Nome:
Turma:
Relato:
Anexos:
Nome do autor:
Sobrenome do autor:


Nome:

Luis e Guilherme

Turma:

1N e 1P

Relato:

            Nossa décima ida ao Andronico foi um pouco diferente das nossas visitas anteriores, já que era véspera de conselho de classe então a maioria dos alunos já tinham ideia das suas notas, então pouquíssimos alunos foram para escola. Apesar desse enorme desfalque na quantidade de alunos nas duas turmas que costumamos aplicar os experimentos, alguns alunos estavam presentes e foram para o laboratório por iniciativa própria, sem que o professor Rafael tivesse quer ir busca-los, fato que me deixa feliz visto que alguns alunos de fato gostam das atividades e as realizam por puro prazer já que não havia forma alguma daquilo ser levado em consideração para algum tipo de avaliação. Porém o relato que segue pode parecer um pouco maquiado já que a redução a turma era bem mais fácil ter controle sobre as situações de indisciplina ou desinteresse.

            Pois bem, o roteiro a ser trabalhado dessa vez tinha como tema introdução às forças de atrito e seguiu a linha dos nossos roteiros anteriores realizados no segundo semestre, com um comprimento já bem definido de três questões. A primeira tarefa continha uma introdução ao tema buscando o conhecimento prévio do aluno (seja ele via aulas expositivas ministradas pelo Rafael, seja esse conhecimento trazido de situações do cotidiano dos alunos) para que eles colocassem em palavras o que entendiam por atrito, vale notar que a questão continha algumas sugestões de como montar a discussão, sugestões como "o atrito é uma força?" ou "onde você ouviu a palavra atrito antes das aulas de física". A segunda questão tentava ligar essas noções já incorporadas pelos alunos aos conceitos de física que eles haviam aprendido, no caso essa questão se limitava a pedir uma relação de características físicas que estavam relacionadas a força de atrito, novamente havia uma dica sobre o que nós queríamos dizer com "características físicas" por meio de um lembrete que força é igual massa vezes aceleração. E a terceira já procurava relacionar a conservação de energia mecânica num plano inclinado com um pedaço de fita dupla face colada numa porção do plano na qual a bolinha deslizaria perdendo energia cinética no trecho com a fita, relacionando assim trabalho com uma força de atrito que surgiria nessa área pegajosa.


            Apesar de a primeira turma ter se reunido inicialmente em um grupo um pouco maior que o que costumamos tratar nas bancadas em dias normais, o professor Rafael exigiu que eles se dividissem em dois. De modo geral essa primeira sala não teve nenhum momento que chamasse a minha atenção ou a do Guilherme. Talvez a única coisa que me chamou atenção foi a hora em que pedimos para os alunos descreverem a diferença entre as superfícies de uma lixa d’agua e a da mesa, quais palavras eles usam para descrever, no caso todos usaram as palavras áspero e liso, até então tudo dentro do normal, porem ao perguntar sobre onde eles já haviam visto uma lixa quase todos responderam no skate. Essa foi uma oportunidade perfeita para falar sobre as forças de atrito envolvidas no andar de skate, especialmente com relação à “remada”, quando o skatista empurra o chão para adquirir velocidade, esse talvez seja um exemplo bem mais evidente do que o simples ato de andar que é costumeiramente dado como exemplo no ensino médio.

           Usando esse mesmo exemplo do skate na segunda turma fez com que roteiro seguisse com mais momento, o que foi vital até certo ponto visto que nessa turma houve um diferencial. Por algum motivo a maioria dos alunos que estavam presentes eram os que são considerados “maus alunos” (pelo menos do ponto de vista tradicional de se enxergar um mau aluno, o indisciplinado que não tem interesse pela matéria e não obtém sucesso nas avaliações), mas mesmo assim o roteiro seguiu muito bem com eles, claro que eu tomei algumas medidas para “entrar em sintonia” com o grupo que até então havia de certa forma ignorado já que não conseguia nem começar uma forma de dialogo com eles. Medidas como usar uma linguagem mais escrachada, até com alguns palavrões mas sempre mantendo autenticidade, ou seja, aquela seria a linguagem mais próxima da que eu usava quando tinha a idade deles logo não estava sendo de forma algum falso ou fazendo algum tipo de encenação. Enfim, apesar de não ter exigido qualquer tipo de trabalho escrito considero que a nossa discussão envolveu a maioria dos conceitos a respeito de atrito, algo notável nesse grupo é que a participação era bem mais homogênea que na dos grupos dos constituídos de “bons alunos”, todos eles falavam o que achavam sobre o tema e não pareciam ter “medo de errar”. A única coisa que posso afirmar com total certeza é que essa foi a minha experiência mais divertida desde que comecei a estagiar no Andronico.

