Nome:
Marcio Koji Umezawa e Rivaldo Xavier Jr.
Turma:
3º E e 3º F
Relato:
Desta vez conseguimos aplicar nossa aula e ela ocorreu de maneira parecida com as aulas dadas no semestre passado. As aulas iniciaram-se com um dos membros de cada grupo de estagiários realizando a leitura, por parte dos alunos, do texto contido na folha de atividades para toda a sala. Isso também serviu de pretexto para desenvolvermos alguns conceitos físicos contidos no experimento, como calor, temperatura e torque. Para isso trabalhamos a partir dos conceitos espontâneos dos alunos para elaborar a teoria para toda a sala.
Nesta etapa encontramos as confusões habituais em relação a calor e temperatura, mas em relação ao torque, apareceram algumas dificuldades de conceituação, talvez pelo fato disso parecer algo novo para eles.

Após isso, iniciou-se o trabalho em grupos, em que cada estagiário cuidou de um grupo de alunos e os guiava na resolução das questões. Desta vez optamos por fazer com que os próprios alunos descobrissem os procedimentos e quais os conceitos físicos envolvidos. Notou-se que, apesar de certa descrença de nossa parte, os alunos descobriram rapidamente o procedimento para colocação da água dentro da nossa máquina de Heron, entretanto em relação a parte conceitual não ocorreu o mesmo, pois ideias como pressão interna e externa, além de vetores de força pareceram muito confusos para eles e devido ao pouco tempo disponível (tanto que na segunda aula nem todos puderam completar os experimentos) infelizmente não se deve esperar que a maioria tenha assimilado algo significativo.

Desta aula podemos concluir que uma abordagem que deixe os alunos mais livres é viável, mas demanda tempo, que é algo que não dispomos, especialmente na última aula. Mas o principal problema dessa abordagem, no nosso caso, é o fato de que os temas são abordados sem que haja um vínculo com o conteúdo normal do curso, daí que temos que desenvolver um assunto que eles nunca viram e ainda ter que avaliá-los por isso, o que deve causar uma pressão (psicológica) no aluno que não vê a atividade como uma etapa no aprendizado da Física, mas apenas algo que valerá nota e precisa ser concluído rapidamente.
Anexos: