12. A “perda” e a reposição da membrana plasmática

Embora possa não parecer à primeira vista, os fenômenos endocíticos são quantitativamente bastante significantes para a célula. Para se ter uma idéia de sua magnitude, um macrófago é capaz de interiorizar mais de 50% de sua membrana plasmática através de endocitose, a cada hora! Evidentemente que a reposição da membrana plasmática "perdida", apenas por intermédio de uma síntese contínua de seus componentes, seria extremamente antieconômica para a célula.

Qual seria então a melhor solução para a reposição da membrana endocitada sem grandes gastos energéticos para a célula?

Outros mecanismos de reposição devem entrar em ação, como a reciclagem já mencionada de receptores micropinocíticos e, mais generalizada-mente, a exocitose (que corresponde ao fenômeno reverso da endocitose), da qual falaremos oportunamente quando tratarmos da rota secretora.