Programação

  • Tópico 1

    Referências bibliográficas:

    ADORNO, Theodor W. Berg: o mestre da transição mínima. Trad. Mário Videira. São Paulo: ed. Unesp, 2009 [1971].

    AGAWU, Kofi. How We Got out of Analysis, and How to Get Back in Again. Music Analysis, Vol. 23, No. 2/3 (Jul. - Oct., 2004), pp. 267-286, 2004.

    ALMADA, Carlos. A Estrutura do Choro. Rio de Janeiro: Da Fonseca, 2006.

    ALMÉN, Byron. A theory of musical narrative. Bloomington: Indiana University Press, 2008

    BAS, Giulio. Tratado de la forma musical. 10 ed. Trad. Nicolás Lamuraglia. Buenos Aires: Ricordi, 1983 [1947]. 

    BAUER, Amy. Classical Music of India and Indonesia. Tópicos e links. University of California, Irvine (UCI). Disponível em: clicar aqui

    BENT, Ian; POPLE, Anthony. Analysis. Grove Online, 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1093/gmo/9781561592630.article.41862

    BERRY, Wallace. Structural Functions in Music. New York: Dover, 1987.

    CAPLIN, William E. Classical Form: A Theory of Formal Functions For the Instrumental Music of Haydn, Mozart, and Beethoven. New York and Oxford: Oxford University Press, 1998.

    COOK, Nicholas. A guide to musical analysis. New York; London: Norton, 1987.

    DAVIE, Cedric T. Musical structure and design. New York: Dover, 1966.

    DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. 2 ed. São Paulo: Graal, 2006 [1968].

    D'INDY, Vincent. Cours de composition musicale. v. 2, Paris: Durant, 1909.

    DUNSBY, Jonathan e WHITTALL, Arnold. Análise musical na teoria e na prática. Trad. Norton Dudeque. Curitiba: Editora UFPR, 2011 [2010].

    FACINA, Adriana et allí. O errado que deu certo: Deu onda, o debate da harmonia e a construção da batida numa produção paulistana de funk carioca. Opus, v. 24, n. 1, Revista eletrônica da ANPPOM, 2018. Disponível em: https://www.anppom.com.br/revista/index.php/opus/article/view/opus2018a2411/pdf#

    FLAIG, Vera. Indonesia: Javanese Gamelan Music. Apostila, s/d. University of Michigan. Disponível em: clicar aqui

    HEPOKOSKI, James; DARCY, Warren. Elements of Sonata Theory: Norms, Types, and Deformations in the Late-Eighteenth-Century Sonata. New York: Oxford University Press, 2006.

    KAHR, Michael. Current Tendencies in Jazz Theory. Jazzforschung/Jazz Research, n. 40, p. 113-124, 2008.

    KERMAN, Joseph. How We Got into Analysis, and How to Get out. Critical Inquiry, Vol. 7, No. 2 (Winter, 1980), pp. 311-331, 1980.

    KLEIN, Michael L. Intertextuality in Western Art Music. Bloomington and Indianapolis: Indiana University Press, 2005.

    KOSTKA, Stefan and SANTA, Matthew. Materials and Techniques of Post-Tonal Music. 5th ed. New York and London: Routledge, 2018.

    LARUE, Jan. Guidelines for Style Analysis. 2 ed. Sterling Heights, Michigan: Harmonie Park, 1992.

    MESQUITA, Marcos. Would Brazilian Choro be a Rondo Form? Some Historical-Analytical Considerations. Anais do EITAM -  4º Encontro Internacional de Teoria e Análise Musical. São Paulo, Universidade de São Paulo, 2017.

    MOORTELE, Steven Vande. Two-Dimensional Sonata Form: Form and Cycle in Single-Movement Instrumental Works by Liszt, Strauss, Schoenberg, and Zemlinsky. Leuven: Leuven University Press, 2009.

    NEWMAN, William S. The Sonata Since Beethoven. New York: Norton, 1972. 

    NOBILE, Drew. Form as Harmony in Rock Music. New York: Oxford University Press, 2020.

    PRADO, Yuri. Estruturas musicais do samba enredo. Tese de doutorado. São Paulo: ECA/USP, 2018.

    RATNER, L. Classic music: expression, form and style. London: MacMillan, 1980.

    RETI, Rudolph. The Tematic Process in Music. Westport, Connecticut: Greenwood Press, 1951.

    ROSEN, Charles. The classical style: Haydn, Mozart, Beethoven. New York e London: Norton, 1997.

    ROSEN, Charles. Sonata forms. New York: Norton, 1988.

    SALLES, Paulo de Tarso. Os quartetos de cordas de Villa-Lobos: forma e função. São Paulo: EDUSP, 2018.

    SALLES, Paulo de Tarso. Villa-Lobos, processos composicionais. Campinas: Editora Unicamp, 2009. 

    SALZER, Felix. Structural Hearing: Tonal Coherence in Music. New York: Dover, 1962.

    SANDRONI, Carlos (org.). Samba de Roda do Recôncavo Baiano.  Brasiília: IPHAN, 2004. Clicar aqui.

    SANDRONI, Carlos. Feitiço decente: transformações do samba no Rio de Janeiro (1917-1933). Rio de Janeiro: Zahar; Ed. UFRJ, 2001.

    SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical [1937-48]. São Paulo: EDUSP, 1993.

    SPICE, Mark. Strategic Intertextuality in John Lennon's Three Late Beatles Songs. Gamut, v. 2, n. 1, 2009. Disponível em: https://hcommons.org/deposits/download/hc:27486/CONTENT/spicer-strategic-intertextuality-in-lennons-late-beatles-songs.pdf/

    STOÏANOVA, Ivanka. Manuel d’analyse musicale: variations, sonate, formes cycliques. Paris: Minerve, 2000.

    SUMARSAN. Inner Melody in Javanese Gamelan Music. Asian Music, v. 7, n. 1, p. 3-13, 1975.

    SUTTON, A.; VETTER, R. Flexing the Frame in Javanese Gamelan Music. Oxford Scholarship Online, p. 237-272, June 2006. Disponível em: clicar aqui

    TOUSSAINT, Godfried. The Geometry of Musical Rhythm: What Makes a "Good" Rhythm Good? New York: CRC Press, 2013.

    VIANNA, Hermano. O mistério do samba. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

    VILELA, Ivan. Cantando a própria história: música caipira e enraizamento. São Paulo: Edusp, 2013.

    WEBSTER, James. Sonata Form. In: Grove online. https://doi.org/10.1093/gmo/9781561592630.article.26197, 2001.

    WHEELDON, Marianne. Debussy and La Sonate Cyclique. In: The Journal of Musicology, v. 22, n. 4, p. 644-70, Autumn, 2005.

    WHEELDON, Marianne. The String Quartets of Debussy and Ravel. In: JONES, Evans (ed.). Intimate voices: the twentieth-century string quartet: volume 1, Debussy to Villa-Lobos. Rochester: University of Rochester Press, 2009, p. 3-26.

    XENAKIS, Iannis. Formalized Music: Thought and Mathematics in Composition. Stuyvesant, NY: Pendragon Press, 1992.

  • Tópico 2

    Forma: Todo x Parte(s)

    Estratégias:

    1. Desenvolvimento motívico
    2. Modulação
    3. Justaposição
    4. Variação
    5. Improvisação
    6. Repetição

  • Tópico 3

    Forma sonata

    • Classicismo
      • Os cinco tipos de sonata, segundo Hepokoski e Darcy (2006)
    • Romantismo
    • Século XX

    Villa-Lobos: Quarteto de Cordas n.6

  • Tópico 4

    O concerto clássico

    Mozart: concertos para piano

    Concerto em Ré menor - K466: I e III movimentos (Tipos 5 e 4)


    Sonata abreviada (Tipo 1)

