Assim que chegamos à escola, pegamos nossos materiais e subimos ao laboratório. Deixamos as coisas por lá e fechamos a porta, para que não tivéssemos os mesmos problemas que tivemos nas outras visitas. Ao contrário do que fizemos nas visitas anteriores, esperamos que a professora chegasse à sala antes de deixarmos os alunos entrarem. Se não fizéssemos, provavelmente alguma turma teria girinos a menos em seus criadouros.
Nas bancadas, montamos os experimentos que serviriam de sugestão para a realização na feira de ciências. Passamos uma boa parte da aula apresentando-os aos alunos. Como esperado, os favoritos foram o “foguetinho” e a “água que sobe quando a vela de apaga”. Durante todo o tempo a professora, que se mostrou omissa durante todo o processo de seleção de experimentos, nos criticou diversas vezes pois alguns dos experimentos pareciam não se conectar com o que os alunos haviam estudado.
Nós sabíamos disso. Porém, em alguns momentos, a impressão da professora não passava de pura ignorância. Em outros, resolvemos “deixar de lado” essa relação entre os roteiros e os experimentos, buscando novos meios para que os alunos pudessem algo que, até então, não haviam visto.
Ao final da aula, organizamos uma lista com os grupos de trabalho da feira e seus respectivos temas.