Programação

  • Geral

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    PSP 5300: Gestão da organização do trabalho em turnos e noturno - Ano de 2023

    Responsável: Prof. Dra. Frida Marina Fischer
    Colaboradora: Dra. Erica Lui Reinhardt

    Período da disciplina: 02/08/2023 a 02/10/2023

    Horários das aulas: segundas e/ou quartas feiras, das 14h00 às 18h00 horas

    Objetivos
    1) Apresentar escalas de trabalho em turnos identificando aspectos positivos e negativos.
    2) Discutir a organização do trabalho em turnos e noturno e variáveis associadas a possíveis efeitos nas atividades de trabalho, na saúde e na vida dos trabalhadores.
    3) Propor intervenções nas atividades e condições de trabalho no sentido de reduzir os riscos à saúde, na ocorrência de incidentes e acidentes de trabalho.

    Programa: escalas de trabalho; legislação sobre jornadas de trabalho; cronobiologia humana e suas relações com a organização do trabalho em turnos e noturno; fatores associados à tolerância ao trabalho: diferenças individuais relativas a fatores biológicos, da organização do trabalho e sociais; morbidade e trabalho em turnos e noturno; intervenções na organização do trabalho.

    Forma de avaliação:
    a) Frequência às aulas;
    b) Participação nas discussões em classe;
    c) Resenha dos artigos de cada aula; e
    d) Elaboração e apresentação de projeto de pesquisa.

    Bibliografia básica
    Fischer FM, Moreno CRC, Rotenberg L. Trabalho em turnos e noturno na sociedade 24 horas. São Paulo, Editora Atheneu, 2004.
    Rajaratnam SM, Arendt J. 2001. Health in a 24-h society. Lancet 358:999–1005. doi:10.1016/S0140-6736(01)06108-6
    Moreno CRC, Fischer FM, Rotenberg L. Saúde do trabalhador na sociedade 24 horas. São Paulo em Perspectiva 2003; 17(1): 34-46.

    Bibliografia complementar
    Arlinghaus A, Nachreiner F. Health effects of supplemental work from home in the European Union. Chronobiology International 2014; 31(10): 1100–1107 DOI: 10.3109/07420528.2014.957297
    Fischer FM, Moreno CRC. Trabalho em turnos. In: Mendes R. Dicionário de saúde e segurança do trabalhador. 2018. Proteção: Novo Hamburgo; 1ª. Ed. p. 1183-1184.
    Moreno CRC, Fischer FM. Trabalho noturno. In: Mendes R. Dicionário de saúde e segurança do trabalhador. 2018. Proteção: Novo Hamburgo; 1ª. Ed. p.1186-1187.

    Bibliografia básica em português
    Fischer FM, Moreno CRC, Rotenberg L. Trabalho em turnos e noturno na sociedade 24 horas. São Paulo, Editora Atheneu, 2004.

    Sobre vários assuntos relacionados à saúde, cronobiologia, fatores psicossociais, gerenciamento de fadiga e riscos, legislação: Consensus reports sobre “shift work and working time” no periódico de acesso livre “ Industrial Health”, ano 2019. (ver tabela abaixo)
    Acesso: https://www.jniosh.johas.go.jp/en/indu_hel

    Bibliografia suplementar
    Akerstedt T, Kecklund J. The future of work hours. The European view. Industrial Health 2005; 43:80-84. Disponível: https://www.jstage.jst.go.jp/article/indhealth/43/1/43_1_80/_pdf/-char/en
    Arlinghaus A, Nachreiner F. Health effects of supplemental work from home in the European Union. Chronobiology International 2014; 31(10): 1100–1107 DOI: 10.3109/07420528.2014.957297
    Messenger J, Llave OV, Gschwind L, Boehmer S, Vermeylen G, Wilkens M. Eurofound and the International Labour Office. Working anytime, anywhere: The effects on the world of work. Publications Office of the European Union, Luxembourg, and the International Labour Office, Geneva. (2017). Disponível: https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/---publ/documents/publication/wcms_544138.pdf

  • 1ª. Aula 02/08 - Profa. Frida

    Demandas da sociedade atual frente ao trabalho 24 horas: aspectos históricos, conceituais e legislativos. Caracterização de jornadas de trabalho: escalas de trabalho, aspectos positivos e negativos.

