Nome:

Mário Ferrão Carteiro / Thiago Augusto Cardoso

Turma:

2o e 3o Ano

Relato:

Este foi nosso último encontro com os alunos do Adolfo Gordo enquanto estagiários de Práticas de Ensino. O nosso estágio nesse dia ocorreu, excepcionalmente, em uma quinta-feira das 08:00 às 12:30, pois foi o dia em que ocorreu a Feira Cultural de final de ano no colégio Adolfo Gordo e as nossas duas classes parceiras apresentaram experimentos já aplicados por nós e escolhidos por eles.

A Feira Cultural foi um evento muito bonito, atrativo e gostoso de visitar e de participar.

 

3o Ano

 

Os alunos do terceiro ano dividiram-se em quatro grupos com um experimento para cada: Montando circuitos elétricos; O campo dos ímãs; Luz, cor e matéria e Raio X.

O grupo dos circuitos elétricos montou os circuitos em série e em paralelo com lâmpadas, fios e pilhas. Surgiram algumas dúvidas quanto à passagem da corrente nos diferentes tipos de circuitos e quanto ao não funcionamento das lâmpadas quando estas foram colocadas em série. Sanamos suas dúvidas teóricas e orientamos a colocarem mais uma  pilha em série no arranjo a fim de possibilitar o acendimento de todas as lâmpadas em série.

O grupo responsável pelo experimento do campo magnético dos ímãs divertiu-se bastante brincando com a atração e repulsão entre os ímãs, e com as explicações que deram aos professores e aos outros alunos que visitaram seu experimento. Mostraram também a forma do campo magnético formado pelos ímãs através das limalhas de ferro fornecidas por nós e espalhadas sobre a folha de papel sulfite que intermediava o ímã e a limalha. Este grupo enviou-nos e-mail nas vésperas da apresentação perguntando se eles teriam que providenciar a limalha. Respondemos informando que a responsabilidade pelo fornecimento do material era nossa.

Tivemos um problema inicial com o fornecimento do material para a apresentação do grupo que apresentou o experimento “Luz, cor e matéria”. Não encontramos lá a caixa que continha os espectrômetros feitos com caixa de creme dental e nem o espectrômetro feito com tubo de PVC. Apesar disso, o grupo agiu com boa desenvoltura e explicou corretamente com segurança e alegria a teoria por trás do experimento, o que foi considerado um sucesso pelos expectadores e pelo grupo apresentador.

Consideramos que todos os grupos, do terceiro e do segundo ano, tiveram sucesso nas suas apresentações, mas o grupo responsável pelo experimento de Raio X teve um desempenho excepcional! Esse experimento não era propriamente uma atividade experimental, mas sim uma aula expositiva e uma roda de conversa que aplicamos em um dia de ausência da professora Guara. Na ocasião levamos exemplos de radiografias e fizemos uma discussão bastante proveitosa com os alunos a respeito dos raios x, sua utilização, o acidente radioativo em Goiânia nos anos 80 e também sobre a produção de radiação de altas energias e seus efeitos em tecidos biológicos. Os alunos desse grupo levaram exemplos de radiografias, colocaram-nos pendurados nas janelas, de forma que ficassem bastante visíveis e explicaram corretamente com segurança e também de forma bem dividida e articulada entre os membros do grupo. Havia fileiras de cadeiras ocupadas por olhos atentos e interessados dos outros alunos para vê-los e extremamente curiosos pelo trabalho que estavam apresentando.

2o Ano

Primeiramente atendemos os grupos do terceiro ano, pois estavam sendo visitados primeiro e dois dos quatro experimentos do segundo ano necessitavam de água gelada, a qual obteríamos com blocos de gelo levados por nós e pelos alunos.

Os meninos responsáveis pelo experimento do Equilíbrio térmico em xeque pediram ajuda na montagem dos aparatos e orientações de como poderiam aplicar a demonstração aos visitantes. Fornecemos a eles blocos de gelo para a obtenção da água fria e orientamos a respeito da utilização do ebulidor. Devido à nossa grande movimentação pela escola e à atenção que tivemos que dar a todas as montagens, não foi possível vermos a aplicação deste grupo, mas os alunos vieram ao nosso encontro no final das apresentações descrevendo as demonstrações e muito felizes com os resultados.

Os alunos responsáveis pela apresentação da Máquina térmica (ou máquina do calor) foram os primeiros a nos recepcionar quando chegamos à escola e já estavam ansiosos com a montagem do experimento. Dissemos que estava tudo correndo bem e que os auxiliaríamos na montagem e no fornecimento dos equipamentos. Apenas fornecemos o material e lembramos com eles como seria o processo de encher os bulbos de vidro com água a fim de esquentá-los e assim emitir vapor para movimentar as pás de alumínio. Observamos uma apresentação deste grupo e eles tiveram sucesso na demonstração e nas explicações. Sempre chamavam a atenção das pessoas para não ficarem na frente do bulbo que expelia vapor e água quente, pois alguns deles e um de nós, acabou se molhando.

Outra apresentação feita foi a que tratava do som: “Que som é esse?”, a qual teve participação dos integrantes até mesmo para providenciar os equipamentos necessários. Ao chegarmos na sala de aula onde ocorria a exposição os componentes já haviam montado um arranjo de garrafas de vidro com níveis crescentes de água e já estavam explicando a teoria ondulatória por trás dos efeitos observados. Fornecemos a eles também as tiras de borracha para demonstrarem os efeitos sonoros em cordas vibrantes, mas não conseguimos observar a montagem com esse aparato.

Foi muito legal a apresentação do grupo que tratou da contração térmica em latinhas de alumínio e o grande sucesso do experimento foi a falha do mesmo. Na apresentação a teoria do fenômeno foi explicada pela aluna Karina, que dominou a teoria e conseguiu materializa-la no fenômeno que deveria ser observado, porém a lata de alumínio não contraiu com o choque térmico como se era esperado apesar de os alunos esquentarem bastante previamente a latinha e colocá-la em um pote de água a aproximadamente 0o C. Foi aí que recebemos a dica do Vinicius, coordenador da escola e professor de química. O Vinicius sugeriu que, ao resfriarem a latinha, o ar estaria entrando rapidamente impedindo assim a contração da lata de alumínio. Sugeriu também que a solução seria esquentar a lata em pé e entorná-la na água fria com a boca para baixo. Os alunos seguiram essa orientação e obtiveram um resultado excelente. Diga-se que um resultado melhor do que o que obtivemos quando da nossa apresentação na sala deles.

Tiramos fotos, ajudamos nas montagens, esclarecemos dúvidas, conversamos com os alunos sobre carreiras e assistimos a várias apresentações e exposições de trabalhos. Não conseguimos assistir a tantas apresentações quanto gostaríamos porque tivemos que realizar uma grande movimentação para a montagem dos equipamentos e explicações prévias para o sucesso da exposição de cada experimento, mas foi para nós uma experiência extremamente prazerosa e enriquecedora. Foi gratificante trabalhar durante esse ano de 2013 com a professora Guara, com os alunos das nossas classes parceiras e na companhia de todos os alunos da escola e de toda a equipe da Escola Estadual Senador Adolfo Gordo.

Anexos: