Nome:

Helton C. Martinez

Escola:

E. E. Andronico de Melo

Turma:

2ºD e 3ºB

Relato:

Houve mudanças de horário e de uma turma. No primeiro relato as aulas ocorriam no 2º e 3º horários; as turmas eram o 3ºB e 2ºE. Agora, 3ºB e 2ºD, 4º e 5º horários, respectivamente. O frio na barriga diminuiu, apenas diminuiu. Talvez seja aquilo que as pessoas chamam de responsabilidade (frio na barriga) e ganho de confiança (diminuição do frio na barriga).

 

Os alunos do 3ºB estão empenhados em uma missão: confeccionar um circuito elétrico; farão uma “casinha”. Portanto, o experimento, foi uma prévia, um aquecimento de motores: eles trabalharam com o circuito de associação de lâmpadas em série. Duas pilhas, duas lâmpadas, fios, soquetes, moleza. Como a professora Danila ressaltou - “eles demoram mais pra preencher o roteiro do que para realizar o experimento.” É verdade! Ainda em sala, explico rapidamente o que eles farão. Sem muito mistério. A professora comenta alguns equívocos que outras turmas cometeram, e pede a eles que prestem atenção para não cometê-los.

 

No laboratório a coisa ocorre de forma “arroz com feijão”. Acredito que eles haviam sacado muito rápido a ligação em série (na teoria), e na prática aconteceu de forma natural. E isso é reforçado pelas perguntas, ansiosas e “apressadas”, sobre a ligação em paralelo. Eu mesmo não me contive e antecipei uma explicação da associação em paralelo respondendo a uma pergunta sobre as ligações elétricas domésticas. (Não sei se aqui devo ou não fazer esse seguinte comentário, então o farei e aí os educadores me deem, o feedback, por favor.) Durante o Cogen (à grossíssimo modo, Cogen = roda de conversa orientada) realizado com essa turma (na verdade 6 alunos dessa turma), após o período de aulas, surgiu um ponto interessantíssimo sobre a aquisição de conhecimento. Resumindo muito, os alunos viam mais significado a respeito da associação em série quando se falava da associação em paralelo e vice-versa. Por esse motivo, a professora Danila (ela também participa do Cogen) resolveu, para o próximo experimento, aplicar um roteiro que trate não da associação em paralelo, como também, da associação mista. Faço esse comentário, pois tendo a acreditar, que a participação dos alunos no processo de “formatação das aulas”, o retorno do andamento dos trabalhos em sala de aula, faz uma diferença enorme no “bom andar da carruajem”.

 

No 2ºD, eu me percebi um pouco lento na preparação dos kits. Isso não prejudicou o andamento da aula, mas é uma coisa que eu preciso me corrigir (só não sei ainda como). Lição número 326: NUNCA LEVAR CONTADINHO OS MATERIAIS QUE SERÃO UTILIZADOS. Cometi essa gafe e não colaborei para a prolongação da felicidade dos alunos. Parece ser despropositada essa última afirmação, mas eles estavam bem empolgados com experimento. Era o experimento da máquina de calor, onde uns vidrinhos confeccionados pelo Cláudio Furukawa que parecem uns cachimbos, servem, no experimento, como caldeiras (no roteiro está denominado como recipiente com tubo de saída; vou anexar o roteiro). Alguns grupos conseguiram girar aquelas “hélices-de-fanta-uva” muito rápido; outros descobriram que as caldeiras podiam expelir jatos d´agua ao invés de vapor. Houve até um momento de uma pequena competição entre eles.

No meio do “fervo” a vice-diretora entrou no laboratório e pediu que fizesse menos barulho, pois estavam atrapalhando as aulas de outros professores. Achei isso muito estranho, pela forma como aconteceu e de uma certa desconfiança, da minha parte, que aquilo fosse verdade: outros professores estivessem incomodados pelo barulho.

 

No mais ocorreu tudo bem. Apenas uma coisa ainda me incomoda: o comportamento de alguns alunos em me perguntarem exatamente aquilo que está proposto para eles responderem no roteiro. Ainda estou refletindo sobre isso. Nada definido.

ANEXO: Documento do Word 2007 Máquina de Calor.docx