Introdução


Abertura de texto - Semana 4


Os organismos com reprodução sexuada podem ser classificados em monoicos (do grego mono = único e oikos = casa) ou hermafroditas – cada indivíduo produz os dois tipos de gametas, óvulos e espermatozoides; dioicos (do grego di = dois e oikos = casa) – cada indivíduo produz somente um tipo de gameta – ou só óvulos ou só espermatozoides.
Nas espécies dioicas, a existência de um mecanismo genético de determinação do sexo não implica necessariamente a presença de cromossomos sexuais distinguíveis, embora isso geralmente ocorra. O par de cromossomos sexuais pode diferir quanto ao tamanho e/ou à morfologia em um dos sexos: o sexo heterogamético (do grego heteros = diferente) produz dois tipos de gametas, ao passo que no sexo homogamético (do grego homos = igual) esse par de cromossomos é homomórfico e um só tipo de gameta é produzido quanto aos cromossomos sexuais. Os cromossomos que não diferem entre machos e fêmeas são denominados autossomos.
Há exemplos em insetos, peixes e anfíbios em que o sexo heterogamético, apesar de ainda não apresentar distinção morfológica entre os cromossomos sexuais, produz dois tipos de gametas por ter alguns locos relacionados à determinação do sexo em heterozigose; o sexo homogamético produz um único tipo de gameta por ter esses locos em homozigose.