Programação

  • Análise Institucional e Psicologia Comunitária - Apresentação



    Prezados alunos que optaram por essa disciplina, sejam muito bem-vindos à Análise Institucional e Psicologia Comunitária.

    https://meet.google.com/oue-pcve-dak

    Pretendemos transmitir e debater com vocês, os conhecimentos, métodos, técnicas e procedimentos experimentais que desenvolvemos nessa área, ao longo de nossa carreira profissional e docente.

    Almejamos que vocês dominem e se apropriem instrumentalmente das 10 estratégias fundamentais que compõem o arsenal de possibilidades do analista institucional e psicólogo comunitário inovador:

    1.   Arte e Saúde: Performance como Intervenção Terapêutica

    2.   Grupos Operativos

    3.   Oficinas de Criatividade

    4.   A Estética como via de nutrir o Saber

    5.   Oficinas de Histórias de Vida

    6.   Arte e Catarse para Vigotski

    7.   Territórios, culturas e poéticas identitárias.

    8.   Criação Teatral

    9.   Teatro de Bonecos

    10. Arte, Dança e Política.

      Em tempos de pandemia e ensino remoto emergencial, a tarefa da disciplina é: Planejar, executar e avaliar Dispositivos de Arte Terapia, Grupo e Socioclínica na WEB, com sentido de terapia institucional e comunitária.

    O desafio seria esse: dinâmica de grupo, teatro de gente ou de fantoches, jogral, coral, jornal falado, psicodrama, batuque coletivo, teatro invisível, novelas tragicômicas, tudo pela Internet... Será que McLuhan tinha razão? “O Meio é a Mensagem”????

    O Meio (ou mídia) em tempos pandêmicos é o Zoom, Facebook, Instagram, Youtube... E a mensagem da Psicologia Social, Institucional e Comunitária precisa se adequar a esses novos tempos. Já sabemos atender pacientes, fazer grupos de encontro e aconselhementos, mas e a Arte Terapia? E os grupos operativos e criativos para produção ética e estética?

    A expressão "o meio é a mensagem", significa que não é exatamente o conteúdo da mensagem que confere importância à informação, mas sim o meio pelo qual ela foi emitida. No caso, se estamos tratando de comunicação entre pessoas, o meio é a pessoa de onde a mensagem veio. Essa expressão foi usada pelo filósofo canadense Marshall McLuhan.                   



  • ARTE E SAÚDE: PERFORMANCE COMO INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA

    O estudo apresenta uma reflexão sobre a utilização de formas expressivas artísticas no trabalho terapêutico através, especificamente, da intervenção. Nele discute-se, sob um enfoque fenomenológico-hermenêutico, o uso da performance como alternativa artística transdisciplinar, envolvendo determinadas ações de estímulo sensorial e expressivo que podem, mediante a vivência subjetiva do corpo, impulsionar um processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Desse modo, o trabalho visa gerar como proposição o uso da performance como dispositivo artístico na intervenção terapêutica. Nesse horizonte, destacamos a possibilidade de os processos terapêuticos permitirem a utilização da arte e a exploração da imaginação, bem como a utilização da performance como estratégias de intervenção e como ato, tanto ético como poético, capaz de acordar, comover emocionalmente o ser humano e interpor-se como alternativa complementar à área terapêutica.

  • A técnica de Grupos Operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon

    A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon

    Este artigo tem como objetivo esclarecer sobre a técnica de grupos operativos e a sua conexão com a atuação do psicólogo e também do psicopedagogo, voltados para a promoção de saúde, caracterizandose como possibilidade de intervenção em diferentes processos de aprendizagem. Procurarei articular ainda as concepções de PichonRivière sobre os grupos operativos, com os principais pressupostos da teoria de Henri Wallon sobre o papel fundamental das interações e dos grupos na formação da pessoa.

  • Oficinas de Criatividade

    A Oficina Criativa tem encontrado importante espaço de inserção, isto é, tem sido aceita como uma experiência educacional inovadora. Ela representa uma metodologia em que “novas visões de mundo e de si mesmo emergem como (...) resultado de um intenso trabalho interior”7 . Nosso enquadre propõe uma análise científica e psicológica detalhada, articulada entre criação e realização de um projeto pessoal, até então não realizada sob o ponto de vista da pesquisa científica. Estudamos e adaptamos a análise microgenética desenvolvida por Inhelder, Cellérier et al. para algumas situações de resolução de problemas, para analisarmos as oficinas criativas. 

  • A estética como via de nutrir o saber

    O presente trabalho tem como proposta apresentar o percurso de pesquisa, as relações com o campo pesquisado e as análises preliminares da dissertação de mestrado desenvolvida por uma das autoras. A problemática de pesquisa pode ser sintetizada da seguinte maneira: Como a adoção de vivências lúdicas aplicadas ao ensino de Artes pode propiciar a construção de situações de aprendizagem em adolescentes que apresentam dificuldade de aprendizagem no contexto do 2º segmento do Ensino Fundamental? A reflexão proposta está pautada pelas concepções teóricas de Sara Paín, Alícia Fernández e Winnicott e as perspectivas de um viver criativo possível. Sua construção metodológica está calcada na pesquisa participante pelo viés da Pesquisa-Ação (BARBIER, 2007, THIOLLENT, 2011), sendo o lócus de pesquisado: turma do 6º ano de escolaridade participante de projeto voltado para dificuldades de aprendizagem desenvolvido em escola municipal de Angra dos Reis/RJ.  Este trabalho tem por objetivo apresentar segundo a análise de conteúdo bardiniana (2011) uma das categorias secundárias estruturadas por esta pesquisa e intitulada “A Estética como via de nutrir o saber”, na qual são analisadas as relações do grupo pesquisado com os eixos primários de análise: Criatividade, Aprendizagem e Estética em sua relação com a Arte e suas linguagens. Nesta direção os resultados analisados até o presente o momento fortalecem a perspectiva da Arte e da experiência estética como ferramentas de aprendizagem a serem valorizadas pelo contexto escolar.

