A produção da vida, os modos de viver e o trabalho na contemporaneidade são centrais para se pensar o cuidado em saúde. A partir de vários autores se busca inicialmente reconhecer a existência e consolidação de um campo de práticas sociais, emergente nos países e nações após a “modernidade”, que tem a maior intimidade com a construção de um modo hegemônico de olhar e pensar certos fenômenos da existência humana, tais como: o corpo, a saúde e a doença, a soberania do Estado sobre os corpos, entre outros. Inaugurados com a emergência do Estado moderno, conceitos e dispositivos vem sendo transformados na sociedade contemporânea. Procura-se incorporar uma perspectiva genealógica para traçar exercícios analíticos sobre políticas e práticas de saúde, explorando forças atuantes, dispositivos colocados em marcha e valores em disputa.