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Teremos a presença luxuosa da profa. Cristiane Cabral, uma das pesquisadoras mais importante destes temas no Brasil atual
Cristiane da Silva Cabral é professora do Departamento Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade (antigo Dept. Saúde Materno-Infantil) da Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP-USP). Atualmente é coordenadora do GT Fecundidade, Comportamento e Saúde Sexual e Reprodutiva da ABEP (Associação Brasileira de Estudos Populacionais). Tem dedicado seus estudos a temáticas relativas a juventude, relações de gênero, família, contracepção, sexualidade e reprodução sob a perspectiva que integra as metodologias qualitativa e quantitativa de pesquisa.
http://www.iea.usp.br/pessoas/pasta-pessoac/cristiane-cabral
Leitura essencial:
Cabral, C. D. S. (2017). Articulações entre contracepção, sexualidade e relações de gênero. Saúde e Sociedade, 26, 1093-1104.
Diniz, C. S. G., & Cabral, C. D. S. (2022). Reproductive health and rights, and public policies in Brazil: revisiting challenges during covid-19 pandemics. Global Public Health, 17(11), 3175-3188.
Leitura suplementar:
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No dia 11/04, teremos a presença luxuosa da profa. Cristiane Cabral, uma das pesquisadoras mais importante destes temas no Brasil atual falando sobre direitos reprodutivos, em especial contracepção e aborto.
Cristiane da Silva Cabral é professora do Departamento Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade (antigo Dept. Saúde Materno-Infantil) da Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP-USP). Atualmente é coordenadora do GT Fecundidade, Comportamento e Saúde Sexual e Reprodutiva da ABEP (Associação Brasileira de Estudos Populacionais). Tem dedicado seus estudos a temáticas relativas a juventude, relações de gênero, família, contracepção, sexualidade e reprodução sob a perspectiva que integra as metodologias qualitativa e quantitativa de pesquisa.
http://www.iea.usp.br/pessoas/pasta-pessoac/cristiane-cabral
Leitura essencial:Cabral, C. D. S. (2017). Articulações entre contracepção, sexualidade e relações de gênero. Saúde e Sociedade, 26, 1093-1104.
Diniz, C. S. G., & Cabral, C. D. S. (2022). Reproductive health and rights, and public policies in Brazil: revisiting challenges during covid-19 pandemics. Global Public Health, 17(11), 3175-3188.
Leitura complementar:
Contracepção:
SENDEROWICZ, Leigh. ““I was obligated to accept”: A qualitative exploration of contraceptive coercion.” Social Science & Medicine, 2019; 239:253.
BRANDÃO ER. Métodos contraceptivos reversíveis de longa duração no Sistema Único de Saúde: o debate sobre a (in)disciplina da mulher. Ciênc. saúde coletiva 2019; 24(3):875-879.
CAVENAGHI, Suzana; ALVES, José Eustáquio Diniz. “The everlasting outmoded contraceptive method mix in Brazil and its legacy.” Rev Bras Estud Popul, 2019, 36:e0103.
GUBRIUM AC. et al. Realizing Reproductive Health Equity Needs More Than Long-Acting Reversible Contraception (LARC). Am J Public Health 2016; 106(1):18-9.
Aborto:
Podcast - Novos dados sobre aborto no Brasil:
https://podcasts.apple.com/br/podcast/o-assunto/id1477406521?l=en&i=1000605667178
DOMINGUES, Rosa Maria Soares Madeira; FONSECA, Sandra Costa; LEAL, Maria do Carmo; AQUINO, Estela M. L.; MENEZES, Greice M. S. “Aborto inseguro no Brasil: revisão sistemática da produção científica, 2008-2018.” In: Cad. Saúde Pública, 2020; 36(13); e00190418.
FERRAND, M. O aborto, uma condição para a emancipação feminina. Estudos Feministas, Florianópolis, 16(2): 440, maio-agosto/2008
MACHADO, Lia Zanota. “O aborto como direito e o aborto como crime: o retrocesso neoconservador.” Cadernos Pagu, 2017; 50: e17504.
