O termo é utilizado para fazer referência à discriminação que populações marginalizadas ou compostas de minorias étnicas sofrem a partir da degradação ambiental. Tendo a sua criação atribuída ao ativista afro-americano Benjamin Franklin Chavis Jr. e intimamente relacionada ao movimento dos direitos civis americanos, a expressão denuncia a distribuição desigual dos impactos ambientais, sendo os indivíduos periferizados e invisibilizados historicamente os principais prejudicados pela poluição ambiental.
Considerando o passado colonial, bem como a manutenção das estruturas sociais que acentuam as desigualdades étnicas e raciais no Brasil, é possível observar que a parcela mais vulnerável aos danos ambientais, não coincidentemente, é a população negra.
Leitura recomendada:
de Souza, A. S. (2015). Direito e racismo ambiental na diáspora africana: promoção da justiça ambiental através do direito. EDUFBA.