Programação

  • Tópico 1

    Introdução

    - Apresentação

    - Conteúdo

    - Plantões de dúvidas:

    • Prof. Paulo: sextas, das 9:00-10:00 (agendar com antecedência)
    • Roberto Rodrigues (PAM, sala 13A, CMU): consultar os horários com ele

    Bibliografia Principal

    PISTON, Walter and DEVOTO, Mark. Harmony. 5ª ed. London and New York: Norton, 1987.

    PISTON, Walter. Armonía. Cooper City, FL: SpanPress Universitaria, 1998.

    KOELLREUTTER, Hans J. Introdução à Harmonia Funcional. São Paulo: Ricordi, 1986.

    LIMA, Marisa R. Harmonia, uma abordagem prática. 2ª Edição. São Paulo, 2010.

    MERRYMAN, Marjorie. The Musical Theory Handbook. Fort Worth: Harcourt Brace & Co., 1997.

     

    Bibliografia complementar

    ALDWELL, Edward and SCHACHTER, Carl. Harmony and Voice Leading. Forth Worth: Brace Jovanovich, 1989.

    ALMADA, Carlos. Harmonia funcional. Campinas: Ed. Unicamp, 2012.

    BACH, Carl P. E. Ensaio sobre a maneira correta de tocar teclado [1753]. Campinas: Ed. Unicamp, 2014.

    BERRY, Wallace. Structural Functions in Music. New York: Dover, 1987.

    CAPLIN, William. Classical Form: a Theory of Formal Functions for the Instrumental Music of Haydn, Mozart, and Beethoven. Oxford and New York: Oxford University Press, 2000.

    CARRILLO, Julián. Tratado sintético de harmonia. New York: Schirmer, 1915.

    DAMSCHRODER, David. Thinking About Harmony: Historical Perspectives on Analysis. Edinburgh: Cambridge University Press, 2008.

    DE LA MOTTE, Diether. Armonía. Barcelona: Idea Books, 2006.

    JACOMINO, Américo (Canhoto). Método de violão. São Paulo: Irmãos Vitale, s/d (1907?).

    JANNERY, Arthur. Workbook for Piston/DeVoto Harmony. New York: Norton, 1987.

    KOPP, David. Chromatic Transformations in Nineteenth-Century Music. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.

    KOSTKA, Stephen and PAYNE, Dorothy. Tonal Harmony: with an introduction to twentieth-century music. New York: McGraw-Hill, 2004.

    LAITZ, Steven. The Complete Musician: An Integrated Approach to Tonal Theory, Analysis, and Listening. New York: Oxford University Press, 2012.

    OTTMAN, Robert W. Advanced Harmony, Theory and Practice. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall, 2000.

    PANKHURST, Tom. Schenker's Guide: A Brief Handbook and Website for Schenkerian Analysis. New York and London: Routledge, 2008.

    PARAGUASSU. Método prático para violão. São Paulo: Vitale, 1932.

    RAMEAU, Jean-Phillippe. Generation harmonique [1737]. New York: Broude, 1966.

    RAMEAU, Jean-Phillippe. Treatise on Harmony [1722]. New York: Dover, 1971.

    RIEMANN, Hugo. Harmony Simplified: The Theory of the Tonal Functions of Chords [1896]. Ithaca, NY: Cornell University Library, 2009.

    ROIG-FRANCOLí, Miguel. Harmony in Context. New York: McGraw-Hill, 2011.

    SARDINHA, Annibal A. (Garoto). Cacique, método prático para violão. São Paulo: Vitale, s/d.

    SCHOENBERG, Arnold. Harmonia. São Paulo: Editora UNESP, 1999.

    SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical. São Paulo: Edusp, 1993.

    ZAMACÓIS, Joaquin. Tratado de Armonía. Libro I. Madri: Labor, 1980.


    AVALIAÇÃO

    Estão programados uma prova, para avaliar o domínio dos conhecimentos básicos (formação de acordes, aberturas, condução de vozes, dobramentos, encadeamentos simples, etc.) e um trabalho, para avaliar a aplicação prática desses conhecimentos em análise, composição e harmonização.

    PROVA: no começo de maio.

    TRABALHO: no final de junho.

    A média semestral será obtida a partir da soma das notas da prova e do trabalho (cada um vale de 0 a 10), dividido por dois.

    Reformulado:

    PROVA em 19 de junho (valor: 9,0)

    • Observação: no dia da prova não será possível entrar em sala após as 10:00.

    MÉDIA: nota da prova somada ao trabalho do mês de maio sobre inversões.

    Outro fator importante é a frequência e pontualidade às aulas. o início é previsto para as 9:00, com tolerância até 9:20; após esse horário o(a) aluno(a) deve aguardar o intervalo, em torno das 10:20. A aula recomeça às 10:30 e encerra às 11:45.

  • Tópico 2

  • Tópico 3

    Princípios elementares

    Formação de tríades na posição fundamental e inversões

    A escala diatônica maior e seu campo harmônico correspondente

    Escrita a quatro vozes: dobramentos e espaçamento

    Condução de vozes

    • Movimentos paralelo, contrário e oblíquo.

    Exercícios (Jannery, 1987)

    O modo menor, a partir dos três tipos de escala menor (antiga, harmônica e melódica).

  • Tópico 4

    Cadências e progressões harmônicas

    As funções harmônicas principais são: Tônica, Subdominante e Dominante. Os demais acordes do campo harmônico são relacionados de alguma forma em relação aos principais.

