrônicos (games), embora algumas tecnologias novas ainda não foram exploradas por essa indústria. É o caso da realidade aumentada (RA), cujas características permitem um novo modelo de interação do jogador com a máquina, bem como uma jogabilidade diferenciada e mais intuitiva.”  (ALMEIDA e ALVES, 2011)

“A tendência para o futuro são os games que dispensam uso de controles e que por meio de câmeras captam os movimentos do jogador e os convertem para o jogo, utilizando-os como modo de interação, fazendo, portanto, uso do conceito de realidade aumentada. Um exemplo dessa tecnologia é o Kinect, da Microsoft. Kinect é considerado uma revolução no setor de games, e além do reconhecimento de imagens possui reconhecimento de sons (PRATA, 2009)” (ALMEIDA e ALVES, 2011)


A Realidade Aumentada no setor móvel

 “Alguns executivos do setor móvel acreditam que a RA tem imenso potencial. Embora as receitas diretas de RA representem apenas algumas dezenas de milhões de dólares no momento, o número deve dobrar a cada ano e atingir os US$ 350 milhões em 2014, de acordo com a ABI Research, da Nova York. O impacto no setor móvel e na indústria da computação como um todo pode ser ainda maior, convencendo os usuários a usar seus aparelhos móveis ainda mais do que já fazem.” (ESTADÃO, 2011)           

A Layar, companhia holandesa que utiliza uma plataforma de RA para unidades móveis (celulares) já é utilizada pela Samsung (celulares Galaxy). “Nos próximos anos, será uma tecnologia que mudará a maneira como consumidores interagem com seus ambientes”, disse Thomas Husson, da Forrester.


Abuso de Si

O indivíduo sempre se está sujeito a uma cobrança para além do ponto, seja pelo sistema, pelo empregador, pelo “cliente” ou, o que é mais comum, por si mesmo. A resposta a essa cobrança chama-se, curiosamente, “dedicação ao trabalho”. Trata-se de uma espécie de prontidão afetiva, de um estado de alerta afetivo permanente em que nos encontramos. O exemplo do telefone celular é muito significativo dessa prestatividade contínua: eterna disponibilidade para cuidar, atender, ser atencioso. Muitas são as situações em que o trabalhador simplesmente não tem condições para sustentar um tal processo de esgarçamento. Como resultado, os índices de depressão, angústia e stress de que são vítimas inúmeros profissionais, sobretudo aqueles ligados à educação, à saúde e à comunicação. Por fim, como avaliar a inteligência coletiva senão como resistência a essa alienação, mas dentro da própria dinâmica de colaboração em rede.

 

Fonte:COSTA, Rogério da. Inteligência coletiva: comunicação, capitalismo cognitivo e micropolítica. In: Revista Famecos, nº 37. Porto Alegre, 2008


Always Conected

A constante utilização de dispositivos móveis faz com que estejamos sempre linkados uns aos outros. Definir o Always Conected como simplesmente somente conectado é uma ação extremamente simplista e que não contempla totalmente o tema.

Não estamos sempre conectados simplesmente por gostar ou por ser a moda atual, estar sempre conectado é atualmente uma exigência social, para fazer parte de um grupo e se identificar com determinados segmentos da sociedade este comportamento é o limiar entre uma resposta positiva ou não. Assim como ir à missa aos domingos, vestir a camisa do seu time em dia de jogo ou entrar em lugares com o pé direito, estar conectado já um costume social, fazendo dos que não possuem este costume, um grupo á parte, que não se identifica com a sociedade atual.

Logo, podemos definir o Always Conected como uma característica social do século XXI e certamente será algo que irá se fortalecer cada vez mais e se enraizar nos costumes sociais futuros.


Always Consuming

Com o constante uso de internet e dispositivos móveis nos transformamos em sociedades sempre conectadas, este comportamento nos permite ter acesso a diversos recursos em qualquer lugar e a qualquer hora. Estes recursos atualmente são utilizados, em sua maioria, como entretenimento e relacionamento social, porém, esconde um potencial comercial enorme.

Já existem diversas vertentes do comercio que buscam facilitar a atuação do consumdor como lojas 24 horas, vending machines e o atual todo poderoso e-commerce, mas a evolução da tecnologia nos permite mais uma nova maneira de consumir, consumir em qualquer lugar. Já observamos o sucesso das vendas online que crescem cerca de 30% a cada ano e, se este modo de comércio já faz sucesso e estamos sempre conectados, porque não espalhar esta forma para fora de nossos lares e laptops?

A rotina metropolitana exige constante movimento e presença em meios digitais e físicos de forma concomitante, esta rotina itinerante faz com que precisemos nos multiplicar para dar conta de nossas tarefas, colocar o comércio e o consumo em todos os locais por onde passamos, ou melhor, coloca-los em nossos bolsos, dentro de cada smartphone, atenderia uma enorme demanda de consumo e de economia de tempo. Esta é uma tendência que certamente presenciaremos daqui três ou quatro anos, não estaremos apenas sempre conectados, mas utilizaremos este tempo conectado para estarmos sempre consumindo.


Apartheid cibertecnológico

As instituições que sustentam a civilização contemporânea são lentas e incapazes de prover as multidões com o direito de acompanhar os deslocamentos contínuos dessa sofisticação. 


Arqueologia do "eu"

A arqueologia do 'eu' é "o mergulho na interioridade subjetiva de cada indivíduo à procura dos restos de experiências alojados na própria memória, sinais que permitam decifrar o significado do presente e do eu. Essa viagem introspectiva pode ser um autêntico mergulho — pois consiste em nadar nas sombrias profundezas da subjetividade para desvendar seus enigmas — ou, apelando para outro campo metafórico igualmente fértil, a proposta equivale a fazer uma escavação a fim de examinar as diversas camadas geológicas que foram se acumulando ao longo da história individual para conformar uma determinada subjetividade"

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Este conceito está intrinsicamente ligado ao conceito do passado, que tem um papel importante na configuração do presente, e da essência do homem moderno.

Para a autora, o fenômeno dos diários pessoais como blogs, fotologs e videologs faz parte da reestruturação das subjetividades contemporâneas. Eles evidenciam a mudança de valores e significado do conceito de interioridade e passado. Ambos são alicerces fundamentais do “eu” que, entretanto, parecem estar se perdendo cada vez mais com a “presentificação” do tempo e com a hipertrofia da memória devido à união impossível da duração e do instante.

Ela também evidencia o surgimento de outras metáforas, agora provenientes do universo informático e do ciberespaço como "deletar", "link", "hipertexto", entre outras. Assim, atualmente, "cada vez mais, a vida passa a ser uma história inspirada nos modelos audiovisuais
que permeiam e recriam constantemente o mundo, enquanto o eu se espelha
nos personagens que desbordam das telas"

 

Autora:

Paula Sibilia

A vida como relato na era do fast-forward e do real time: algumas reflexões sobre o fenômeno dos blogs. Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 35-51, jan./jun. 2005.

 


Arquitetura de Rede

Conjunto de regras lógicas que permitem que os computadores ou máquinas de processamento se comuniquem entre si.
 
Fonte: Redes virais e espectro aberto: descentralização e desconcentração do poder comunicacional - Por Sérgio Amadeu da Silveira


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