Programação

  • programa

    BRI 0096

    relações internacionais: perspectivas alternativas

    IRI/USP


    Programa


    Primeiro semestre de 2020

    terça-feira, das 14 às 18h, auditório

    quarta-feira, das 19h30 às 23h10, auditório

    https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=73361


    Jean Tible (jeantible@usp.br)


    Monitoria:

    Victor Ferreira de Almeida (victoralmeida@usp.br)


    Dinâmica: aulas expositivas; contribuições de especialistas e pós-graduandos; seminários; debates em sala.


    Avaliação: ensaio final e seminário/participação em aula


    Em 1960, Martin Wight colocava em “Why there is no international theory” que as relações entre Estados eram marcadas pela recorrência e repetição. Nas últimas décadas, os debates das Relações Internacionais têm questionado profundamente os sentidos predominantes da disciplina, num processo de povoamento desta, incluindo novos atores, processos e perspectivas e tornando-a mais plural. Esse curso visa apresentar debates contemporâneos das relações internacionais, percorrendo algumas dessas perspectivas.



    3 e 4 de março

    Apresentação do curso


    Julian Assange. “Conspiracy as Governance” (2006).

    W.E.B. Dubois. “The African roots of war”. The Atlantic Monthly, vol. 115, no. 5 (May 1915): pp. 707-714.

    OXFAM. Tempo de cuidar: o trabalho de cuidado não remunerado e a crise global da desigualdade, Janeiro de 2020.

    EXTINCTION REBELLION. A Declaration of International Non-Violent Rebellion Against the World’s Governments for Criminal Inaction on the Ecological Crisis, April 2019.



    Parte 1

    Movimentos transnacionais


    10 e 11 de março

    Internacionalismo proletário


    Friedrich Engels e Karl Marx. Manifesto do Partido Comunista (1848).

    Manifesto de fundação da Associação Internacional dos Trabalhadores (1864).


    leitura complementar:

    Karl Marx. O Capital. Capítulo “sobre a chamada acumulação original” (1867).

    Trotsky sobre a publicação dos tratados secretos (1917).


    17 e 18 de março

    Mulheres, bruxas, camponesas e colonizadas frente ao capitalismo


    Rosa Luxemburgo. A acumulação do capital: contribuição ao estudo econômico do imperialismo. São Paulo, Nova Cultural, 1985. Capítulos 26-32.

    Silvia Federici. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo, Elefante, 2017. Cap. 4, seção a caça às bruxas e às mulheres e a acumulação do trabalho.


    leitura complementar:

    María Galindo, Patriarcado y Colonialismo (p. 89-131) em: Mujeres Creando: A despatriarcalizar! Buenos Aires, Lavaca, 2014.


    24 e 25 de março

    Insurreições democráticas da última década


    com Joana Salém (doutoranda, DH) e João Telésforo (doutorando, FD)


    Judith Butler. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia (capítulo 2). Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2018.

    Pablo Abufom Silva. “Los seis meses que transformaron Chile”. Intersecciones: teoría y crítica social, fevereiro de 2020.


    Leitura complementar:

    Susana Draper. “Para imaginar revoluciones del día después: mujeres marxistas y filosofias de transformación”. escrituras americanas, vol. 2, n.2, primavera de 2017.

    comité invisible. Aos nossos amigos. São Paulo, n-1 edições, 2016 [2014]. cap. 1.

    Paul Beatriz Preciado. Nós dizemos Revolução (2013).

    John Jordan. “Zona a defender”. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 13, página 106 - 113, 2019.

    R.B.J. Walker. "Social Movements/World politics". Millennium, Vol.23, No. 3, 1994.



    Parte 2

    Para além da colonialidade


    31 de março e 1 de abril

    Como a Europa subdesenvolveu a África


    com Jean Gustavo (mestre, IEB)


    Walter Rodney. Como a Europa subdesenvolveu a África. Lisboa, Seara Nova, 1975. Prefácio até cap. 4, seção 4.2.


    Leitura complementar:

    Immanuel Wallerstein, "África e a economia-mundo". Em: J. F. Ade Ajaye (org.), História geral da Africa, VI: Africa do século XIX à década de 1880, 6, Comitê Científico Internacional da UNESCO para Redação da História Geral da África. UNESCO Representação no BRASIL, Ministério da Educação do BRASIL, Universidade Federal de São Carlos, 2010.