    Moreno CRC, Fischer FM, Rotenberg L. A saúde do trabalhador na sociedade 24 horas. São Paulo Perspec. vol.17 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2003. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-88392003000100005 

    Fischer FM, et al. Working anywhere and anytime in the 24-h society: impact on the world of work. Industrial Health, 2021: 1-3.

    Arlinghaus A, Nachreiner F. Health effects of supplemental work from home in the European Union. Chronobiology International 2014; 31(10): 1100–1107 DOI: 10.3109/07420528.2014.957297


    Leituras complementares:

    Eurofound and the International Labour Office (2017) Working anytime, anywhere: The effects on the world of work. European Union and the International Labour Office, Luxembourg. https://op.europa.eu/en/publication-detail/-/ publication/b12b6f7e-12af-11e7-808e-01aa75ed71a1/ language-en. Accessed October 19, 2020.

    Messenger J (2018) Working time and the future of work. Research paper 6. ILO Future of work research paper series. International Labor Office, Geneva.  ttps://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/—dgreports/—cabinet/documents/ publication/wcms_649907.pdf. Accessed October 23, 2020.

  • 2ª. Aula 07/08 - Profa. Érica

    Cronobiologia humana aplicada à organização do trabalho

    Arendt J. Shift work: coping with the biological clock. Occup Medicine 2010;60:10–20. doi: 10.1093/occmed/kqp162

    Skene DJ, Arendt J. 2006. Human circadian rhythms: physiological and therapeutic relevance of light and melatonin. Ann. Clin. Biochem. 43:344–53. doi:10.1258/000456306778520142

    Baron KG, Reid KJ. 2014. Circadian misalignment and health. Int. Rev. Psychiatry 26:139–54. doi:10.3109/09540261.2014.911149

  • 3ª. Aula 09/08 - Estudo

  • 4ª. Aula 14/08 - Profa. Frida

    Sono e sonolência durante o trabalho; acidentes e incidentes no trabalho; Sonolência: avaliação e prevenção da sonolência excessiva e fadiga.

    Akerstedt T. Shift work and disturbed sleep/wakefulness. Occupational Medicine 2003; 53: 89-94. doi: 10.1093/occmed/kqg046

    Fischer FM, Teixeira LR, Borges FNS, Gonçalves MBL, Ferreira RM. Percepção de sono: duração, qualidade e alerta em profissionais da área de enfermagem. Cadernos Saúde Pública 2002; 18: 1261-1269. doi: 10.1590/S0102-311X2002000500018 

    Folkard S, Tucker P. Shift work, safety and productivity. Occup Med 2003; 53: 95-101. doi: 10.1093/occmed/kqg047

    Folkard S, Lombardi DA, Tucker PT. 2005. Shiftwork: safety, sleepiness and sleep. Ind. Health 43:20–3. doi:10.2486/indhealth.43.20.

    Kecklund G, Axelsson J. Health consequences of shift work and insufficient sleep. BMJ 2016;355:i5210 https://www.bmj.com/content/355/bmj.i5210


    Exercício prático: Torsvall L, Akerstedt T. Sleepiness- is it possible for an individual to anticipate an approaching falling asleep episode? Karolinska Institute, Stockholm, 1987.

  • 5ª. Aula 16/08 - Estudo

  • 6ª Aula 21/08 - Profa. Érica

    Tolerância ao trabalho em turnos: diferenças individuais. Hábitos e preferências de matutinidade e vespertinidade.

    Folkard S. Do permanent night workers show circadian adjustment? A review based on the endogenous melatonin rhythm. Chronobiology International, 2008; 25(2&3): 215–224. doi: 10.1080/07420520802106835 – Kamila Piai 
    https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/07420520802106835

    Rotenberg L, Portela LF, Marcondes WB, Moreno CRC. Gênero e trabalho noturno: sono, cotidiano e vivências de quem troca a noite pelo dia. Cadernos de Saúde Pública, 2001; 17: 639-649. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2001000300018 - Camila Franco
    https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2001000300018&script=sci_abstract&tlng=pt

    Ritonja J, Aronson KJ, Matthews RW, Boivin DB, Kantermann T. 2019. Working Time Society consensus statements: Individual differences in shift work tolerance and recommendations for research and practice. Ind. Health 57:201–212. – doi:10.2486/indhealth.SW-5.

