3. Registrando Marcos

Como nessa semana falamos sobre nossos biomas, vale a pena adicionar ao seu Glossário de Biodiversidade a palavra bioma.

Uma definição mais ampla diz que biomas são “amplos espaços terrestres, caracterizados por tipos fisionômicos de vegetação semelhante, com diferentes estados climácicos” (Glossário de Ecologia, Aciesp, 1997). Dessa maneira, um bioma é, grosseiramente dizendo, um agrupamento de fauna e flora característico de uma região, ou dito de outra forma, é um “conjunto de ecossistemas característicos”.

Agora, uma definição mais oficial: segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o bioma é “um conjunto de espécies animais e vegetais que vivem em formações vegetais vizinhas em um território que possui condições climáticas similares e história compartilhada de mudanças ambientais, o que resulta em uma diversidade biológica própria”. Essa definição (assim como as outras) deixa várias dúvidas sobre os limites dos biomas... E não pense que há respostas para essas dúvidas! As zonas de transição entre os biomas são locais extremamente complexos e de difícil delimitação. Tanto que, segundo alguns ecólogos, a delimitação de um bioma depende essencialmente do ponto de vista.

Como o termo ‘bioma’ também pode ser aplicado em diferentes escalas, podemos diferenciar biomas tanto dentro de uma área mais restrita como o Brasil quanto fazer divisões do planeta todo de acordo com suas grandes formações vegetais. Nessa escala mais abrangente, Begon et al (2007) definem oito biomas terrestres: a tundra, a taiga, as florestas temperadas, os campos (semelhantes como o nosso Pampa), as savanas (semelhantes ao nosso Cerrado), o chaparral, o deserto e as florestas tropicais (estas bem representadas pelos biomas brasileiros!).

Agora que você já sabe a definição de mais um termo, está na hora de partir...