Nome:

Mário Oliveira, Renato Oliveira, Ricardo Pires

Turma:

2º Ano Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Relato:

A experiência apresentada foi sobre conservação de energia. Utilizamos o aparato com  dois trilhos com percursos verticais diferentes (conforme plano de aula anexo). O experimento foi dividido em duas partes, que será ministrado em duas aulas:  a primeira parte destina-se a observar e analisar as energias de cada caminho separadamente, na segunda parte, serão comparadas as energias dos dois caminhos em pontos equivalentes do circuito.

Chegamos com antecedência para conversar com a Prof. Guará. Fizemos um breve checklist dos materiais e também obtivemos um breve perfil dos alunos. Até o final do semestre, vamos atuar com a turma de 2. Ano de EJA. Esta foi a primeira vez que atuamos com esta turma, no início do ano o trabalho foi realizado com alunos do terceiro ano.

Esta é uma sala muito heterogênea, com alunos jovens e outros bem mais velhos, talvez beirando a terceira idade. Iniciamos a aula nos apresentando novamente, e apresentando o experimento do dia. A sala foi dividida em três grupos grandes, de cerca de 15 alunos cada. Foram feitos desenhos esquemáticos na lousa, para todos acompanharem as explicações iniciais. Também apresentamos as equações de cálculo de energias Cinética e Potencial.

Feito isto, os alunos iniciaram as atividades, e nós ficamos circulando entre os grupos, de forma alternada, conforme percebíamos dúvidas, ou éramos requisitados.

Esta atividade gerou muitas dúvidas entre os alunos. Os conceitos de energia potencial, cinética e total era muito confuso para a maioria deles. A professora havia ministrado este assunto na semana anterior, mas os alunos não conseguiram absorver os conceitos, talvez por ser um assunto pouco presente em seu cotidiano.

Havia uma "insistência", de alguns alunos, em associar energia potencial com a "potência" que a bolinha adquiria ao descer a rampa mais acentuada, isto é, associaram o aumento da velocidade com a potência da bolinha (talvez por associarem altas velocidades a motores potentes); e com isso, por uma questão mais semântica e gramatical que física, estava feita a confusão.

Após repetidas explicações, e comparações entre os conceitos, demonstrando por meio das fórmulas, e tentando até resgatar a etimologia das palavras, parece que entenderam.

Devido a todas estas dificuldades, levaram algum tempo até associar o aumento de energia cinética à redução de energia potencial. E também, não aceitaram facilmente que as bolinhas deveriam chegar ao mesmo tempo ao final do percurso.

No geral, consideramos a turma muito boa, bastante crítica. O trabalho foi desenvolvido com alto nível de participação. Não percebemos brincadeiras que prejudicassem o andamento da aula.

Anexos: Documento Word Conservação de Energia Mecânica - Parte 1.doc