  • Oficinas de Histórias de Vida

    OFICINAS DE HISTÓRIA DE VIDA: UMA CONSTRUÇÃO METODOLÓGICA NO ENLACE ENTRE PSICANÁLISE E SAÚDE COLETIVA

    O objetivo deste artigo é apresentar a História de Vida como metodologia modificada para utilização em grupo. Tal ferramenta foi usada na pesquisa A construção identitária na adolescência em contextos violentos na perspectiva da Clínica em Saúde Mental, financiada pelo Edital 033/2008 do CNPq e desenvolvida em 2009 e 2010. Analisamos as potencialidades da História de Vida, proposta como dispositivo grupal, possibilitador de narrativas coletivas e ficcionais, compartilhadas e testemunhadas pelo grupo. O campo teórico do presente trabalho aproxima a Psicanálise da Saúde Coletiva. Visa, também, à construção de ferramentas clínicas e de alternativas singulares e coletivas de expressão psicossocial possíveis de serem utilizadas para além do campo da pesquisa, na clínica, na assistência social, na interface da saúde-justiça- direitos humanos voltadas aos adolescentes atendidos em serviços públicos.

  • Arte e catarse para Vigotski

    Arte e catarse para Vigotski em Psicologia da Arte 

    Este artigo, de cunho teórico, pretende refletir sobre a concepção de arte apresentada pelo psicólogo russo Lev Semionovich Vigotski na obra Psicologia da Arte. O estudo destaca a importância da arte como mediação para a expressão e reelaboração emocional humana, por meio da reação estética expressa pela catarse na apreciação artística. A partir das contribuições de Vigotski, enfatiza-se o potencial criativo e transformador do homem sobre a obra de arte, propiciando a ressignificação humana em seu contexto cultural e histórico. Nesse sentido, ressalta-se o papel da arte e da vivência artística enquanto instrumentos essenciais à sociedade moderna para a reconexão com os aspectos sensíveis e subjetivos que integram a psique humana.

  • Território, Cultura e Poéticas Identitárias

    Território, cultura e poéticas identitárias: a 8ª Bienal do Mercosul

    Com este artigo pretende-se abordar alguns aspectos em torno da relacionados à 8ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, especialmente aqueles voltados ao interesse da equipe curatorial e ao em desenvolvimento de uma perspectiva estética que conjugou elementos territoriais, etnogeográficos e culturais, mediados pela categoria “identidade”. A partir das obras apresentadas por cinco artistas integrantes da referida Bienal, busca-se evidenciar o olhar poético em relação a algumas questões presentes em pautas políticas e sociais da contemporaneidade, como a interculturalidade, as fronteiras culturais, os conflitos etnogeográficos, as diásporas, os processos de descolonização, dentre outros.

  • Sujeito em transformação no processo de criação teatral

    SUJEITOS EM TRANSFORMAÇÃO NO PROCESSO DE CRIAÇÃO TEATRAL

    O presente artigo apresenta a análise da produção de sentidos sobre o processo de criação de um espetáculo teatral, conforme relatada por dois alunos iniciantes de um curso de teatro, na cidade de Curitiba-PR. Desde o referencial teórico do círculo de Bakhtin e da psicologia histórico-cultural de Vygotski, buscou-se analisar os sentidos atribuídos ao dos sujeitos participantes. Aliadas a essa análise, realizam-se reflexões teóricas sobre o processo de criação no teatro, particularmente sobre a criação do personagem e a produção do espetáculo teatral.

  • Teatro de Bonecos e Meio Ambiente: Integrando Ciência e Arte

    TEATRO DE BONECOS E MEIO AMBIENTE: INTEGRANDO CIÊNCIA E ARTE

    Cada vez mais a Educação Ambiental precisa inovar em suas estratégias educativas para responder os desafios da sustentabilidade. Logo, o teatro de bonecos representa um recurso pedagógico que pode ser facilmente utilizado em espaços não formais. Cada boneco possui um potencial diferenciado frente às técnicas teatrais amplamente diversificadas. Neste sentido, o presente estudo objetiva apresentar algumas variações de fantoches experimentados e suas possibilidades lúdicas para atividades educativas contextualizadas com o meio ambiente. Para tanto, foram confeccionados os fantoches utilizados e elaborados roteiros teatrais. Verificou-se que o fantoche é uma excelente ferramenta lúdica e cada modelo possui características próprias que podem ser adaptadas para a sensibilização ambiental de crianças e adultos.

  • Arte, Dança e Política(s)

    ARTE, DANÇA E POLÍTICA(S)

    O texto propõe-se a discutir a concepção política que atravessa os discursos da dança contemporânea, a partir da contextualização e exploração das noções de política e estética presentes principalmente no pensamento de Michel Foucault, Zygmunt Bauman e Jaques Rancière. São também trabalhadas a produção e as reflexões sobre o tema produzidas contemporaneamente no Brasil, em diálogo com as teorias expostas. Destaca-se a importância da resistência presente nas manifestações artísticas como designadora da relação íntima entre uma obra de arte e uma ideia política, possuidora de uma tensão fundamental entre duas formas de propor uma organização para o mundo, a dança e a política.