Cinema, Rádio e Televisão
Nos limites de uma abordagem parcial e concisa, o curso pretende familiarizar os alunos com a discussão recente sobre o ensaio fílmico. Partindo de uma caracterização preliminar da sua noção, e de um breve lineamento de sua tradição moderna na França e na Alemanha, o curso se concentrará nos trabalhos de alguns cineastas do segundo pós-guerra (franceses e alemães, mas não só) que costumam ser pensados como ensaístas cinematográficos. Em sua maioria, tais trabalhos constituem também, cada um a seu modo, uma vigorosa reflexão cinematográfica sobre as mídias (fotografia, televisão, vídeo). Exemplos de ensaísmo fílmico no Brasil serão examinados ao fim do percurso.
O Curso apresenta uma síntese teórica sobre a importância e os modelos de produção de games na contemporaneidade, promovendo a discussão e dando ênfase à experiência em laboratório de produção de jogos e interfaces lúdicas para meios e processos audiovisuais por meio de uma “game jam” ao final do curso, propiciando aos alunos a experiência prática com a formação de equipes de roteiro, programação, design transmídia e gestão de projetos de “gamificação”, com experiência prática no uso de ferramentas autorais. Como atividade de extensão, serão criadas oportunidades de participação em pré-produção, produção e promoção de eventos associados à indústria de games no Brasil e no exterior, tais como \"Games for Change Festival\", \"BIG Festival\", \"SBGames\", \"REBEL\" e projetos de “gamificação” com parcerias locais, regionais e internacionais, podendo implicar demanda de viagens didáticas para participar desses eventos no Brasil e no exterior. A atividade de extensão demanda 20 horas do total de horas-trabalho do curso.
Neste curso introdutório serão explorados os modelos e indicadores de um novo campo voltado à avaliação econômica e financeira da transformação digital associada ao que nos últimos anos tem sido definido como “iconomia”.

Indicadores como o IDH, métricas associadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)da ONU e a processos de inovação tecnológica audiovisual digital nas transversais de sustentabilidade, inclusão social e governança (ESG) e outros (de terceira e quarta geração) associados à mensuração das indústrias criativas e seu impacto sobre o desenvolvimento humano, passando pela valoração de ativos intangíveis e formas inovadoras de monetização audiovisual (tokens, NFTs e criptoativos, inteligência artificial, blockchain, metaversos, etc.) em todos os setores da economia e da organização social digital.

A Iconomia ou “economia política de ícones” é entendida sobretudo como uma Antropologia Econômica resultante da transformação digital. Seja como Sociedade do Conhecimento, como Sociedade do Espetáculo ou Economia da Atenção e da Vigilância, as teorias e modelos recentes explicitam dinâmicas iconômicas que superam a economia da informação ou setores como telecomunicações e entretenimento, combinando tecnologias da inteligência por meio de redes digitais.

Como atividade de extensão, serão realizadas atividades de avaliação e relatoria de projetos (“estudos de caso”) em indústrias criativas de alto impacto social, originários ou parceiros de redes de inclusão social e aceleração da implementação dos ODS da ONU. A atividade de extensão demanda 20 horas do total de horas-trabalho do curso e está associada ao lançamento da plataforma/grupo de pesquisa/rede social/laboratório UAIFAI  - Universos Abertos à Imaginação, à Fantasia e às Artes da Invenção no Instituto de Estudos Avançados da USP.
O curso aborda o cinema e a televisão no pós-guerra, incluindo a emergência do neo-realismo italiano e suas reverberações em Cinemas Novos em diversas partes, e o trabalho de alguns cineastas do período na televisão. Cinemas Novos buscam sair dos estúdios, buscam a filmagem em locação com atores profissionais e não profissionais. Irreverência formal se realiza de maneiras diferentes em diferentes locais e por diferentes cineastas. A tensão entre trabalhos realizados para o cinema e para a televisão sugerem elementos comparativos interessantes para pensar relações entre meios e formas ao longo do tempo. 
Esse curso aborda o complexo processo, em curso a partir do final do século XX de diversificação de meios e formas audiovisuais. O cinema novo alemão e sua produção televisiva. Cineastas que também dirigem séries que hoje quase esquecidas. O cinema independente se consolida como circuito mundial mais aberto ao compartilhamento de cinematografias fora dos principais centros de produção. O cinema Hollywoodiano se apropria de expressões formais sugeridas nos cinemas novos, logo se estrutura em torno de super produções. A televisão roteiristas de cinema e começa a produzir séries reconhecidas como "de qualidade". O advento dos meios digitais diversifica o acesso à produção e circulação de imagens e sons. A era das emissoras de televisão aberta com sua estrutura em grade está em cheque com a emergência de plataformas internacionais de streaming, braço audiovisual da industria das big techs digitais. Os processos de produção e circulação em fase de transformação.