Enviei o roteiro da experiência por e-mail para a Solange na quarta-feira, para que ela já pudesse saber antes o quê seria feito. No sábado ela respondeu este e-mail, que eu acabei lendo apenas na segunda de manhã, no mesmo dia do meu estágio. Na resposta ela dizia que eles não estavam vendo nada de ecologia, que era justamente o tema da minha atividade. Ela propôs então que eu fizesse alguma outra atividade relacionada a outro assunto do livro. Evidentemente que eu não tinha condições de preparar nada tão em cima da hora. Fui para o Amorim sem saber exatamente o que poderia fazer. Pensei em improvisar algo na medida do possível.
Ao chegar no Amorim fui falar com a Solange. Ela disse então que era para eu assistir à aula porque outra professora já tinha preparado uma discussão sobre uma peça de teatro sobre sexualidade que os alunos tinham assistido. O fato de já existir até uma outra aula preparada para o meu horário me passou a impressão de tudo isso já ter sido premeditado. De qualquer forma, a professora da turma era ela, não eu, foi o que pensei comigo. Eu não tinha como decidir o que seria feito. Só lamentei o trabalho jogado fora que tive na oficina passada.
Em relação à aula, os alunos fizeram uma roda para discutir a peça, que só alguns tinham visto. Uma coisa que me deixou um pouco mais tranquilo é que vi que não era apenas na minha aula que os alunos mantinham conversas paralelas mesmo enquanto o professor falava.
No final da aula conversei um pouco com a Solange. Ela disse que os roteiros não tinham nada a ver com o que os alunos estavam vendo e que não estava havendo comunicação com educadores. Ela então me passou os assuntos queestavam sendo dados e que usarei nas próximas experiências.