Interessa-nos tomar as cidades como contextos assinalados por linhas de força amplamente diversificadas e heterogêneas, em que o enfrentamento etnográfico constitui uma prática decisiva na reconstituição de redes de relações e conexões, dadas a princípio pelas/os próprias/os citadinas/os, em suas relações com equipamentos e artefatos urbanos.

Inicialmente, será realizado um mapeamento da antropologia urbana brasileira, com o exame dos principais referenciais que norteiam essa tradição, com os desafios etnográficos correspondentes. Em seguida, buscar-se-á ampliações de tal âmbito, com enfoque em outras tradições de antropologia urbana (estadunidense, francesa e ibérica) que tomam o espaço urbano como dimensão constitutiva da pesquisa.