            Enfim, apesar de não ter tido oportunidade de fazer aquela análise das diferentes formas de atuação nas bancadas que havia comentado no relato anterior, essa foi uma ida bem produtiva ao colégio, e de certa forma até confortante, mesmo levando em conta que aquela era situação atípica devido ao número reduzido de alunos em sala, escutar daqueles “maus alunos” que a aula foi “bem da hora” ou “essa aula, ai sim” foi extremamente recompensador.

Anexos: Documento Word relato 10.doc

Nome:

Vera Carneiro Braga de Oliveira

Turma:

1a.série F

Relato:

O desenvolvimento do 8o. experimento: Identificando Forças de Atrito

com a turma selecionada 1a. série do EM turma F, não foi no

anteriores. Estamos fechando o bimestre e os alunos estavam mais

interessados em saber a sua média do que realizar o experimento.

Foi díficil convencê-los mas consegui alegando que já estavámos

comecando o 4o. bimestre! A turma estava com os 42 alunos.

Depois disso, fomos ao laboratório, formamos grupos de 10 pessoas,

pois levamos quatro kits. Leram o roteiro cuidadosamente e pegaram

os kits.

Após vistar os cadernos com a pesquisa Atrito - conceito, tipos e

aplicações, andei pelos grupos tirando eventuais dúvidas que

surgiram.

No desenho solicitado, o estudo de grandeza vetorial foi interessante

a sua profundidade, diferenças entre massa e atrito trouxeram

dúvidas que deverão ser vistas após o Conselho de Classe e Série e,

superfície de atrito, já vistos em outro experimento, reforçou o

conhecimento.

A questão sobre medição do ângulo - inclinação, superfície e número

de bolinhas ficou confuso,  responderam duas a duas e não as três

num só contexto. Se possível, gostaria que deixassem os kits na

escola para que após o Conselho eu pudesse retornar ao

experimento e esclarecer melhor e fazer demonstração deste

experimento para as outras turmas.

Anexos: Documento Word Exp. 9_Identificando_Forca_de_Atrito.doc

Nome:

Alberto e Lucas

Turma:

1°B e 1°C

Relato:

Nesta visita praticamente tudo saiu como o planejado e ficamos muito satisfeitos de ter “acertado a mão”. Com o passar das aulas, neste final de semestre já temos a confiança e credibilidade necessárias para se fazer um trabalho além das expectativas. Não só isso, com uma evolução evidente no entendimento do funcionamento das turmas, isto é, uma resposta satisfatória para: “como eles preferem trabalhar? qual a cultura? o que eles esperam de nós? o que não gostam de fazer?” propicia em muito um aprendizado agradável para ambos os lados.

No primeiro momento da aula as turmas se mostraram muito interessadas na proposta que levamos (experiência sobre pressão com várias demonstrações como pode ser visto na proposta e respectivo roteiro) e também muito curiosos, contribuindo para o desenrolar sadio da aula. Com bastante interações e discussão com os alunos (algo nitidamente freiriano) demos sequência demonstrando os experimentos e explicando os fenômenos envolvidos, com algo toque de humor e bom senso direcionamos eles para o conhecimento que gostaríamos trabalhar com eles.

A única falha que se pode dizer foi bem pontual e na realidade não passou de um descuido. Demos caixas de fósforos com alguns dentro (menos da metade) e alguns grupos acabaram se excedendo na brincadeira do fogo, mesmo assim conseguimos contornar a situação conversando numa boa.

Avaliativamente falando acreditamos ter alcançado o sucesso, isto é, pela correção dos roteiros notou-se a absorção das ideias fundamentais que gostaríamos de transmitir, e como evolução notamos uma escrita mais desinibida (antigamente tinha muito mais dificuldade para dissertar sobre algum conceito físico por exemplo).

Anexos: Documento do Word 2007 Relato 10.docx

Nome:

Daniel Rutkowski Soler

Turma:

PRÁTICAS: DIURNO

ANDRONICO: 3º ANO

Relato:
Nesta 8ª aula (07/out/2013), trabalhamos com uma turma de uma turma de 3º ano no primeiro horário da manhã (das 7h às 7h50). Costumeramente, por ser a primeira aula de 2ª feira, tivemos atrasos por parte da adminsitração da escola, no que se refere ao fornecimento das chaves do laboratório e do início da aula. Perdemos cerca de 15 minutos de aula por conta desse atraso. Eu, Ione e Fernando aplicamos a atividade, sob supervisão da professora Danila.
 
Foi a primeira aula do 4º bimestre para essa turma.
 
