Sistemas podem ser conceituados
como um conjunto de conjunto de elementos, concretos ou abstratos,
intelectualmente organizado. Para exemplificar, pode-se citar que o conjunto
das instituições econômicas, morais, políticas de uma sociedade, as quais a
população está subordinada, constitui um sistema. Enfatizando o ambiente
empresarial, tomando por base as definições acima, tem-se inúmeros
exemplos de estruturas organizacionais, as quais podem ser centralizadas,
descentralizadas, lineares, horizontais, tradicionais, matriciais, dentre
outras. Porém, a escolha da estrutura organizacional por parte de uma empresa
deve levar em consideração suas necessidades, verificando qual delas é mais
adequada e melhor se adapta ao tipo de negócio proposto. Frequentemente,
observa-se que uma estrutura organizacional é verticalizada, isto é, tem-se uma
relação descendente entre as partes, no qual as ordens são passadas dos CEOs
para os demais colaboradores da empresa, havendo pouca ou nenhuma interação
entre as partes. Tal característica vem mudando gradativamente com o passar dos
anos nas empresas, em que sua tomada de decisões está passando a ser mais
integrativa e colaborativa [1].
Sistemas muitas vezes costumam
ser bastante complexos e de difícil compreensão. Além disso, podem ser
classificados em diversos tipos, os quais serão citados a seguir. Sistemas
abertos são aqueles que sofrem interação com o meio que estão inseridos, de
maneira que a interação gere realimentações que podem ser positivas ou
negativas, criando assim novas percepções sobre o mundo e possíveis ajustes
necessários para melhor andamento do sistema. Sistemas fechados, por sua vez,
não sofrem interferência com o meio externo no qual estão inseridos [2]. Assim,
a única alternativa é que as formas de melhoria provenham dela mesma. Caso haja
interação entre as partes dos sistemas, pode-se gerar uma contribuição
sinérgica para o sistema como um todo; caso contrário, verifica-se uma
desordem, entropia [3]. Além de sistemas abertos e fechados, tem-se os
sistemas complexos, os quais consistem em um conjunto de unidades que interagem
entre si e apresentam características coletivas, de maneira que só seja
possível definir a função desempenhada por uma série de unidades interligadas,
mas não o papel de uma unidade no sistema [4].
Referências:
[1] HEFLO - Formas de
organização e trabalho. Disponível em:
<https://pt.slideshare.net/luisal
amas/formas de-organizao-do-trabalho>. Acesso em 9/03/2019.
[2] LUDWIG, V. - Teoria Geral dos Sistemas. Ed.
Vozes;1975.
[3] DONETTA, H. - Thinking in Systems. Ed. Diana Wright;
2008
[4] BIRKHOFF, G. - Dynamical Systems. AMS books, 1927.