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Perguntas norteadoras:
- Como surgiram os movimentos que denunciaram os abusos no parto? Dê exemplos, no Brasil e em outros países.
- Quais as intervenções que eram considerados "assistência normal" e que foram relidas como violentos? Por quê?
- Por que autoras consideram a violência no parto como fenômeno estrutural?
- Comente o conceito de justiça reprodutiva, e potenciais diálogos com seu objeto de estudo.
- Como se distribui a violência obstétrica na população? Exemplifique, com situações do setor público e privado e da presença do racismo estrutural.
- Como a violência no parto tem sido estudada na Saúde Pública, e quais as respostas em termos de políticas?
- Cite as ações a nível internacional, como as da Organização Mundial da Saúde.
- Quais os termos usados, por quem e quando, acerca da violência? Você acha que há censura, ou auto-censura?
- Os movimentos sociais dizem: "Chega de parto violento para vender cesárea". Comente.
- Na sua opinião, se há violência sem intencionalidade, pode-se considerar violência?
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Gênero e Medicalização do corpo feminino
Neste dia teremos a profa. convidada Elizabeth Meloni Vieira, autora do livro "A medicalização do corpo feminino". Trata-se de um pequeno livro, dá fazer a leitura em uma semana. Segundo a profa. Beth, o texto do Conrad, outro clássico, é uma leitura que muito ajuda a compreender o processo de medicalização, um tema surpreendentemente atual, e com muitas intersecções com o gênero.
Leitura essencial:
VIEIRA, Elisabeth Meloni. A medicalização do corpo feminino. In: A medicalização do corpo feminino. 2002. p. 84-84.
Conrad, P. (1992). Medicalization and Social Control. Annual Review of Sociology, 18, 209–232
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Re-descrições e narrativas da saúde materna na Saúde Pública
1. Depois da aula com a profa. Elizabeth sobre medicalização, nesta próxima aula, vamos discutir como os temas que abordamos até agora aparecem (ou deixam de aparecer) quando se transformam em variáveis nos prontuários, inquéritos e bases de dados. Para isso, vamos ler dois textos que buscam "juntar" o tema do gênero com as variáveis de pesquisa.
2. Vamos ler um texto de Estela Aquino e colegas, que explica como as questões da reprodução e da sexualidade aparecem nas grandes bases brasileiras. Este é um texto essencial para entender a riqueza do material empírico que as bases brasileiras têm, e que são alvo do desejo do mundo inteiro por sua qualidade e tamanho. Imperdível, não perca a oportunidade de ler.
AQUINO, E.M.L.; MENEZES, G.M.S.; ARAÚJO, T.; MARINHO, L.F.B. Epidemiologia, sexualidade e reprodução. In: Naomar de Almeida Filho; Mauricio Lima Barreto. (Org.). Epidemiologia & Saúde: Fundamentos, Métodos e Aplicações. 1ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011, v. 1, p. 581-592.
(as imagens do texto estão no pdf logo abaixo do pdf do texto no moodle)
3. O outro texto é um meu, chamado "Gênero, saúde materna e o paradoxo perinatal", que busca apresentar as contradições entre o acesso à tecnologia e os resultados perinatais, levando em conta como as relações de gênero, entre outras, modelam a assistência e seus sentidos, inclusive o que é visível e invisível aos modelos explicativos.
Diniz, S. G. (2009). Gênero, saúde materna e o paradoxo perinatal. Journal of Human Growth and Development, 19(2), 313-326.
4. Voluntários para apresentar? Pessoal trabalhando com métodos quantitativos, estes textos são dedicados a vocês.
5. Se der tempo, vou apresentar o trabalho nosso que trouxemos aqui para a Conferência Internacional de Pesqisa sobre Parto - e que ganhou o prêmio de melhor trabalho, escolhido pelo público (people's prize)!!