    Therezinha de Castro, “África: geo-história, geopolítica e relações internacionais”. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1981, p. 41-96 (caps. 3 a 7), p.161-181 (cap. 11).


    14 e 15 de abril

    Libertação nacional e descolonização


    Deivison Mendes Faustino. Frantz Fanon: um revolucionário, particularmente negro. São Paulo, Ciclo Contínuo Editorial, 2018.


    Leitura complementar:

    Frantz Fanon. Os condenados da terra. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1968 [1961].

    capítulos 1 e 3.


    28 e 29 de abril

    Negridade e poética negra feminista


    com Nathalia Carneiro (doutoranda, DCP) e Nicolau Gayão (mestrando, DS)


    Denise Ferreira da Silva. “Para uma Poética Negra Feminista: a Busca/Questão da Negridade Para o (Fim do) Mundo” (2014) em A dívida impagável. São Paulo, Oficina de Imaginação Política e Living Commons, 2019.


    leitura complementar:

    Jota Mombaça e Musa Michelle Mattiuzzi. “Carta à leitora preta do fim dos tempos” em A dívida impagável, São Paulo, Oficina de Imaginação Política e Living Commons, 2019.



    Parte 3

    Poderes


    5 e 6 de maio

    Confrontando a Troika desde a periferia europeia


    Yanis Varoufakis. Adultos na sala: minha batalha contra o establishment. São Paulo, Autonomia Literária, 2019. prefácio, introdução, capítulos 10 e 11 e parte 3.


    Leitura complementar:

    Tucídides, Diálogo de Melos em História da Guerra do Peloponeso. Brasília, UnB. cap. 85 a 113 (quinta parte).


    12 e 13 de maio

    capitalismo de vigilância


    com Júlia Tibiriçá (doutoranda em relações internacionais)


    Shoshana Zuboff. “Big other: capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação”. Em: Fernanda Bruno et. al. Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo, Boitempo, 2018.


    Leitura complementar:

    Evgeny Morozov.Big tech: a ascensão dos dados e a morte da política. São Paulo: Ubu Editora, 2018

    Ronald J. Deibert. The geopolitics of internet control: Censorship, sovereignty, and cyberspace. In: Routledge handbook of Internet politics. Routledge, 2008. p. 339-352.

    Robert W. McChesney Digital disconnect: How capitalism is turning the Internet against democracy. New Press, The, 2013.


    19 e 20 de maio

    Fascismo?


    Discurso de posse de Donald J. Trump, 20 de janeiro de 2017.

    Discurso de posse de Jair Messias Bolsonaro, 01 de janeiro de 2019.

    Discurso de posse de Ernesto Araújo no Ministério das Relações Exteriores. Brasília, 2 de janeiro de 2019.

    Maurizio Lazzarato. Fascismo ou revolução. São Paulo, n-1 edições, 2019. int. e cap. 1



    Parte 4

    Corpos dissidentes


    26 e 27 de maio

    Cosmopolíticas: mundo, mundos, planeta


    Davi Kopenawa. "Descobrindo os Brancos" (1998), "Xawara: o ouro canibal e a queda do céu" (1990), "Toda essa destruição não é nossa marca, é a pegada dos brancos, o rastro de vocês na terra" (2005), "Dizem que a Terra Yanomami é muito grande e tem pouco índio. Mas o ‘pouco índio’ está protegendo todo o planeta" (2019); ““Fala, Kopenawa! Sem floresta não tem história” (2019).

    Déborah Danovski e Eduardo Viveiros de Castro. Há mundo por vir? ensaio sobre os medos e os fins. Instituto Socioambiental, 2014. capítulo “um mundo de gente”


    Leitura complementar:

    Bruno Latour. “Qual cosmos, quais cosmopolíticas? Comentário sobre as propostas de paz de Ulrich Beck”. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 68, p. 428-441, abr. 2018 [2004].

    Isabelle Stengers. “A proposição cosmopolítica”. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 68, p. 442-464, abr. 2018 [2007].

    Svetlana Alesksiévich. Vozes de Tchernóbil: a história oral do desastre nuclear. São Paulo, Companhia das Letras, 2016.


