Disciplinas Interdepartamentais da Faculdade de Medicina
Explorar junto aos alunos de graduação os conceitos de 4ª Revolução Industrial e de Saúde 4.0. Com isso, discutir e refletir sobre o potencial da transformação das tecnologias 4.0 e seus conceitos tecnológicos nos cuidados em Saúde e seus impactos na sociedade. Apresentar o panorama regulatório nacional no contexto do acesso ao mercado de Saúde com o intuito de instruir o aluno a respeito dos ritos e estratégias necessárias para que um produto possa ser comercializado.
- Conhecer e distinguir os conceitos de minoria, preconceito, discriminação e racismo
- Identificar (dar visibilidade a) práticas cotidianas que envolvem preconceito e discriminação, o racismo institucional e o racismo estrutural
- Correlacionar a discriminação racial com o processo saúde-doença-cuidado
- Debater o papel da branquitude no combate ao racismo
O Bacharel em Saúde Pública atua diretamente nas várias áreas de planejamento, organização e gerenciamento de instituições voltadas para a Saúde, tanto públicas, quanto privadas. A formação desse especialista em Saúde Pública deve permitir que ele atue em áreas como epidemiologia, nutrição, saneamento ambiental, sustentabilidade, condições sociais e de saúde, política e gestão em saúde, gerenciamento de recursos humanos, justiça social e ética, sistemas e instituições internacionais de saúde, entre outros. A pandemia causada pelo novo coronavírus em 2020 ilustra muito bem o quanto este bacharel em Saúde Pública precisa ter conhecimentos básicos, porém sólidos de imunologia e de biologia molecular para que possa compreender e auxiliar na elaboração de políticas públicas voltadas, por exemplo, à testagem em massa de populações para o novo coronavírus. Nesse contexto, é preciso que o bacharel em Saúde Pública saiba qual a diferença entre RT-PCR, testes rápidos imunocromatográficos e testes sorológicos, e ainda em que momentos da infecção eles devem ser utilizados, qual a sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo e eficiência das técnicas, além de conhecer o custo de cada uma dessas metodologias. A antiga proposta foi modificada para poder contemplar as necessidades dos alunos de graduação em Saúde Pública no contexto atual.
Integrar os conhecimentos sobre as relações dinâmicas entre o agente etiológico, hospedeiro humano e meio ambiente, no que diz respeito às moléstias transmissíveis, colocar os estudantes em contato com a realidade médica brasileira, reconhecendo o papel social do médico no sistema de saúde, e instrumentalizar os alunos para que possam planejar e aplicar adequadamente estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento. A integração desses conhecimentos ocorre majoritariamente de maneira prática, alicerçada na discussão do diagnóstico diferencial das principais síndromes clínicas infecciosas, e no contato e acompanhamento dos pacientes hospitalizados e ambulatoriais com doenças infecciosas. Busca-se neste momento abordar a história natural das moléstias, a distribuição de cada uma na população, suas manifestações clínicas e as formas de manejo dos processos de saúde/doença/cuidado. São abordados ainda os sistemas de informação em saúde, indicadores epidemiológicos e métodos de investigação de surtos e epidemias.
- Conhecer e distinguir os conceitos de minoria, preconceito, discriminação e racismo
- Identificar (dar visibilidade a) práticas cotidianas que envolvem preconceito e discriminação, o racismo institucional e o racismo estrutural
- Correlacionar a discriminação racial com o processo saúde-doença-cuidado
- Debater o papel da branquitude no combate ao racismo