Nossa última visita foi a fatídica feira de ciências. Confesso que chegamos animados. Queríamos ver o que nossos alunos haviam feito e o que os outros anos fizeram também. Pois é, ficamos querendo. Desse o início, a professora Solange mostrou desinteresse para com o evento. Mesmo a escola querendo a feira, a professora insistia em não realizá-la. Foi difícil convencê-la, mas conseguimos. O que não conseguimos, entretanto, foi que ela de fato se emprenhasse em nos ajudar.
Logo que chegamos, ficamos com os demais estagiários do Amorim, auxiliando no que precisavam. Quando se aproximavam as 14h, horário em que a Solange deveria chegar à Escola, fomos ao salão, onde deveriam estar os alunos do nosso ano. Deveriam. Os outros anos estavam com tudo montado, mas o nono, não. Fomos então procurar os alunos para arrumarem as coisas.
Foi aí que recebemos a notícia de que a professora havia cancelado a feira com o 9ºA pois, segundo o que nos disseram os alunos, “ela disse que o nono ano não faz nada e que a gente não ia ter a feira”. Um detalhe: quem nos disse isso foi uma das alunas do grupo de cromatografia, que fez uma série de amostras para a exposição e que, além disso, havia produzido dois cartazes (pois um havia sido estragado pela professora).
Não estava nada pronto. O pouco que conseguimos desenvolver foi desperdiçado pela professora. Fomos correr atrás das coisas e materiais, tentando salvar alguma coisa. Depois de muito stress, um dos grupos, responsável pelo experimento “Água que sobe”, conseguiu apresentar seu trabalho.
Pouco depois das 15h, a Solange apareceu. Pessoalmente, evitei conversar com ela. Já havia me queixado com a direção pelos acontecimentos do dia.