3. Finalizando

Pudemos observar nesta semana que os recursos multimidiáticos e a valorização da fauna brasileira, são excelentes estratégias para chamar a atenção dos alunos do Ensino Médio. Portanto, tais recursos devem ser explorados pelos professores na atualidade, acompanhando o desenvolvimento tecnológico. Apresentamos uma série de imagens e vídeos, muitos em hiperlinks na apostila online, que podem ser usados se vocês desejarem.

Conforme o desenrolar das aulas, e caso seja possível, podem ser feitas algumas considerações sobre a evolução humana, com o intuito de explorar um pouco mais a ideia de que nós somos apenas mais uma espécie — ainda que bastante derivada — de mamíferos; e podemos tentar traçar nossa origem evolutiva até nossos supostos ancestrais e saber quais linhagens, fósseis ou viventes, são nossos parentes mais próximos. Para esse contexto, as espécies-chave são Pan troglodytesAustralopithecus afarensis†, Homo habilis†, Homo erectus†, Homo neanderthalensis† e Homo sapiens. O tema precisa ser tratado com muito cuidado, pois a ideia da “marcha para o progresso” é bem arraigada na sabedoria popular: o epítome disso é a frase “o homem veio do macaco”, tão imprecisa (qual macaco?) quanto equivocada (o homem, assim como os macacos, é um primata). A ideia darwinista considera a evolução como uma série de bifurcações, em vez de uma linha transformista.

E, mesmo entre aqueles que aceitam, existem os que relutam em aceitar que a evolução ocorra também no homem... De qualquer forma, discussões sobre o contexto ambiental no qual algumas características foram selecionadas (ex.: bipedalismo, postura ereta, posição do polegar, tamanho do crânio, estatura, tamanho da caixa torácica, forma da bacia pélvica, tamanho da mandíbula...) podem servir de motivação para debates e pesquisas.