Nome:

Guilherme e Luis

Turma:

1N e 1P

Relato:

Dando continuidade ao relato da experiência passada onde a nossa decepção (pelo menos maior decepção por minha parte do que a do Guilherme) com o modelo de roteiro com uma visão mais humanista, visto que em certos pontos esse só fracassava. Reformulamos o próximo roteiro para que ele continuasse dando atenção ao tema sobre trabalho mecânico, ao invés de potência que era uma sugestão do Rafael para o nosso planejamento.

Com esse tema em mente e com a nossa longa experiência com análise da extensão do roteiro montamos uma atividade composta de três exercícios apenas, onde os dois primeiros eram basicamente aplicação de formulas e algumas conversões de unidades e um terceiro com cunho comparativo qualitativo. No caso dos dois primeiros itens os alunos deveriam variar a massa ao puxar um caminhão em duas situações, um com a sua caçamba vazia e noutra com ela cheia de bolinhas, mas tentando manter a medição do dinamômetro constante num valor factível em ambas as situações e calcular a aceleração com base nos resultados para depois fazer o cálculo do trabalho para puxar o caminhão pela mesa inteira, tendo completado essas duas atividades eram proposto que comparassem as duas situações levando em conta a variação ou não da aceleração em dada situação.

Apesar de simples, aplicável e com potencial, essa atividade (não querendo parecer trágico) foi a mais fracassada de todas, pela primeira vez recebemos críticas por parte do professor que as fundamentou na reação dos alunos de notarem, até certo ponto, certo despreparo e falta de cuidado com alguns pontos no roteiro, especialmente com unidades e certa falta de coerência no terceiro item. Apesar de esses problemas serem graves e de eu e o Guilherme reconhecermos tais equívocos, notamos que até agora analisamos com maior profundidade três elementos das nossas atividades como um todo, o roteiro, seja pela linguagem adotada seja por sua extensão, o “tom” do roteiro, mais humanista filosófico ou mais braçal qualitativo quantitativo e a reação dos alunos, com ou sem a nossa presença nas bancadas com eles realizando ou não a atividade.

Porém mesmo depois dessas nove idas à escola, das quais realizamos sete experimentos, em momento algum paramos para nos analisarmos com relação a nossa atividade docente, quero dizer, em nenhuma das vezes nos colocamos na postura de estagiário observador, assim como fizemos na segunda visita quando observamos como o Rafael dava aula, ou seja, eu observar o Guilherme atuando nas bancadas ou o Rafael nos observar e vice versa. Coloco isso em questão por notar uma sensível diferença de desempenho entre as bancadas que tiveram mais apoio de um educador ou de outro.

Após deixarmos a escola nesse dia eu e o Guilherme começamos a conversar sobre essa nossa postura e como ela difere, a conclusão que nos chegamos é que ela é a mesma, o que muda é o seu ritmo, ou seja, nós três damos a resposta para os alunos em algum momento da nossa estadia nas bancadas. O Rafael mais rápido, Guilherme demora um pouco mais e eu geralmente resisto quase 90% da aula, mas acabo respondendo o que é pedido pelo roteiro no lugar dos alunos. Essa ação, seja voluntária seja involuntária, volta e reforça o ponto que abordei sobre o silêncio dos alunos, aquela postura passiva e outros pontos que abordei nos dois roteiros anteriores.

Tomando esse novo quadro de observações sobre nossa postura, na aula que vem aplicaremos o roteiro sobre potência idealizado juntamente com o primeiro de trabalho porém com algumas alterações especialmente com relação ao experimento, já que ouvimos nas duas aulas algo do tipo “vish, esses caminhão de novo” , seria a terceira vez que eles iam ter aqueles caminhões de plástico nas bancadas de fato isso não é agradável para ninguém, porém o esqueleto da atividade continuaria com um toque humanista talvez apenas um pouco mais auto instrutivo, já que queremos que eles cheguem pelo menos em alguma resposta sozinhos.

Anexos: Documento do Word 2007 relato ix.docx