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Dalila Amaral Abreu de Lima e Silva

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Color blindness ou Color blind racism

por Dalila Amaral Abreu de Lima e Silva - sábado, 17 jun. 2023, 00:00
 

Originalmente o termo color blindness refere-se ao daltonismo - condição médica na qual o indivíduo é acometido por uma cegueira parcial para cores.

Color blind racism diz respeito a narrativas que reforçam a ideia de cegueira de raça/cor, identificado em falas como: "eu não vejo negro ou branco; eu vejo todos como iguais". Embora, a princípio, pareçam discursos bem intencionados, tratam-se, na verdade, de uma resistência em participar de diálogos sobre questões raciais - uma das marcas da fragilidade branca - e resultam na anulação do debate sobre raça.
Argumentos pautados por color blind racism negam o racismo estrutural a que pessoas negras estão submetidas, o que num país como o Brasil, que em diversos momentos da História adotou o mito da democracia racial como capital político, pode ser lesivo à construção de ações para evoluir a pauta negra e perpetuar o silenciamento dessa população.



Leituras recomendadas:
Quem vê cor, não vê luta: https://mundonegro.inf.br/quem-nao-ve-cor-nao-ve-a-luta/
A Grande Fraude: https://www.redalyc.org/journal/770/77065180019/movil/


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Heteroidentificação

por Dalila Amaral Abreu de Lima e Silva - sábado, 17 jun. 2023, 00:48
 

“É um modelo de identificação étnico-racial de um indivíduo a partir da percepção social de outra pessoa". Ou seja, é quando uma pessoa identifica outra como pertencente a uma raça/cor a partir de sua percepção das características dessa pessoa.

Esse modelo inicialmente foi utilizado para complementar a autodeclaração de candidatos(as/es) negros(as/es) a vagas reservadas em concursos públicos federais.

A regulamentação desse procedimento foi realizada pela Portaria Normativa MPOG nº4, de 6 de abril de 2018, nos termos da Lei 12.990, de 9 de junho de 2014. 

Para esse modelo de identificação é utilizado o quesito de raça/cor estabelecido pelo IBGE.




Leitura recomendada
Portaria MPOG nº4/2018: https://docs.uft.edu.br/share/s/FpKipHAqTAaQSSvRRc6sXQ
Lei 12.990/2014: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12990.htm
Quesito raça/cor IBGE: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html


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Debora Santos Rodrigues

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Feminismo Negro

por Debora Santos Rodrigues - quarta-feira, 31 mai. 2023, 22:49
 

O feminismo negro surge quando o movimento feminista, que reduzia as lutas das mulheres a uma pequena parcela (mulheres brancas  e de classe média e alta) e o movimento negro, que não debatia as questões de gênero. Ambos mostraram  desinteresse pelas causas das mulheres negras que estavam sujeitas as facetas do racismo e da opressão de gênero de forma mais violenta. Nisto surge o feminismo negro que veio para tratar da realidade da mulher negra que é apagada diariamente. Entendendo que discussão de raça e gênero não podem ser tratadas separadamente, pois a separação coloca a mulher negra em um limbo e a violência que ela sobre tem a intersecção das duas opressões.