    2 e 3 de junho

    Movimentos feministas


    Veronica Gago. La potencia feminista: o el deseo de cambiarlo todo. Buenos Aires, Tinta Limón, 2019. introdução e cap. 1 (hacia una teoría política de la huelga feminista).


    Leitura complementar:

    Susana Draper. “El paro como proceso: construyendo poéticas de un nuevo feminismo”. Em: 8M Constelación feminista. Madri, Traficantes de Sueños, 2018.

    Rita Laura Segato. La guerra contra las mujeres. Madrid, Traficantes de Sueños, 2016. (capítulo La escritura en el cuerpo de las mujeres asesinadas en Ciudad Juárez. Territorio, soberanía y crimenes del Segundo Estado).

    Svetlana Alesksiévich. A guerra não tem rosto de mulher. São Paulo, Companhia das Letras, 2016.


    9 e 10 de junho

    Perspectivas kuir/queer


    com Augusto Malaman (mestrando, DCP)


    Jasbir Puar. Terrorist Assemblages: Homonationalism in Queer Times. Durham, Duke, 2007. Introdução: homonationalism and biopolitics + Cap1 the sexuality of terrorism.

    Cynthia Weber. “Why is there no Queer International Theory?”. European Journal of International Relations (published online 3 April 2014)


    Leitura complementar:

    Sam Bourcier. “Why my/your body is still a battleground: Performance queer et néolibéralisme - Zarra Bonheur vs Descartes”. EM: K. Bergès, F. Binard e A. Guyard-Nedelec (dir). Féminismes du XXIe siècle : une troisième vague. Presses universitaires de Rennes, 2017, p. 105-119.

    Jota Mombaça. Pode um cu mestiço falar? (2015).



    Parte 5

    Avaliação final


    16 e 17 de junho

    Entrega do ensaio


    23 e 24 de junho

    Substitutiva (prova oral)


    30 de junho e 1 de julho

    Notas e balanço do semestre




  • Apresentação do curso

    Apresentação do curso


    Julian Assange. “Conspiracy as Governance” (2006).

    https://web.archive.org/web/20070829163014/http://iq.org/conspiracies.pdf

    W.E.B. Dubois. “The African roots of war”. The Atlantic Monthly, vol. 115, no. 5 (May 1915): pp. 707-714.

    http://scua.library.umass.edu/digital/dubois/WarRoots.pdf

    OXFAM. Tempo de cuidar: o trabalho de cuidado não remunerado e a crise global da desigualdade, Janeiro de 2020.

    https://oxfam.org.br/justica-social-e-economica/forum-economico-de-davos/tempo-de-cuidar/

    EXTINCTION REBELLION. A Declaration of International Non-Violent Rebellion Against the World’s Governments for Criminal Inaction on the Ecological Crisis, April 2019.

    http://wayback.archive-it.org/all/20181128035641/https://static1.squarespace.com/static/5bda9184c3c16a86b3c38cc5/t/5bdbbca0575d1f7287ffa8b6/1541127328235/A+Declaration+of+International+Non-Violent+Rebellion+Against+the+World%E2%80%99s+Governments+for+Criminal+Inaction+on+the+Ecological+Crisis.pdf


  • Internacionalismo proletário

    10 e 11 de março

    Internacionalismo proletário


    Friedrich Engels e Karl Marx. Manifesto do Partido Comunista (1848).

    https://www.marxists.org/portugues/marx/1848/ManifestoDoPartidoComunista/index.htm

    Manifesto de fundação da Associação Internacional dos Trabalhadores (1864).

    https://www.marxists.org/portugues/marx/1864/10/27.htm


    leitura complementar:

    Karl Marx. O Capital. Capítulo “sobre a chamada acumulação original” (1867).

    https://www.marxists.org/portugues/marx/1867/capital/cap24/index.htm

    Trotsky sobre a publicação dos tratados secretos (1917).

    https://www.marxists.org/archive/trotsky/1918/commissar/gov.htm


  • Mulheres, bruxas, camponesas e colonizadas frente ao capitalismo

    17 e 18 de março

    Mulheres, bruxas, camponesas e colonizadas frente ao capitalismo


    Rosa Luxemburgo. A acumulação do capital: contribuição ao estudo econômico do imperialismo. São Paulo, Nova Cultural, 1985. Capítulos 26-32.

    Silvia Federici. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo, Elefante, 2017. Cap. 4, seção a caça às bruxas e às mulheres e a acumulação do trabalho.

    http://coletivosycorax.org/wp-content/uploads/2019/09/CALIBA_E_A_BRUXA_WEB-1.pdf


    leitura complementar:

    María Galindo, Patriarcado y Colonialismo (p. 89-131) em: Mujeres Creando: A despatriarcalizar! Buenos Aires, Lavaca, 2014.

    http://contrahegemoniaweb.com.ar/nuestro-origen-es-la-prohibicion-la-persecucion-y-la-violencia-entrevista-a-maria-galindo/

    https://wambra.ec/despatriarcalizar-no-significa-luchar-por-la-inclusion-al-sistema-si-no-subvertirlo-entrevista-a-maria-galindo/



  • Insurreições democráticas da última década

    24 e 25 de março

    Insurreições democráticas da última década


    com Joana Salém (doutoranda, DH) e João Telésforo (doutorando, FD)


    Judith Butler. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia (capítulo 2). Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2018.

    Pablo Abufom Silva. “Los seis meses que transformaron Chile”. Intersecciones: teoría y crítica social, fevereiro de 2020.

    https://www.intersecciones.com.ar/2020/02/24/los-seis-meses-que-transformaron-chile/?fbclid=IwAR23PHcnxYMVOhqwfC35M0y2IlYvC8dGwCMgiL6AuOBsbiT9PFM3BgogA7Y


    Leitura complementar:

    Susana Draper. “Para imaginar revoluciones del día después: mujeres marxistas y filosofias de transformación”. escrituras americanas, vol. 2, n.2, primavera de 2017.

    http://historiapolitica.com/datos/biblioteca/marxismolatXX_draper.pdf

    comité invisible. Aos nossos amigos. São Paulo, n-1 edições, 2016 [2014]. cap. 1.

    https://we.riseup.net/assets/262783/AosNossosAmigos2014.pdf

    Paul Beatriz Preciado. Nós dizemos Revolução (2013).

    http://uninomade.net/tenda/nos-dizemos-revolucao/

    John Jordan. “Zona a defender”. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 13, página 106 - 113, 2019.

    https://piseagrama.org/zona-a-defender/

    R.B.J. Walker. "Social Movements/World politics". Millennium, Vol.23, No. 3, 1994.



  • Como a Europa subdesenvolveu a África

    31 de março e 1 de abril

    Como a Europa subdesenvolveu a África


    com Jean Gustavo (mestre, IEB)


    Walter Rodney. Como a Europa subdesenvolveu a África. Lisboa, Seara Nova, 1975. Prefácio até cap. 4, seção 4.2.

    https://afrocentricidade.files.wordpress.com/2016/03/walter-rodney-como-a-europa-subdesenvolveu-a-africa-1.pdf

    Leitura complementar:

    Immanuel Wallerstein, "África e a economia-mundo". Em: J. F. Ade Ajaye (org.), História geral da Africa, VI: Africa do século XIX à década de 1880, 6, Comitê Científico Internacional da UNESCO para Redação da História Geral da África. UNESCO Representação no BRASIL, Ministério da Educação do BRASIL, Universidade Federal de São Carlos, 2010.

    Therezinha de Castro, “África: geo-história, geopolítica e relações internacionais”. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1981, p. 41-96 (caps. 3 a 7), p.161-181 (cap. 11).



  • Libertação nacional e descolonização

    14 e 15 de abril

    Libertação nacional e descolonização


    Deivison Mendes Faustino. Frantz Fanon: um revolucionário, particularmente negro. São Paulo, Ciclo Contínuo Editorial, 2018.


    Leitura complementar:

    Frantz Fanon. Os condenados da terra. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1968 [1961].

    capítulos 1 e 3.

    https://www.marxists.org/portugues/fanon/1961/condenados/index.htm

  • Negridade e poética negra feminista

    28 e 29 de abril

    Negridade e poética negra feminista


    com Nathalia Carneiro (doutoranda, DCP) e Nicolau Gayão (mestrando, DS)


    Denise Ferreira da Silva. “Para uma Poética Negra Feminista: a Busca/Questão da Negridade Para o (Fim do) Mundo” (2014) em A dívida impagável. São Paulo, Oficina de Imaginação Política e Living Commons, 2019.

    https://casadopovo.org.br/divida-impagavel/


    leitura complementar:

    Jota Mombaça e Musa Michelle Mattiuzzi. “Carta à leitora preta do fim dos tempos” em A dívida impagável, São Paulo, Oficina de Imaginação Política e Living Commons, 2019.

    https://casadopovo.org.br/divida-impagavel/


  • Confrontando a Troika desde a periferia europeia

    5 e 6 de maio

    Confrontando a Troika desde a periferia europeia


    Yanis Varoufakis. Adultos na sala: minha batalha contra o establishment. São Paulo, Autonomia Literária, 2019. prefácio, introdução, capítulos 10 e 11 e parte 3.


