“[são] aquelas indústrias que têm sua origem na criatividade, habilidade e talento individuais e que têm um potencial para riqueza e criação de empregos por meio da geração e exploração da propriedade intelectual" (PASQUINELLI, M. - Guerra civil imaterial: protótipos de conflito dentro do capitalismo cognitivo - Lugar Comum n 24-25)
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Reflexão crítica do autor referente ao tema:
"...uma investigação dos processos sociais que se desenvolvem por trás da criatividade,
o poder criativo do desejo coletivo e a natureza política de qualquer produto cognitivo (idéia, marca, mídia, artefato, evento). Pergunta: o quê, ou quem produz o valor? Resposta: a “fábrica social” produz a maior parte do valor (e do confl ito). Depois disto, focalizo o espaço político da competição cognitiva. Não me concentro nas condições de trabalho ou políticas neoliberais dentro da Indústria Criativa, e sim na vida pública dos objetos imateriais. Coloco os produtos cognitivos em um espaço de forças, delineando tais objetos a partir do exterior, ao invés do interior. Esta é uma tentativa de responder a uma outra pergunta: se a produção se torna criativa e cognitiva, coletiva e social, quais são os espaços e as formas de confl ito? Como conclusão, apresento o cenário de uma “guerra civil imaterial”, um espaço semiótico do qual a Indústria Criativa é apenas uma pequena parte."
É um tipo inovador mas nem tanto de indústria que trata de dar um tom comercial a todo o processo criativo-cognitivo social, em seu âmago buscando na maior parte das vezes a obtenção do lucro.