    As progressões são movimentos harmônicos visando determinados alvos (pontos-chave da tonalidade); são demarcadas por cadências.

    Duas atividades para a aula:

    1) Tirar uma música de ouvido (acompanhamento), especialmente quem não tem essa prática.

    2) Identificar cadências no seu repertório

    a) CAP/CAI

    b) Plagal

    c) Semicadência

    d) Engano (Interrompida, Deceptiva)

    e) Frígia


    Wallace Berry (1987) oferece um tópico interessante sobre cadências e progressões harmônicas:

    "Na identificação e análise das funções harmônicas essenciais somos inevitavelmente
    mais atraídos para a análise das cadências e sua força relativa. Eventos cadenciais são invariavelmente de função fundamental e essencial em algum nível, sua significância dependendo da força da cadência em relação a outras,sua força sendo o produto de qualidades cadenciais tão sutis como localização do registro, distribuição de fatores harmônicos, proeminência métrica,abordagem linear até o ponto cadencial e especialmente as posições da harmonia cadencial nos sistemas tonais primário e secundário e o lugar da cadência na forma (a conclusiva é oposta à preliminar). A preocupação predominante da análise harmônica é assim a análise da cadência - sua identidade funcional e caráter, os movimentos até ela, sua relação (relativamente afirmativa ou potencial, etc.) com cadências que a antecedem ou sucedem. Estas são considerações vitais, cruciais em toda análise harmônica de quaisquer natureza ou premissas, e dizem respeito a quaisquer estilos musicais" (Berry, 1987, pp. 61-2).
    Mais adiante (p. 84) Berry trata dos "conceitos de progressão e regressão tonal", avaliando em conjunto fatores como "dissonância, complexidade,ambiguidade, instabilidade, distância, aceleração, etc.", os quais são classificados por ele como "intensificadores", em oposição aos elementos "recessivos", como "consonância, simplicidade, clareza, estabilidade, proximidade, desaceleração, etc.".

    Ver também Merryman (1997, pp. 36-37).

    Exemplos:

    • Mozart: Sonata para piano em Fá maior, K332, I movimento. Cadência e fatores texturais e formais.
    • Cartola: "O mundo é um moinho" (1976). Cadência e texto: retórica.
  • Tópico 5

    Nomenclatura e análise: algarismos romanos e funcional.

    Os três tipos de função harmônica: tônica, subdominante e dominante.

    Os métodos práticos de violão popular no Brasil. Editados no início do século XX, os métodos de Canhoto e Paraguassu têm notável semelhança com a então recém-criada (no final do séc. XIX) teoria das funções harmônicas de Hugo Riemann; apresentam no entanto um enfoque totalmente prático, destinado a identificar e tocar progressões harmônicas em contextos diatônicos. Nos anos 1950-60, Garoto editou seu próprio método, que reaproveita os conceitos da tradição do choro brasileiro. Essa prática costuma fazer falta a estudantes cuja formação musical é exclusivamente construída a partir do contato com partituras. 

    A partir dos anos 1960 a metodologia de aprendizagem de música popular passou a incorporar elementos do jazz, abandonando progressivamente o estilo de acompanhamento e harmonização do choro.


  • Tópico 6

    Teoria da tonalidade: rudimentos

    • Tríades: vizinhança de quintas (T,S,D); vizinhança de terças (acordes relativos). 1ª e 2ª Leis Tonais.
    • A representação na tonnetz.
    • Enlace de acordes com e sem som comum.
    • Dominante com sétima, trítono, acordes diminutos e meio-diminutos.
    • Dominantes secundários (3ª Lei Tonal).

    Corais de Bach: análise harmônica.


  • Tópico 7

    Análise harmônica.

    Notas ornamentais: apojatura (Ap), bordadura (B), nota de passagem (P), retardo ou suspensão (R), escapada (E).

    Nota pedal.

  • Tópico 8

    Sentença x Período

    De acordo com Caplin (1998), "sentença" e "período" são estruturas musicais com 8 compassos, divididos ao meio.

    A diferença entre elas é qualitativa: na sentença (Caplin 1998:35-8) há uma segmentação onde uma ideia básica é apresentada, seguida de uma resposta, a qual implica em transposição e/ou variação; após a resposta, vem uma continuação, com fragmentos motívicos presentes na ideia inicial.

    No período, após a apresentação da ideia básica há uma ideia contrastante; a soma de ambas é chamada "antecedente" e conclui em cadência imperfeita ou semicadência; o "consequente" proporciona o ajuste tonal para finalização em cadência perfeita.

    Resumindo:

    • Sentença - A-A' (a resposta é uma variação ou transposição)
    • Período - A-B (o consequente é contrastante em relação ao antecedente)

    Harmonização de melodias diatônicas a partir de parâmetros sugeridos:

    • A sentença de oito compassos.
    • Atribuindo cadências aos pontos de repouso métrico nas frases.
    • Compondo (e harmonizando) melodias tonais de oito compassos.
    • Progressões harmônicas.
    • Algumas técnicas de música popular, inspiradas no choro brasileiro.


  • Tópico 9

    Realização de harmonia a quatro vozes.

    • Fatores estilísticos
    • Condução do baixo
    • Resolução (ou não) do trítono
    • Distância entre as vozes
    • Saltos melódicos
    • Critérios para o uso de inversões
  • Tópico 10

    PROVA dia 19/06

    Atenção para o horário: início às 9:00. 

    Não será permitida a entrada após 9:45!!!