Seguindo o planejamento, inicialmente comentamos com os alunos ser esta a primeira de uma série de aulas, ao longo do último bimetre, na qual eles seriam introduzidos a um ramo da Física chamada de Física Moderna, a Física desenvolvida ao longo do século XX. Afirmamos que o tema seria a Física das Radiações. Questionamos os alunos sobre do que trata tal tema, e alguns alunos se manifestaram, destacando-se a opinião de um aluno de que ondas de rádio são radiação. Fizemos mais alguns comentários sobre o que é radiação (ondas eletromagnéticas), e que esse é um tema ligado ao que foi desenvolvido nos bimestres seguintes (eletromagnetismo). Gostaríamos de ter nos extendido mais nesta primeira parte, mas devido ao atraso inicial da aula, optamos por dar sequência ao planejamento inicial da aula.
 
Na sequência, pedimos aos alunos que preechessem o questionário, que não tinha função avaliativa, mas sim diagnosticativa sobre o conhecimento dos alunos a respeito do tema Física das Radiações. O preenchimento de todos os alunos levou entre 10 e 15 minutos.
 
Com o fim do preenchimento do questionário, informamos aos alunos sobre o tema do experimento da aula, que seria a análise da cores da chama de uma vela. Distribuímos as velas e suas respectivas bases, os roteiros da atividade, deixamos lápis de cor à disposição dos alunos no centro do laboratório, e acendemos as velas dos grupos que não possuíam isqueiros. Um dos grupos quebrou a montagem da vela sobre a base mais de uma vez, de maneira que foi necessário consertar a montagem para que a vela ficasse na vertical sem riscos de a vela cair e causar algum tipo de dano.
 
Os alunos infelizmente tenderam a se concentrar muito na feitura do desenho da vela e na pintura do mesmo, aproveitando o momento para conversar, em geral sobre assuntos não pertinentes ao tema da aula. Procurávamos todos os professores circular pelos grupos, questionando sobre suas dificuldades em lidar com as questões do roteiro, o que fazia com que se voltássem novamente para elas.
 
Alguns grupos não chegaram a completar integralmente as questões propostas no roteiro.
 
Mas acreditamos que o experimento teve o mérito de fazer com que possivelmente a maioria dos alunos olhasse pela primeira vez para a chama de uma vela com mais atenção, e com a preocupação de identificar detalhes da coloração da vela que nunca antes haviam notado.
Anexos:

Nome:

Fernando Santos Ferreira

Turma:

3ano

Relato:

Desta vez apliquei o experimento para três turmas no terceiro ano do andronico. A primeira com o Daniel a Ione e a Danila, na segunda turma com a Ione e a Danila e a terceira turma só com a Danila.

Fizemos as aulas da mesma forma começando com uma introdução teorica, onde alguns alunos demostraram conhecer um pouco sobre radiação, depois passando um questionário apenas para saber os conhecimentos prévios dos alunos sobre fisica moderna e depois auxiliando os alunos na execução do experimento.

Os alunos nas três turmas perceberam bem as cores da chama das velas e fizeram desenhos bem caprichados. Apenas tiveram dificuldades na hora de dizer qual das cores era a mais quente, media ou fria. Alguns acharam que era a azul outros a vermelha. Tiveram dificuldades também em relacionar as cores com a energia. Optamos por não falar a resposta e deixar que eles pensassem.

Apesar de quase todos os grupos de todas as turmas realizarem totalmente a atividade, o nivel de barulho nas três turmas foi alto, brincaram bastante com os palitos de fosforo e ate teve um caso de um menino que derreteu uma caneta na chama da vela.      

Anexos:

Nome:

Helton C. Martinez

Turma:

3º B

Relato:

Não houve aula.

Anexos:

Nome:

Ione Messias

Turma:

3º ano

Relato:

Nesse roteiro, fugimos um pouco do "experimento" e levamos uma atividade um pouco diferente.

O roteiro pedia que os alunos fizessem o desenho da chama de uma vela focando nas cores que eles viam quando ela estava acesa.

Achei o roteiro bem simples, mas fundamental para que eles entendessem onde queríamos chegar.

Vi que os alunos gostaram bastante da atividade. Apesar de um ou outro aluno dar um pequeno trabalho por conta da vela acesa na bancada, achei que eles ficaram a vontade em discutir as cores ali vistas e qual era a cor mais quente ou mais fria.

Percebi que essa atividade utilizando lápis de cor, desenho e pinturas descontraiu bastante os alunos. Inclusive eles falaram muito nessa aula. 

Aplicamos um questionário no inicio da aula para entender o que eles sabiam de radiação e prosseguimos com o roteiro.

Achei uma atividade simples, porém muito bem elaborada.

Anexos: