Biologia do Desenvolvimento (2016) Integral e Noturno

É a cavidade formada dentro do embrião quando a endoderme e a mesoderme invaginam durante a gastrulação. Ele forma o intestino. (Fonte: Wolpert, L. 2011. Principles of Development. 4th Edition. Oxford, United States.)

Blastocele, também denominado cavidade de segmentação, é a região central da blástula, formada durante a cavitação, a partir do início da diferenciação das células do ovo recém-fertilizado. Nela se concentrarão os embrioblastos, sendo que os trofoblastos polarizados movem-se para o exterior, formando uma camada coesa que cobre a blástula inteiramente, o blastoderma, separando o ambiente interno do externo. Os trofoblastos também fazem o transporte de íons sódio e cloreto para dentro da blastocele, o que provoca aumento da osmose e concentração de líquido dentro dessa cavidade, que servirá para proteção e nutrição do embrião. 

Células de Garrafa são fundamentais para o processo de gastrulação de Xenopus sp., a medida que este só se inicia quando essas células, na região do crescente cinzento (zona em formato de meia lua), sofrem protrusão para dentro da Blastocéle enquanto ainda ancoradas na superfície externa da Blastula por uma haste fina (assumindo então uma morfologia similar a de uma garrafa).
O movimento dessas células para o interior da Blastula juntamente com a involução de uma camada de células endoteliais, irá dar origem ao lábio dorsal do blastóporo.

O córion é a membrana extra-embrionária mais externa nas aves, répteis e mamíferos, tendo origem mesodérmica; está envolvido com as trocas respiratórias. Em aves e répteis está localizado logo abaixo da casca, e nos mamíferos o córion faz parte da placenta e também está envolvido com a nutrição e remoção de resíduos. 

A gástrula é uma fase do desenvolvimento presente na maioria dos animais. É nesta fase em que aparecem os folhetos germinativos, endoderma e ectoderma nos diblásticos e endoderma, mesoderma e ectodema nos triblásticos.

Em aminiotas, por exemplo, a gastrulação segue basicamente 3 passos:

1 - O embrião se torna assimétrico

2 - Forma-se a linha primitiva

3 – As células do epiblasto, na linha primitiva, migram da camada epitelial para a mesenquimal, dando origem aos folhetos germinativos

A localização do desenvolvimento da boca em relação ao blastóporo determinará se o organismo será protostômio (formação da boca primeiro) ou deuterostômio (formação da boca em segundo).

Trata-se da formação de uma 'dobra pra dentro' (reentrância) de parte de uma estrutura com ela mesma ou com outra estrutura.  A invaginação constitui-se de um processo morfogenético do desenvolvimento do embrião, e o primeiro passo da gástrula. 

É um tipo de movimento de migração celular que ocorre durante o estágio de gastrula. É caracterizado pela expansão de uma camada celular para o interior do embrião através do blastóporo, de modo que a camada celular em expansão está em contato direto com a camada de células que o reveste internamente.

O lábio dorsal do blastóporo corresponde à região de invaginação que se forma onde a gastrulação se inicia, na superfície dorsal do embrião. Essa pequena região pode ser chamada de "organizador" por ser responsável pelo controle e organização completa do corpo do embrião. 

É o primeiro estágio da embriogênese de muitos animais, no qual ocorre a formação das primeiras células do embrião, sendo caracterizada por uma esfera maciça com número de células variando entre 16 e 64 células (dependendo do animal a ser considerado).

Estágio de desenvolvimento do embrião em que se podem observar na superfície estruturas chamadas de "dobras neurais". No interior há a notocorda, e cavidades do celoma e do arquêntero. O processo de formação da Nêurula é chamado de Neurulação

A nomenclatura é dada de acordo com a quantidade de vitelo e a disposição do mesmo no interior do ovo. Nesse sentido, ovos centrolécitos apresentam o vitelo disposto em volta do núcleo, ou seja, circundando o mesmo (ocupam uma posição central, motivo pelo qual recebeu o nome de centrolécito). Esse ovo é encontrado na maioria dos artrópodes.

A nomenclatura é dada de acordo com a quantidade de vitelo e a disposição do mesmo no interior do ovo. Nesse sentido, ovos isolécitos apresentam uma pouca quantidade de vitelo, sendo que o mesmo está distribuído de maneira uniforme ao longo do citoplasma do ovo. Este é o ovo dos mamíferos placentários, dos anfioxos e dos equinodermos. É o mesmo que ovo oligolécito.

A nomenclatura é dada de acordo com a quantidade de vitelo e a disposição do mesmo no interior do ovo. Nesse sentido, ovos mesolécitos apresentam vitelo ocupando quase que metade do ovo, sendo que o vitelo se dispõe de maneira não homogênea ao longo do citoplasma do ovo, ficando concentrado no chamado pólo vegetal. Este ovo é comum em anelídeos, anfíbios e moluscos. É sinônimo de ovo heterolécito.

A nomenclatura é dada de acordo com a quantidade de vitelo e a disposição do mesmo no interior do ovo. Nesse sentido, ovos isolécitos apresentam uma pouca quantidade de vitelo, sendo que o mesmo está distribuído de maneira uniforme ao longo do citoplasma do ovo. Este é o ovo dos mamíferos placentários, dos anfioxos e dos equinodermos. É o mesmo que ovo isolécito.

A nomenclatura é dada de acordo com a quantidade de vitelo e a disposição do mesmo no interior do ovo. Nesse sentido, ovos telolécitos são aqueles que apresentam uma grande quantidade de vitelo, sendo que o mesmo ocupa quase que todo o citoplasma do ovo. Este ovo é comum em aves, peixes e répteis. Também são conhecidos como ovos Megalécitos.

É uma massa de células endodérmicas que ficam expostas no blastóporo em estágios tardios da gástrula de anfíbios.

Referência: GOMEZ et.al, 2008. Control of segment number in vertebrate embryos. Letter to Nature, 335-339