Ao chegarmos na sala do laboratório, uma outra professora estava lá. Ela teria dito que os professores haviam trocado de horário com ela. Com a chegada da prof Wilma, resolveu-se o mal entendido e entramos na sala com o 7ºano. Demos algumas orientações sobre o preenchimento do questionário, principalmente que eles poderiam escrever com sinceridade o que pensavam sobre o laboratório. Como essa classe tem muita dificuldade com leitura e escrita, a aplicação do questionário acabou ocupando a aula inteira. Isso, contudo, rendeu bons resultados, pois a sala levou a sério as perguntas e muitos se esforçaram para se expressarem.
No 9º ano, a aplicação dos questionários foi muito mais rápida, durando cerca de 20 minutos. Esses alunos já tem um domínio da escrita melhor e eles não tiveram muitas dificuldades. No restante da aula, nós tentamos dar orientações sobre a confecção dos cartazes para a feira, tais como sugestões de tópicos para serem pesquisados. A prof Solange insistiu que fossem trazidos tablets para que os alunos utilizassem, muito embora tivesse sido alertada por uma aluna que a internet dos tablets não estaria funcionando corretamente. Mesmo assim, ela foi buscá-los, demorando cerca de 20 minutos para voltar. Quando os alunos foram utilizá-los, a internet realmente não estava funcionando, o que anulou a utilidade dos tablets para a pesquisa. Os estudantes passaram a jogar joguinhos nos tablets e se dispersaram totalmente. Foi praticamente impossível de fazê-los voltarem à tarefa proposta.