A formação econômica e social capitalista guarda aspectos particulares em sua constituição periférica; enquanto realidade econômica e social forma-se segundo os pressupostos da racionalidade moderna, determinada pelos sentidos da mercadoria como elo entre a dimensão colonial/nacional, industrial/nacional, fictícia/nacional e a reprodução da realidade mundial. Tal aspecto exige uma apreensão do real que, ao se apropriar de formas clássicas de conhecimento sobre as formações modernas, não se feche a um conhecimento modelar. Ao contrário, que resguarde a particularidade da realidade econômica que seja, na dimensão têmporo-espacial, a forma negativa do moderno mesmo, sem lapso temporal para com o centro do capitalismo mundial. Nesta negatividade categorial, todo momento constituinte do moderno e da modernização é, em algum aspecto, a reiteração da reprodução daquilo que faz do colonial/nacional, industrial/nacional, fictício/nacional, etc. a reprodução do mundial. Trata-se, portanto, de discutir como que o Estado de São Paulo é forma espaço-temporal de reprodução desta relação particular versus universal.