Nome:

Mário Carteiro / Thiago Augusto

Turma:

3o Ano

Relato:

No nosso encontro anterior a este, a professora Guara havia dito a nós que começaria a introduzir Física Moderna ao terceiro ano. Tendo isso em vista, aplicamos o experimento “Observando algo invisível”, no qual os alunos tentam descobrir o formato de uma figura geométrica oculta por uma placa. Isso é feito por meio do lançamento de bolinhas pequenas por baixo da placa e anotando em um papel sobre a placa a trajetória de entrada e saída das bolinhas. O experimento faz referência à experiência usada por Rutherford onde foi descoberto o núcleo atômico, na qual partículas alfa eram bombardeadas em uma folha final de ouro, medindo-se assim seus ângulos de disparo e os ângulos com os quais as partículas eram desviadas pela folha fina de ouro.

Foram distribuídos os roteiros e montados os aparatos experimentais de forma que os grupos não vissem a forma da figura a ser descoberta. Demos uma breve explicação sobre o experimento, sobre os procedimentos a serem tomados e a ligação com o experimento de Rutherford, logo após, distribuímos as bolinhas a serem disparadas e começaram-se os trabalhos.

Com a nossa orientação os alunos tiveram boas ideias a respeito das causas do desvio das bolinhas e todos os grupos expuseram ideias e observações bastante interessantes a respeito do formato da figura oculta. Um dos grupos olhou a figura que tinham de analisar e descobrir, sendo assim, a professora orientou-os a trocar com outro grupo que já havia descoberto o formato e concluído o roteiro. Dissemos que não era e depois tudo seria explicado melhor, mas os meninos do grupo encararam como uma punição, mas desta vez procederam corretamente e conseguiram concluir o roteiro.

Ao final do experimento recolhemos todos os aparatos e não mostramos as figuras que seriam descobertas. Depois explicamos a importância das análises dos grupos que analisaram duas figuras diferentes e salientamos que a importância no experimento residia menos na descoberta da figura analisada e sim essencialmente no método usado nas análises e nas conclusões aproximadas dos formatos das figuras distribuídas, já que o núcleo atômico é um aglomerado de partículas que não pode ser visto e a prova de sua existência está nos fenômenos dos quais ele participa e nas impressões que ele causa em detectores ultra sensíveis. Entramos assim também superficialmente na evolução dos modelos atômicos e como cada um foi modelado pelo seu propositor.

Um dos alunos, que muitas vezes no primeiro semestre parecia mais distante nas nossas explicações, veio correndo na aula seguinte do dia entregando o roteiro que ele havia concluído. Não ocorreu cópia nesse meio tempo, pois verificamos ao sair da sala do terceiro ano que este aluno ficou lá concluindo suas explicações no roteiro. O mesmo também participou ativamente da atividade e das discussões propostas durante a aula.

Anexos: documento Word Observando algo invisível.doc