    Leitura complementar:

    Tucídides, Diálogo de Melos em História da Guerra do Peloponeso. Brasília, UnB. cap. 85 a 113 (quinta parte).

    http://funag.gov.br/loja/download/0041-historia_da_guerra_do_peloponeso.pdf


  • capitalismo de vigilância

    12 e 13 de maio

    capitalismo de vigilância


    com Júlia Tibiriçá (doutoranda em relações internacionais)


    Shoshana Zuboff. “Big other: capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação”. Em: Fernanda Bruno et. al. Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo, Boitempo, 2018.


    Leitura complementar:

    Evgeny Morozov.Big tech: a ascensão dos dados e a morte da política. São Paulo: Ubu Editora, 2018

    Ronald J. Deibert. The geopolitics of internet control: Censorship, sovereignty, and cyberspace. In: Routledge handbook of Internet politics. Routledge, 2008. p. 339-352.

    Robert W. McChesney Digital disconnect: How capitalism is turning the Internet against democracy. New Press, The, 2013.



  • Fascismo?

    19 e 20 de maio

    Fascismo?


    Discurso de posse de Donald J. Trump, 20 de janeiro de 2017.

    https://www.whitehouse.gov/briefings-statements/the-inaugural-address/

    https://br.usembassy.gov/pt/discurso-de-posse-presidente-donald-j-trump/

    Discurso de posse de Jair Messias Bolsonaro, 01 de janeiro de 2019.

    http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/discursos-artigos-e-entrevistas-categoria/presidente-da-republica-federativa-do-brasil-discursos/19899-discurso-do-presidente-da-republica-jair-bolsonaro-durante-cerimonia-de-recebimento-da-faixa-presidencial-brasilia-1-de-janeiro-de-2019

    http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/discursos-artigos-e-entrevistas-categoria/presidente-da-republica-federativa-do-brasil-discursos/19887-discurso-do-presidente-da-republica-jair-bolsonaro-durante-cerimonia-de-posse-no-congresso-nacional-brasilia-1-de-janeiro-de-2019

    Discurso de posse de Ernesto Araújo no Ministério das Relações Exteriores. Brasília, 2 de janeiro de 2019.

    http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/discursos-artigos-e-entrevistas-categoria/ministro-das-relacoes-exteriores-discursos/19907-discurso-do-ministro-ernesto-araujo-durante-cerimonia-de-posse-no-ministerio-das-relacoes-exteriores-brasilia-2-de-janeiro-de-2019

    Maurizio Lazzarato. Fascismo ou revolução. São Paulo, n-1 edições, 2019. int. e cap. 1


  • Cosmopolíticas: mundo, mundos, planeta

    26 e 27 de maio

    Cosmopolíticas: mundo, mundos, planeta


    Davi Kopenawa. "Descobrindo os Brancos" (1998), "Xawara: o ouro canibal e a queda do céu" (1990), "Toda essa destruição não é nossa marca, é a pegada dos brancos, o rastro de vocês na terra" (2005), "Dizem que a Terra Yanomami é muito grande e tem pouco índio. Mas o ‘pouco índio’ está protegendo todo o planeta" (2019); ““Fala, Kopenawa! Sem floresta não tem história” (2019).

    https://www.pib.socioambiental.org/files/file/PIB_verbetes/yanomami/descobrindo_os_brancos.pdf

    https://www.pib.socioambiental.org/files/file/PIB_verbetes/yanomami/xawara.pdf

    https://pib.socioambiental.org/pt/%22Toda_essa_destrui%C3%A7%C3%A3o_n%C3%A3o_%C3%A9_nossa_marca,_%C3%A9_a_pegada_dos_brancos,_o_rastro_de_voc%C3%AAs_na_terra%22

    https://pib.socioambiental.org/pt/Dizem_que_a_Terra_Yanomami_%C3%A9_muito_grande

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132019000100236

    Déborah Danovski e Eduardo Viveiros de Castro. Há mundo por vir? ensaio sobre os medos e os fins. Instituto Socioambiental, 2014. capítulo “um mundo de gente”


