A disciplina visa a alcançar dois objetivos. O primeiro é examinar os desenvolvimentos da macroeconomia no longo prazo, isto é, na perspectiva do crescimento econômico. A questão central: por quê o Brasil tem ficado para trás no contexto internacional? Compara-se a o desempenho do Brasil ao de outros países, discutindo-se os possíveis determinantes da evolução observada tanto do ponto de vista teórico como à luz das evidências disponíveis. São examinados os papéis da poupança e da acumulação de capital, do conhecimento e da tecnologia e da eficiência seus efeitos sobre a produtividade e renda per capita. O segundo objetivo, focando no curto e médio prazo, é apresentar uma síntese dos principais desenvolvimentos nas políticas de estabilização a partir dos anos 1970. A questão central é: O que provoca os ciclos econômicos e o que pode ser feito para estabilizá-los? Trata-se fundamentalmente da chamada “síntese neoclássica”, isto é, dos desenvolvimentos teóricos a partir da integração das idéias de Keynes e dos Clássicos, com ênfase no papel das expectativas e os debates em torno da Curva de Phillips. Segue-se, então, a incorporação da teoria das expectativas racionais e suas implicações nos vários campos da macroeconomia. Sob esse enfoque, discutem-se a eficácia das políticas de estabilização face aos choques de demanda e oferta, a escolha das políticas, o papel da dívida pública e sua sustentabilidade.