Nome:

Daniel Rutkowski Soler

Turma:

PRÁTICAS: DIURNO

ANDRONICO: 3º ANO

Relato:

Nesta 5ª aula, primeira do segundo semestre, trabalhei com uma turma de 3º ano no segundo horário da manhã (das 7h50 às 8h40). Cheguei na escola às 7h30, mas o portão estava fechado, tanto para mim quanto para alunos. Só vou liberada minha entrada poucos minutos antes do início da aula, o que me impediu de deixar os materiais organizados no laboratório antes das 7h50.

Nesta aula houve a participação do colega Fernando, que passará a dividir comigo o horário. A colega Ione também viria, mas devido a problemas particulares não pôde estar presente.

A professora Danila levou-nos, no início da aula, até a sala onde os alunos estavam, para que nos apresentássemos a eles (é uma turma diferente daquela com a qual trabalhei no semestre passado) e para que déssemos as primeiras orientações sobre o experimento.

Eu e Fernando procuramos sintetizar nossa fala, já que já havíamos perdido alguns minutos da aula no laboratório, enfatizando a ideia de que o objetivo da aula seria o de que os alunos adquirissem uma noção de como se distribui no espaço o campo magnético de um imã, por meio da manipulação de imãs e por meio do auxílio de instrumentos como uma bússola e como limalha de ferro. Lembramos que os alunos deveriam ter cuidado com a manipulação dos imãs, para não se machucar, principalmente se viessem a manipular os imãs de barra maiores que havia no laboratório. Finalmente, orientamos os alunos quanto à existência de um roteiro, que deveria ser lido, e cujas questões deveriam ser respondidas. Os roteiros deveriam servir de guia para a execução da atividade.

Após levarmos os alunos para o laboratório, eles se organizaram em 6 grupos (geralmente de 4 a 6 alunos), cada um em uma bancada. Todos já começaram a manipular os materiais e a ler o roteiro, logo de início.

A dinâmica que se sucedeu foi a de os alunos irem realizando o experimento, e à medida que solicitassem ajuda, os professores iam até eles para ajudá-los. Mas, ao mesmo tempo, os professores ficavam próximos aos grupos, circulando de um para outro, procurando verificar se os alunos estavam enfrentando dificuldades. Percebendo alguma dificuldade, os professores procuravam já realizar alguma intervenção.

Mas no momento de confeccionar desenhos, verificamos que alguns grupos apresentavam dificuldade de representar devidamente, em seus roteiros, aquilo que observavam em suas folhas de papel com limalha. Alguns desenhos levavam a crer que os alunos não percebiam, por exemplo, que as linhas de campo nunca se cruzam. Alguns desenhos concentravam muitas linhas de campo, nas proximidades do imã, todas se entrecruzando com outras, em geral. Para alguns grupos, a equipe de professores procurou orientar que os desenhos fossem refeitos, de maneira que as linhas pudessem ficar próximas entre si, eventualmente, o que identificaria a alta intensidade e a rápida variação de intensidade do campo na região, mas sem nunca se cruzarem.

Observamos que, para alguns alunos, havia certa dificuldade de compreensão sobre a natureza de uma bússola: o que é, do que é feita, para que serve, como funciona; eram perguntas que foi possível se perceber que deviam estar presentes na cabeça de alguns alunos durante a execução do experimento. Alguns alunos passaram a ficar muito mais interessados na atividade, quando um dos professores explicava a natureza de uma bússola e fazê-la se movimentar de forma controlada e previsível, a partir da movimentação de um imã nas proximidades da bússola. Só após essas maiores explicações, é que, acredito, alguns alunos passaram a compreender como é possível se determinar a/o região/volume do imã que corresponde a cada um de seus polos magnéticos..

Observou-se que alguns grupos apresentavam dificuldade em fazer com que a limalha de ferro se orientasse, de tal maneira a ficarem perceptíveis e "materializadas" as linhas de campo magnético. Em geral esses grupos jogavam muita limalha de ferro próximo ao imã, não espalhavam limalha no restante da folha, e também não balançavam a folha de papel ligeira e fracamente, para propiciar aos grãos de limalha que se movessem ligeiramente e se orientassem ao longo das linhas de campo. Ao serem apresentados a esse procedimento pelos professores, os grupos passavam a conseguir passar por essa etapa do experimento, em geral, de forma satisfatória.

Pelo que pudemos perceber, houve um envolvimento geral dos alunos com o experimento. Alguns grupos se mostraram mais interessados, logo de início, mantendo tal envolvimento até o fim. Outros grupos, aparentemente, se mostravam mais dispersos, conversando muito entre si sobre outros assuntos que não o experimento. Mas, pelo que foi possível se acompanhar, todos os alunos responderam os roteiros integralmente.

Anexos: