Felicidade Interna Bruta (FIB) ou Gross National Happiness (GNH) é um conceito de desenvolvimento social criado em contrapartida ao Produto Interno Bruto (PIB). O termo foi criado pelo rei do Butão, Jigme Singye Wangchuck, em 1972, em resposta a críticas que afirmavam que a economia do seu país crescia miseravelmente. Esta criação assinalou o seu compromisso de construir uma economia adaptada à cultura do país, baseada nos valores espirituais buditas. Assim como diversos outros valores morais, o conceito de Felicidade Interna Bruta é mais facilmente entendido a partir de comparações e exemplos do que definido especificamente.
Enquanto os modelos tradicionais de desenvolvimento têm como objectivo primordial o crescimento económico, o conceito de FIB baseia-se no princípio de que o verdadeiro desenvolvimento de uma sociedade humana surge quando o desenvolvimento espiritual e o desenvolvimento material são simultâneos, assim se complementando e reforçando mutuamente.
O interesse crescente pela Felicidade Interna Bruta é um extraordinário avanço na valorização da diversidade cultural e filosófica na economia (e na política), e muito se deve à internet, onde o debate aberto e o acesso à informação é mais dinâmico. Passamos a nos relacionar de forma diferente com a economia. Para Schwartz, desde o início da revolução tecnológica contemporânea tornou-se evidente que, mais que acesso a informação (ou bases de dados de informação), a questão estratégica é converter informação em conhecimento, por meio de transações em redes vivas e criativas, sustentáveis e, portanto, “coopetitivas” (competição + cooperação).” Assim, diante da valorização de atributos intangíveis, passa-se a buscar métricas condizentes com nossos novos valores em consonância com o conceito da "FIB".