    Leitura complementar:

    Bruno Latour. “Qual cosmos, quais cosmopolíticas? Comentário sobre as propostas de paz de Ulrich Beck”. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 68, p. 428-441, abr. 2018 [2004].

    http://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/145662/139633

    Isabelle Stengers. “A proposição cosmopolítica”. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 68, p. 442-464, abr. 2018 [2007].

    http://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/145663/139603

    Svetlana Alesksiévich. Vozes de Tchernóbil: a história oral do desastre nuclear. São Paulo, Companhia das Letras, 2016.


    material complementar:
    https://brasil.elpais.com/sociedade/2020-04-27/a-cidade-que-mata-o-futuro-em-2020-altamira-enfrenta-um-aumento-avassalador-de-suicidios-de-adolescentes.html?fbclid=IwAR3kmrJvt3_5UIsXeKizj5b4F3Cvub8Xv9fcFpTziamYChv0aNrQiXfWU6M

  • Movimentos feministas

    2 e 3 de junho

    Movimentos feministas


    Veronica Gago. La potencia feminista: o el deseo de cambiarlo todo. Buenos Aires, Tinta Limón, 2019. introdução e cap. 1 (hacia una teoría política de la huelga feminista).


    Leitura complementar:

    Susana Draper. “El paro como proceso: construyendo poéticas de un nuevo feminismo”. Em: 8M Constelación feminista. Madri, Traficantes de Sueños, 2018.

    Rita Laura Segato. La guerra contra las mujeres. Madrid, Traficantes de Sueños, 2016. (capítulo La escritura en el cuerpo de las mujeres asesinadas en Ciudad Juárez. Territorio, soberanía y crimenes del Segundo Estado).

    https://www.traficantes.net/sites/default/files/pdfs/map45_segato_web.pdf

    Svetlana Alesksiévich. A guerra não tem rosto de mulher. São Paulo, Companhia das Letras, 2016.


  • Perspectivas kuir/queer

    9 e 10 de junho

    Perspectivas kuir/queer


    com Augusto Malaman (mestrando, DCP)


    Jasbir Puar. Terrorist Assemblages: Homonationalism in Queer Times. Durham, Duke, 2007. Introdução: homonationalism and biopolitics + Cap1 the sexuality of terrorism.

    Cynthia Weber. “Why is there no Queer International Theory?”. European Journal of International Relations (published online 3 April 2014)

    https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/1354066114524236

    https://sro.sussex.ac.uk/id/eprint/52248/1/why_is_there_no_queer_ir_-_FINAL_w_cover_page.pdf

    Leitura complementar:

    Sam Bourcier. “Why my/your body is still a battleground: Performance queer et néolibéralisme - Zarra Bonheur vs Descartes”. EM: K. Bergès, F. Binard e A. Guyard-Nedelec (dir). Féminismes du XXIe siècle : une troisième vague. Presses universitaires de Rennes, 2017, p. 105-119.

    Jota Mombaça. Pode um cu mestiço falar? (2015).

    https://jotamombaca.com/texts-textos/pode-um-cu-mestico-falar/



  • textos e debates sobre a pandemia

    http://afita.com.br/outras-fitas-contagio-social-coronavirus-china-capitalismo-tardio-e-o-mundo-natural/

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    http://lobosuelto.com/la-filosofia-ante-el-coronavirus-debate-entre-agamben-nancy-y-esposito/

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    http://www.indigenousaction.org/rethinking-the-apocalypse-an-indigenous-anti-futurist-manifesto/

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    http://www.ihu.unisinos.br/597997-a-peste-o-mercado-a-guerra-e-a-triste-sina-brasileira-entrevista-com-jose-luis-fiori

    https://www.vice.com/pt_br/article/bvge5q/edward-snowden-alerta-que-os-governos-estao-usando-o-coronavirus-para-construir-a-arquitetura-da-opressao

    https://faccaoficticia.noblogs.org/post/2020/04/14/grandesfazendas/


    sugestões de laira rocha:





  • ensaio final