    Exercício prático sobre hábitos e preferencias de matutinidade/vespertinidade. Questionário de Horne & Ostberg. Comentários sobre questionário de Munich.

    Horne, JA, Östberg O. (1976). A self-assessment questionnaire to determine morningness-eveningness in human circadian rhythms. Int J Chronobiology 1976; 4, 97-110.
    https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/1027738/

    Link para questionário HO: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI314172-17770,00-CONHECA+SEU+RELOGIO+BIOLOGICO.html

    Roenneberg T, Wirz-Justice A, Merrow M. Life between Clocks: Daily Temporal Patterns of Human Chronotypes. 2003; J Biological Rhythms 18(1):80-90. DOI: 10.1177/0748730402239679 – Maria Carlota
    https://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/0748730402239679

  • 7ª. Aula 23/08 - Estudo

  • 8ª. Aula 28/08 - Profa. Erica

    Estudos epidemiológicos sobre saúde e trabalho em turnos

    Moreno CRC, Marqueze EC, Sargent C, Wright KP, Fergunson SA, Tucker P. Working Time Society consensus statements: Evidence-based effects of shift work on physical and mental health. Industrial Health 2019; Mar; 57(2): 139–157.

    Costa G. Shift work and occupational medicine: an overview. Occup Med 2003; 53:83-8. https://doi.org/10.1093/occmed/kqg045

    Knutsson A. Health disorders of shift workers. Occupational Medicine 2003;53:103–108
    https://academic.oup.com/occmed/article/53/2/103/1519795

    Rivera AS, Akanbi M, O’Dwyer LC, McHugh M. Shift work and long work hours and their association with chronic health conditions: A systematic review of systematic reviews with meta-analyses. PLOS One April 2, 2020. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0231037

    Zhao, Y., Richardson, A., Poyser, C. et al. Shift work and mental health: a systematic review and meta-analysis. Int Arch Occup Environ Health 2019, 92, 763–793. https://doi.org/10.1007/s00420-019-01434-3

  • 9ª. Aula 30/08 - Estudo

  • 10ª. Aula 11/09 - Profa. Frida

    Metodologia na investigação de efeitos no trabalho e na saúde entre trabalhadores em turnos

    Colligan MJ. Methodological and practical issues related to shiftwork research. J Occup Med 1980; 22: 163-166.

    Knutsson A. Methodological aspects of shift work research. Chronobiology International 2004; 21 (6): 1037–1047. doi: 10.1081/CBI-200038525

    O’Connor A, Peckham T, Seixas N. 2020. Considering Work Arrangement as an “Exposure” in Occupational Health Research and Practice. Front. public Heal. 8:363. doi:10.3389/fpubh.2020.00363.

    Härmä M, Koskinen A, Ropponen A, Puttonen S, Karhula K, Vahtera J, Kivimäki M. 2017. Validity of self-reported exposure to shift work. Occup. Environ. Med. 74:228–230. doi:10.1136/oemed-2016-103902.

  • 11ª. Aula 13/09 - Estudo

  • 12ª. Aula 18/09 - Frida

    Medidas de intervenção; critérios para implantação e reorganização de escalas de trabalho

    Knauth P, Hornberger S. Preventive and compensatory measures for shift workers. Occup Med 2003; 53:109-116.

    Kogi K. International research needs for improving sleep and health of workers. Ind Health. 2005;43:71-9

    Lowden A, Ozturk G, Reynolds A, Bjorvatn B. Working Time Society consensus statements: Evidence based interventions using light to improve circadian adaptation to working hours. https://doi.org/10.2486/indhealth.SW-9

    Knauth P. Designing better shift systems. Applied Ergonomics 1996; 27(1): 39-44. Knauth P. The design of shift systems. Ergonomics 1993; 36: 15-28.

    Stefani O, Cajochen C. 2021. Should We Re-think Regulations and Standards for Lighting at Workplaces? A Practice Review on Existing Lighting Recommendations. Front. Psychiatry. 12:1–12. doi:10.3389/fpsyt.2021.652161.

  • 13ª. Aula 20/09 preparação projeto (estudo)

  • 14ª. Aula 25/09 preparação projeto (estudo)

  • 15ª. Aula 2/10 - Profas. Erica e Frida

    Apresentação projeto e aula final