3. Finalizando

Após a discussão e exemplificação da pesquisa animal, é importante ressaltar o componente ético envolvido. Nos últimos trinta anos, o comportamento social em relação aos animais modificou-se consideravelmente. As mudanças decorrentes desse fenômeno refletiram-se como críticas ao uso de animais em pesquisas e no ensino. O controle sobre tais experimentos induziu à formulação de normas legais voltadas à experimentação animal em ciências biomédicas e outras áreas de pesquisa (fonte: http://www.medicina.ufmg.br/cememor/arquivos/aspectosEticosAnimais.pdf). Tais leis têm a intenção de proteger os animais e proporcionar bem-estar e qualidade de vida, sem encontrar maneiras racionais de sua utilização, o que acaba se tornando um equilíbrio delicado.

Uma das poucas certezas a que se chega dessa discussão é a necessidade de se investir em formas alternativas de pesquisa, para minimizar o uso de animais destinados a testes médicos e farmacêuticos (Figura 9.3). A valorização da vida em qualquer esfera deve ser um objetivo bem claro em uma sociedade que carece de valores sociais e conservacionistas práticos.


Figura 9.3 Animais frequentemente usados em testes farmacêuticos e cosméticos, especialmente a variedade albina.
Fonte: Thinkstock.

Como exemplo para divulgação aos alunos do ensino médio, o cursista pode usar a lista de testes alternativos ao uso de animais em pesquisas presente no site indicado a seguir que trata de descobertas científicas que não dependeram diretamente de animais. Consulte a página: http://www.pea.org.br/crueldade/testes/index.htm#As%20Alternativas.