Até teça feira
Simone
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09/05/23 - Gênero e doenças crônicas maternas e dos nascidos + Diálogos interdisciplinares: Parto, Gênero e Ciências Básicas - Microbiologia
09/05/23 - Gênero e doenças crônicas maternas e dos nascidos + Diálogos interdisciplinares: Parto, Gênero e Ciências Básicas - Microbiologia
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16/05/23. 9. Parentalidade na diversidade sexual e de gênero
Queridas pessoas,
Estamos animadíssimas com a vinda da Paula e do Gabriel amanhã dia 16/05/23
Sobre a bibliografia: no moodle teremos
- o texto sobre linguagem engendrada/generificada e sexada, que tenta distinguir uma coisa da outra, com base em um conjunto de impasses concretos enfrentados por quem atende mulheres, homens e a diversidade toda. (mando em anexo)
- o texto da Paula Galdino da tese dela.
- dois textos curtos que o Gabriel sugeri: dois artigos de jornal, um contra e outro a favor das questões de linguagem:
Coloquei também um video https://www.casaum.org/paternidade-homens-trans-contam-como-e-engravidar-gerar-e-parir/
Há outros bens legais, mas só achei em acesso fechado, se quiserem compartilhar vídeos e textos e o que mais quiserem, mandem ver!
Considerem os 5 primeiros links (de artigos e o vídeo), os demais são sobre a relação mãe bebê de uma perspectiva de gênero, bibliografia-bônus
bjs
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23/05/23 - Promoção da mudança em saúde materna, e o papel dos estudos experimentais em Saúde Pública
- tese 11:
“Os filósofos apenas interpretaram o mundo de diferentes maneiras; porém o que importa é transformá-lo.”Aula com Denise Niy e Bia Fioretti
Neste dia, trabalharemos sobre o tema da mudança na saúde materna. Até agora discutimos sobre relações de gênero, como elas configuram a assistência, como interagem com outras formas de hierarquias sociais (interseccionalidades), como a ciência pode ser interpretada de forma menos ou mais sensível à realidade de mulheres e mães, onde estão as bases de didos e os desafios para sua interpretação, como a diversidade sexual dialoga com estas questões, entre outros temas. Nesta aula vamos ver duas iniciativas de mudança.
Uma delas é um Laboratório de Mudança, uma metodologia para promover novas formas de fazer a assistência, a partir da análise histórico-cultural de como a assistência se configura. Denise Niy vai nos falar sobre uma experiência em um serviço do SUS, e outro em Ribeirão Preto. Discutiremos o tema da imobilização física durante o parto, er sobre quais rotinas são menos e mais fáceis de mudar, e porque - além de como monitorar a mudança.
Textos:
- Niy, Denise Yoshie et al. Como superar a cultura da imobilização física das parturientes? Resultados parciais de estudo de intervenção em São Paulo, SP, Brasil. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 23, 2019.
- Grilo Diniz, C. S., de Castro Bussadori, J. C., Lemes, L. B., Dantas Moises, E. C., de Campos Prado, C. A., & McCourt, C. (2020). A change laboratory for maternity care in Brazil: Pilot implementation of Mother Baby Friendly Birthing Initiative. Medical Teacher, 43(1, SI).
Outra é um ensaio clínico randomizado de uma experiência de prover recursos para a escolha informada de mulheres quanto às suas opções de parto, que foi conduzido durante a pandemia. Trata-se de um recurso educativo para ser usado e plataforma em smartphone, com vasto material educativo, produzido e programado coletivamente, com ilustrações feitas por Bia Fioretti.
Texto do protocolo:
- Diniz, C. S. G., Franzon, A. C. A., Fioretti-Foschi, B., Niy, D. Y., Pedrilio, L. S., Amaro Jr, E., & Sato, J. R. (2021). Communication Intervention Using Digital Technology to Facilitate Informed Choices at Childbirth in the Context of the COVID-19 Pandemic: Protocol for a Randomized Controlled Trial. JMIR Research Protocols, 10(5), e25016.
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Aula bônus. Justiça reprodutiva, gênero e saúde materna: qual o lugar do feminismo e dos direitos sexuais e reprodutivos?
11. Gênero e saúde materna: qual o lugar do feminismo e dos direitos sexuais e reprodutivos?
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Gênero e o meu objeto de pesquisa
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