    Mozart: sonata para piano em Fá maior, K. 332


  • Tópico 5

    IMPROVISAÇÃO


    Hermeto Pascoal: "Tacho" (1977)


    Propostas analíticas:

    1) Macroforma: subdivisão em partes

    2) Microforma: procedimentos composicionais, motivos, elementos unificadores e de contraste

    3) Estrutura harmônica (acordes e escalas)

    4) Densidade textural

    5) Clave(s) rítmica(s)

    6) Ficha técnica

  • Tópico 6

    Egberto Gismonti e Naná Vasconcelos: Dança das Cabeças (1977)


    Ao vivo:

  • Tópico 7

    Justaposição

    Ampliação da forma a partir de contraste, intensificação ou rarefação.

    Frequente em: poemas sinfônicos, ballets, álbuns conceituais (rock, pop), celebrações religiosas etc.

    • Pode haver - mas não necessariamente - um tema que se repete ocasionalmente ao longo do tempo, promovendo certa unidade. Exemplo: Mussorgsky (Quadros de uma exposição), Pink Floyd (The Wall), Berlioz (Sinfonia Fantástica).
    • Outra maneira de buscar alguma unidade é por meio de conexões motívicas, texturais ou tímbricas. 
    • Em casos extremos de densidade textural (Ligeti, Xenakis, por exemplo), a superposição dos elementos é uma das estratégias mais usadas, gerando cânones ou "micropolifonia".

    Villa-Lobos: Amazonas (1917/1929)



  • Tópico 8

    Repetição/saturação

    Trata-se de uma estratégia de expansão temporal/formal comum em música com ênfase nas estruturas rítmicas.

    Na música de concerto, o gênero mais evidente é conhecido como "minimalismo",  embora muitas vezes essa música seja mais "repetitiva" do que "mínima". O samba-enredo de uma escola de samba, uma orquestra de gamelão da Indonésia (Bali, Java etc.), os cortejos de maracatu, a música nos cultos afro-brasileiros, são exemplos desse tipo de fenômeno sonoro.

  • Tópico 9

    Palestra com Yuri Prado


    Estruturas musicais do samba enredo. 


    Tese defendida na USP em 2018 (orientador: Prof. Dr. Marcos Lacerda).

    Yuri Prado é pós-doutorando em Antropologia Social na USP e atualmente realiza estágio de pesquisa na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), em Paris. É membro do Projeto Temático FAPESP "O musicar local: novas trilhas para a etnomusicologia” e do grupo de pesquisas PAM (Pesquisas em Antropologia Musical). Formado em Música (Composição) pelo Departamento de Música da ECA-USP, possui Doutorado Direto pela mesma instituição, com estágio de pesquisa em etnomusicologia na Université Paris VIII. Como arranjador e compositor, foi vencedor do I Concurso de Composição da Orquestra de Câmara da USP (2010), do XIX Prêmio Nascente-USP (2011), e do I Concurso de Composição da Orquestra Jazz Sinfônica (2015). Como documentarista, produziu os filmes "Um passo para vencer" (2020) e "Dois Irmãos" (2021).

    Dia 14/11 (terça-feira) às 10:00, sala 206, Prédio central da ECA.

    Link para a tese: clique aqui

  • Tópico 10

    Entrega do trabalho

    Data: a partir de 28/11 até 12/12

    Modalidade: individual ou em grupo (até 6 pessoas)

    Enviar pelo link abaixo.

    Analisar uma obra ou manifestação musical com no mínimo 5 minutos de duração, usando elementos vistos durante o semestre nesta disciplina. Incluir partitura ou equivalente (transcrição, gráfico, minutagem, etc.)

    Formato: word, fonte tamanho 12, espaço duplo. Incluir bibliografia e deixar identificadas as eventuais citações ou paráfrases. Extensão mínima: 5 páginas (sem contar capa e bibliografia); máxima: 35 páginas. Incluir capa com nome(s) do(s) autor(es), título da obra escolhida e demais itens padronizados em artigos ou no TCC.