"Se as reivindicações de unicidade, autenticidade, particularidade e especialidade são a base da habilidade para capturar rendas de monopólio, então, em qual melhor terreno é possível criar tais reivindicações que não seja no campo de artefatos e práticas culturais historicamente constituídos, e de características ambientais especiais (incluindo, é claro, os ambientes culturais e sociais construídos)? [...] O exemplo mais óbvio é o turismo contemporâneo, mas eu penso que seria um erro deixar o assunto fi car por aqui. Pois o que está em jogo aqui é o poder do capital simbólico coletivo, das marcas de distinção especiais que se agregam a algum lugar, que dão um signifi cativo poder de fogo sobre os fl uxos do capital de modo mais geral." (PASQUINELLI, M.)