Programação

  • Apresentações. Conversas sobre a ementa. Dinâmica do curso: técnica, reflexão e criação. Conversa sobre contraponto, harmonia, textura, horizontal e vertical. Paradigmas coloniais e decoloniais. Escutas e exercícios (improvisação).

  • Tópico 2

  • Tópico 3

    • Instruções para o exercício

      LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES - QUASE TODAS AS DÚVIDAS ESTÃO RESPONDIDAS NO TEXTO

      1-    Compor um exercício experimental, contrapontístico de até 5 “vozes”, linhas ou camadas utilizando recursos eletrônicos (PENSE EM CADA UMA DAS TRACKS/FAIXAS QUE SERÃO GRAVADAS COMO CAMADAS) . As vozes ou camadas devem ser gravadas  num gravador portátil, no celular ou no gravador do computador e posteriormente editadas, processadas e montadas num software de edição de áudio (Bandlab, Reaper,Audacity, Audition, Cubase, Ableton Live, Logic etc.). Para apresentar os trabalhos em sala de aula a partir do dia 13 de junho de 2024, salvar o arquivo finalizado em mp3 ou wave (há vários conversores na internet: http://online-audio-converter.com/pt/) e colocar no nosso drive compartilhado: 

      https://drive.google.com/drive/folders/1EFEk98IeWnWOK2d2RpXLefZ4-nZsEkbW - Não se esqueça de colocar o seu nome no arquivo!!

      2-    As vozes/camadas/linhas podem ser compostas de sons do cotidiano, sons de objetos, da natureza, instrumentais, eletrônicos, vozes etc. Enfim: qualquer som pode ser considerado material para o exercício. O conteúdo sonoro das camadas pode ser produzido e trabalhado, tanto posteriormente no software (através de colagens, adições, subtrações, fragmentações, duplicações, cortes, transposições, processamentos etc.) quanto, durante o processo de gravação (por exemplo, através de uma performance/criativa num instrumento acústico tradicional). Isto é os materiais sonoros (melodias, figuras, gestos, texturas, objetos sonoros, personagens, ideias musicais de vários tipos) podem tanto ser ideias musicais curtas trabalhadas através de repetições e/ou variações, quanto longas texturas que se desdobram no tempo se transformando lentamente. Exemplos: Escola de samba,  - Franck Bedrossian, L’excess du son

      Rogério Costa, Vozerio: https://soundcloud.com/rogeriomoraescosta   

      3-    Cada camada deve manter sua identidade (consistência de material) durante a composição, mas ao mesmo tempo deve/pode se transformar durante o fluxo temporal por conta das interações contrapontísticas com as outras vozes (“ficar no problema”= permanecer na ideia musical, transformando-a). A textura geral pode ser mais heterogênea, composta de materiais bem contrastantes (exemplos, Charles Ives, Unanswered Question:

      ) ou mais homogênea, composta de materiais muito semelhantes (exemplos, Ligeti, Lux Aeterna: .

      Em ambos os casos devem ser trabalhados aspectos ligados às relações entre as camadas em termos de densidade, espessura e velocidade, relevo, aspereza, proeminência e direcionalidade das linhas etc. A textura pode ser mais ou menos densa, espessa, rápida, áspera etc. Pode haver momentos em que uma ou mais linhas se destaca ou desaparece. Pode haver momentos mais ou menos sincronizados (homofônicos), pode haver momentos em que os tempos de cada voz são muito divergentes. Pode haver momentos de tempo mais liso e momentos de tempo mais estriado (pulsado). Tudo pode se misturar.

      4-    Os processamentos eletrônicos que podem ser utilizados na montagem do exercício são variados: colagem, corte, transposição, panorâmica (espacialização), mudanças na dinâmica,  aplicação de efeitos (chorus, delay, cross fade, loops, reverber, distorção, filtros, equalizações etc.). Utilize os recursos que você se sentir confortável e seguro em utilizar. O importante é que o som seja explorado em suas potencialidades (vide exemplificações no texto acima).

      5-    Sugestões para a realização do trabalho. Comece pesquisando, recolhendo, gravando e arquivando sons interessantes (instrumentais, do ambiente, de máquinas etc.). Faça um “solfejo” destes sons, tentando perceber e mapear as suas qualidades e características (sons “harmônicos”, inarmônicos ou híbrido; densos ou rarefeitos; contínuos ou descontínuos; ásperos, granulares ou lisos; simples ou complexo; curtos ou longos; fortes ou fracos; de perfil estável ou instável etc.). Dentre os materiais sonoros arquivados, escolha os que se adequam ao seu projeto. Às vezes, os próprios materiais sugerem caminhos para os projetos. Invente (ou adote uma forma existente) para a sua “peça”: Forma contínua; ABA; AB; Rondó; Sonata; etc. É importante trabalhar com a ideia de partes (introdução, desenvolvimento, final), repetição, variação, contrastes etc. Pode haver também alguma ideia extra musical (uma história, um roteiro, um desenho, um sentimento, uma impressão etc.) sustentando o projeto, desde que o foco esteja na escuta, no som, no contraponto. PENSE  EM CRIAR UM PROJETO QUE TENHA EXPRESSÃO DE SUA SUBJETIVIDADE, DE SUA IDENTIDADE MUSICAL E PESSOAL. 


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