Nome:
Marcio Koji Umezawa e Rivaldo Xavier Jr.
Turma:
Todas + pais + professores
Relato:

Fugindo do cronograma normal de atividades de estágio fomos, junto com os outros grupos de estagiários do Liberatti, participar de uma Feira de Ciências no último sábado 19/10. Tratava-se um dos eventos do “Um dia na escola do meu filho”, um evento oficial de integração nas escolas estaduais, na qual o diretor da escola fez questão da nossa participação.

Chegamos cedo e aos poucos, mas nada que comprometesse a montagem da atividade, feita numa mesa no pátio da escola, próximo a de outros grupos. Montamos nossa bancada da mesma maneira que na atividade de setembro, só que desta vez estávamos prevenidos e contornamos o problema da iluminação dos microscópios com lanternas trazidas previamente. Mas também o fato do evento ter sido realizado durante o dia nos trouxe surpresas, como o funcionamento do modelo de olho humano, que foi pouco eficaz na atividade noturna mas se mostrou sensacional para um ambiente diurno, pois era possível ver claramente a imagem formada na retina, o que não ocorreu na tentativa anterior, com luz artificial.

O evento teve início com as palavras do diretor, seguido de exibição de um trecho de documentário sobre obesidade infantil e diversas apresentações artísticas dos alunos. Após duas horas houve a pausa para o café e a partir daí seguiu-se com as visitas às exposições distribuídas ao longo da escola. Era possível notar que o público era formado predominantemente por pais de alunos e crianças, além dos professores da escola, notado quando eles foram apresentados. Já os adolescentes, nos quais trabalhamos ao longo do ano, estavam ausentes, talvez por um certo desinteresse por esse tipo de evento da parte deles.

Nessa mudança de público alvo foi possível perceber diferentes maneiras de se relacionar com o experimento. As crianças se encantaram com as imagens ampliadas no microscópio, enquanto que os adultos adoraram quando explicações levavam a algo que estivesse relacionado a sua vida, como as lentes de óculos e o funcionamento do olho.

Foram duas horas de apresentações para quem aparecesse em nossa bancada, com revezamento de quem fazia a explicação. Com isso as explicações poderiam sair de forma mais tranquila, sem a pressão do horário do sinal da escola, e com oportunidades para melhorá-las a cada grupo que aparecia. No fim saímos muito satisfeitos, percebendo que esta fora a melhor atividade realizada por lá durante o ano, com a percepção de pessoas fascinadas pela Física, num ambiente onde sua participação era feita apenas pelo desejo de conhecer algo e não pelo fato de ser algo para valer nota e com respostas que precisam surgir antes do fim da aula.

Anexos: