Nome:

Gilberto Cavalcante
Henrique Gallo

Escola:
Turma:

1º ano do EJA

Relato:

A aplicação do experimento foi tranquila e, em geral, muito satisfatória.

Como havia poucos alunos presentes na sala de aula, somente onze, primeiramente dividimos os mesmos em quatro grupos, deixamos os alunos à vontade para escolherem suas formações. Em seguida distribuímos o equipamento e os roteiros. Foi dado um equipamento por grupo e um roteiro por aluno. O roteiro tinha duas questões divididas em três e quatro itens respectivamente. 

Na primeira questão, a idéia principal era discutir qual bolinha deveria fazer o seu trajeto primeiro e por que. Tal verificação deveria ser feita de maneira intuitiva, através de uma discussão entre os alunos de cada grupo e depois experimentalmente.

Antes da parte experimental, somente uma aluna suspeitou que a bolinha que iria percorrer o maior caminho chegaria primeiro, apesar de não saber muito ao certo a razão disso, outros poucos arriscaram o palpite de que as duas bolinhas deveriam chegar aos seus destinos ao mesmo tempo, mas a maioria apostaram que a bolinha que percorreria o menor percurso chegaria primeiro. 

Depois de realizar a experiência, um ar carregado de dúvidas pairou no ar, como isso era possível? Na nossa opinião, esse fato não aconteceu essencialmente por falta de conceitos, mas por um bloqueio natural devido ao fato deles não estarem acostumados a problematizar assuntos do seu cotidiano e nem mesmo realizar experiências didáticas.

Na segunda parte do roteiro, os alunos calcularam as velocidades médias, através da medida de distância de cada trajetória (realizadas na primeira parte) e do tempo que cada bolinha levava para percorrer as mesmas.

Essa etapa foi dicotômica, pois por um lado conseguimos atingir um dos nossos objetivos, que era fazer que o aluno calculasse a velocidade média de cada bolinha e relacionasse com o porquê de uma chegar primeiro que a outra, porém ela foi feita à custa de muita dificuldade com o cálculo, mesmo com o uso de calculadoras.

A última questão (item d), não pode ser discutida, por falta de tempo.

Conclusão: esperávamos encontrar dificuldades, tanto no sentido do tempo para organizar a sala ou mesmo por resistência por parte de alguns alunos, mas ao contrário nossa expectativa foi superada, já que conseguimos aplicar todo o roteiro de maneira satisfatória, apesar de não termos tido tempo de discutir a última questão. Muito provavelmente, o fato da sala ser pequena contribuiu para isso, em uma sala maior, provavelmente encontraríamos dificuldades para conseguir ministrar todo o roteiro.

De uma maneira geral os alunos compreenderam que a diferença do tempo entre as bolinhas em seus respectivos percursos se deu devido a uma diferença de velocidades, mas o intuitivo com a formalização não foi algo plenamente relacionado, pois os alunos tinham dificuldades de entender a equação da velocidade média e realização de cálculos simples, porém, tal bloqueio, ao nosso entender seu deu mais pela falta de costume com atividades problematizadoras do que com a falta de teoria. 

ANEXO: