Programação
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Apresentação da disciplina;
Indicação para a próxima aula: assistir ao filme Playtime (1967), de Jacques Tati;
Link para o filme: https://drive.google.com/drive/folders/1IIpYS4Pp_LOVRkQlK-jk7j62rMwNX0FA?usp=sharing
Leitura obrigatória para discussão na aula seguinte: "Asilo para desabrigado", Theodor Adorno (1943), (ver anexo);
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Debate em torno do filme de Jacques Tati - Pensamento crítico, arquitetura, cidade e sociedade no
imediato pós-Segunda Guerra
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Movimento Moderno: crítica e revisão no pós-Segunda Guerra I Permanência, continuidade e transformação na obra dos “mestres” no pós-Guerra: Walter Gropius,Mies van der Rohe e o Le Corbusier brutalista;
Bibliografia básica:
CURTIS, William J. R. Le Corbusier : ideas y formas. Madrid : Hermann Blume, 1986.
FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna
crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
MONTANER, Josep Maria. Después del movimiento moderno. Barcelona: Gustavo Gili, 1993.
Leitura obrigatória:
STIRLING, James. Ronchamp, a capela de Le Corbusier e a crise do racionalismo. In: Architectural Review
Review, vol. 119, nº 711, mar 1956.
ROGERS, Ernesto N. A arquitectura moderna desde a geração dos mestres arquitectura moderna desde a geração dos mestres. Porto: CIAM, 1960. -
Dos CIAMs ao Team 10: a nova geração do Movimento Moderno através das contribuições de Shadrach Woods, Josic e Candilis, e Aldo van Eyck
Bibliografia básica
MONTANE, Josep Maria. “La evolución de los CIAM; Las vicisitudes del Team 10”. In Después del movimiento moderno. Barcelona: Gustavo Gili, 1993.
BARONE, Ana Cláudia C. Team 10: crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Annablume; Fapesp, 2002.
FRAMPTON, Kenneth. “As vicissitudes da ideologia: os CIAM e o TEAM X, crítica y contracrítica, 1928-1968”, in História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 327-339.Leitura obrigatória:
SERT, J. L; LEGER, F; GIEDION, S; Nove pontos sobre a monumentalidade (1943). In: GIEDION, Siegfried. Architektur und Gemeinschaft. Hamburg, Rowolt, 1956; Architecture You and Me, Cambridge, Massachussets, Harvard, University Press, 1958. Joan Ockman, Architectonic Culture, New York, Columbia, Rizzoli, 1993. Massachussets, Harvard, University Press, 1958. Joan Ockman, Architectonic Culture, New York, Columbia, Rizzoli, 1993.
CIAM 8, HODDESDON. Resumo das necessidades no núcleo (1951). In: TYRWHITT, J; SERT, J. L; ROGERS, E. N. The heart of the city: Towards the humanization of Urban Life, New york, Pelligrini and Cudahy, 1952.
SERT, J. L; ROGERS, E. N. The heart of the city: Towards the humanization of Urban Life the city: Towards the humanization of Urban Life, New york, Pelligrini and Cudahy, 1952. -
A cena britânica no pós-Guerra: new empiricism e o “people detailing” na arquitetura do Estado de Bem-Estar Social
Cultura e sociedade de massas: vida nas ruas e apropriação “as found”
Alison e Peter Smithson: estratégias de reidentificação urbana, autenticidade e new brutalismBibliografia básica:
BARONE, Ana Cláudia C. Team 10: crítica da arquitetura moderna arquitetura moderna. São Paulo: Annablume; Fapesp, 2002.
BUZZAR, Miguel Antônio. O Novo Britalismo. (mimeo). São Paulo: FAU/USP, 1996.
FRAMPTON, Kenneth. “O Novo Brutalismo e a arquitetura do estado assistencial: Inglaterra,
1949-59”. in História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 319-326.
MONTANER, Josep Maria. “Arquitectura británica de posguerra: “new brutalism” y “urban structuring”. In Después del movimiento moderno. Barcelona: Gustavo Gili, 1993, p.72-82.
Leitura obrigatória:
BANHAM, Reyner. O novo brutalismo (1955).
SMITHSON, Alison e Peter, But today we collect ads (1956) -
A cultura arquitetônica na Itália dos anos 1940/50: organicismo, racionalismo e neo-realismo
Ernesto Rogers e a questão das pré-existências ambientais
A produção habitacional do INA-CasaBibliografia básica:
BUZZAR, Miguel Antônio. “As discussões na Itália do Pós-Guerra”. (mimeo). São Paulo: FAU/USP, 1996.
MONTANER, Josep Maria. “Cultura y arquitectura italiana: Bruno Zevi, Ernesto Nathan Rogers y Giulio Carlo Argan”. Después del movimiento moderno. Barcelona: Gustavo Gili, 1993.
Leitura obrigatória:
ROGERS, Ernesto N. As pré-existências ambientais e os temas práticos contemporâneos, 1954.
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De “Brazil Builds” (1943) a “Modern Architecture in Brazil” (1956): constituição de um sistema de arquitetura moderna no Brasil
Trajetórias paralelas: Oswaldo Bratke, Rino Levi, Sérgio Bernardes, David Libeskind, etc.
Assimilação, transformação e espansão do repertório da “escola carioca”Bibliografia básica:
SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo: Edusp, 1998
BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1997
MINDLIN, Henrique E. Arquitetura moderna no Brasil. Rio de Janeiro: Aeroplano; IPHAN, 2000 (ed. orig. 1956)
XAVIER, Alberto (org.). Arquitetura moderna brasileira : depoimento de uma geração de uma geração. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
Leitura obrigatória:
COSTA, Lúcio. Muita construção, alguma arquitetura e um milagre (1951). In: XAVIER,
Alberto (org). Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 78-97.
SAIA, Luís. A fase heroica da arquitetura contemporânea brasileira já foi esgotada há alguns anos (1954). In: XAVIER, Alberto (org). Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 227-229.
GIEDION, Siegfried. O Brasil e a arquitetura contemporânea (1956). In: XAVIER, Alberto (org). Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 155-157.
BUZZAR, Miguel. O Modernismo e a cidade de São Paulo; Modernismo e sua difusão (2011). In: BUZZAR, Miguel Antônio. Modernismo em Revista: Notas Preliminares da Relação da Revista Acrópole com a Arquitetura Moderna Brasileira e sua Difusão em São Paulo (1938-1953/4). Tese de livre docência. São Carlos: Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), 2011, mimeo. -
Os caminhos da arquitetura brasileira nos anos 1950/60: Vilanova Artigas em São Paulo, Niemeyer e a Escola Carioca no Rio de Janeiro
Bibliografia básica:
AMARAL, Aracy. Arte para quê? A preocupação social na arte brasileira 1930-1970
social na arte brasileira 1930-1970. São Paulo: Nobel, 1984.
NIEMEYER, Oscar. “Forma e função em arquitetura”, Arte em Revista Revista, nº. 4 (Arquitetura Nova), p. 57-60. São Paulo: ago.1980.
BUZZAR, Miguel Antonio. João Batista Vilanova Artigas: elementos para compreensão de um caminho da arquitetura brasileira, 1937-1967 .São Paulo: Unesp; Senac São Paulo, 2014.
PEDROSA, Mário. Dos Murais de Portinari aos Espaços de Brasília. São Paulo, Perspectiva, 1981.
Leitura obrigatória:
NIEMEYER, Oscar. O problema social na arquitetura (1955). In: XAVIER, Alberto (org). Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 184-187.
NIEMEYER, Oscar. Depoimento (1958). In: XAVIER, Alberto (org). Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 238-239.
ARTIGAS, Vilanova. Revisão crítica de Niemeyer (1958). In: XAVIER, Alberto (org). Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 240
BILL, Max. O arquiteto, a arquitetura, a sociedade (1953). In: XAVIER, Alberto (org). Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 158-163. -
“O fenômeno Brasil” e a cultura arquitetônica latino-americana no pós-Guerra Outros episódios nacionais: Venezuela e México
Bibliografia:
Hitchcock, Henry Russell. Latin American architecture since 1945. New York : Museum of Modern Art, 1955.
Bullrich, Francisco. Arquitectura latinoamericana, 1930-1970. Buenos Aires: Editorial Sudamericana, 1969.
. Nuevos caminos de la arquitectura. Madrid: Editorial Blume, 1969.
Amaral, Aracy (coord.). Arquitectura neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos. São Paulo: Memorial; FCE, 1994.
Moholy-Nagy, Sibyl. Carlos Raul Villanueva y la arquitectura de Venezuela. Caracas: Editorial Lectura, 1999.
Leitura obrigatória:
VILLANUEVA, Carlos Raúl. Algunas observaciones sobre el desarrollo actual de la arquitectura iberoamericana (s/d).
VILLANUEVA, Carlos Raúl. Arquitectura colonial (s/d).
BULLRICH, Francisco. Arquitectura latino-americana 1930/1970 (1969). -
Arquitetura e paisagismo moderno no Brasi: a produção de Roberto Burle Marx
Bibliografia:
Leenhardt, Jacques (org.). Nos jardins de Burle Marx. São Paulo: Perspectiva, 1996.
Siqueira, Vera Beatriz. Burle Marx. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
Dourado, Guilherme Mazza. Modernidade verde: jardins de Burle Marx. São Carlos: EESC, 2000. (Dissertação de mestrado)
Segawa, Hugo. Ao amor do público: jardins no Brasil. São Paulo : Fapesp; Nobel, 1996.
Leitura obrigatória:
BURLE MARX, Roberto. Depoimento (1977). In: XAVIER, Alberto (org). Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 297-304. -
Louis Kahn: arquitetura como disciplina perene
Bibliografia:
SCULLY, Vincent. “Jehová en el Olimpo. Louis Kahn y el final del Movimiento Moderno”. A&V Monografia. Madrid: n. 44, nov., 1993, p. 06-15.
FRAMPTON, Kenneth. “O eclipse do New Deal: Buckminster Fuller, Philip Johnson e Louis Kahn,
1934-1964”. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 289-299
MONTANER, Josep Maria. “Modernidad y tradición en Louis I. Kahn”. Después del movimiento moderno. Barcelona: Gustavo Gili, 1993, p. 62-69.
Leitura obrigatória:
KAHN, Louis. Forma e desenho (1961). -
A cidade moderna e as críticas à realidade urbana do urbanismo funcionalista
Jane Jacobs e a vida nas ruas da “cidade real”Bibliografia:
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
VAQUEZ, Carlos Garcia. Ciudad Hojaldre: visiones urbanas del siglo XXI. Barcelona: Gustavo Gili, 2004.Leitura obrigatória:
JACOBS, Jane. Introdução. In: Morte e vida de grandes cidades (1960). São Paulo: Martins Fontes, 2000. -
Da crise do planejamento ao fragmento urbano: o plano para Grande Londres (1944) e o desenho urbano das New Towns
A formulação do “Townscape” por Gordon Cullen
Kevin Lynch: percepção visual e apropriação da cidadeBibliografia:
CULLEN, Gordon. Paisagem Urbana. São Paulo: Nobel, 1982.
LINCH, Kevin. De Que Tiempo Es Este Lugar?. Barcelona: Gustavo Gili, 1975.
. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
Pavesi, Lorenza. Lorenza. “Ian Nairn e o Manifesto Subtopia”, Risco*, n. 5, 2007, p. 139-145.
Leitura obrigatória:
NAIRN, Ian. “Subtopia”. Risco, n. 5, 2007, p. 146-154.
CULLEN, Gordon, Paisagem urbana, 1961, (introd. e cap. 1). -
As utopias urbanas e a apologia da técnica
Megaestruturas e planejamento total do espaço
Archigram e a arquitetura do consumo e da obsolescência
Metabolistas japonesesBibliografia:
BANHAM, Reyner. Megaestructuras. Barcelona: Gustavo Gili, 1982.
MONTANER, Josep Maria. “Nuevo funcionalismo y arquitectura como expressión tecnológica”. Después del movimiento moderno. Barcelona: Gustavo Gili, 1993, p. 112-126.
Kurokawa, Kisho. Metabolism in architecture. London : Studio Vista, 1977.
Leitura obrigatória:
FRIEDMAN, Yona. Arquitetura móvel (1961)
CHALK, Warren. A arquitetura como produto do consumidor (1967);
KUROKAWA, Kisho. Dois sistemas de metabolismo (1968); -
A “escola paulista” e a radicalização do discurso ideológico
“Arquitetura Nova” e a crítica do canteiro: Sérgio Ferro, Rodrigo Lefèvre e Flávio ImpérioBibliografia:
BUZZAR, Miguel Antonio. Rodrigo Brotero Lefèvre e a vanguarda da arquitetura no Brasil
vanguarda da arquitetura no Brasil São Paulo: Sesc São Paulo, 2019.
KOURY, Ana Paula. Grupo Arquitetura Nova: Flávio Império, Rodrigo Lefévre e Sérgio Ferro
Império, Rodrigo Lefévre e Sérgio Ferro São Paulo: Romano Guerra Editora: Edusp: FAPESP, 2003.
LEFÈVRE, Rodrigo Brotero/ Ferro, Sérgio/ Império, Flávio. “Notas sobre Arquitetura”, Acrópole,
São Paulo, nº 319, 1965.
. “Casa do Juarez”, Ou..., n. 4, São Paulo: GFAU, 1971.
Leitura obrigatória:
FERRO, Sérgio. Arquitetura Nova (1967);
BARDI, Lina Bo. Na América do Sul: após Le Corbusier, o que está acontecendo? (1967). -
História, memória e “arquitetura da cidade” na obra de Aldo Rossi
Crítica tipológica como metodologia arquitetônicaBibliografia:
MONTANER, Josep Maria. “La búsqueda de la racionalidad en la disciplina arquitectónica” in Después del movimiento moderno. Barcelona: Gustavo Gili, 1993, p. 139-151.
ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
NOGUEIRA, Mauro Neves. “Aldo Rossi: a forma dos fatos urbanos”, Projeto, n. 146, out., 1991, p. 78-81.
NORA, Pierre. “Entre a memória e a história: problemática dos lugares”, Projeto História, 10, dez. 1993, p.7-28.
VOGT, Adolf Max. “Aldo Rossi, o teórico”, Projeto, n.121, mai., 1989, p. 94-96.
MONEO, Rafael. “Aldo Rossi”, in Inquietud teórica y estrategia proyectual en la obra de ocho arquitectos contemporáneos. Barcelona: Actar, 2004, p. 101-143.
Piñón, Helio. Arquitectura de las neovanguardias. Barcelona: Gustavo Gili, 1984.
Leitura obrigatória:ROSSI, Aldo. Arquitetura da Cidade (introdução e capítulo 1)
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Arquitetura como sistema comunicativo: simbolismo e forma arquitetônica
Robert Venturi: complexidade e contradição na arquitetura
Arquitetura, cultura pop e mass mediaBibliografia:
VENTURI, Robert. Complexidade e contradição na arquitetura e contradição na arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
Aprendendo com Las Vegas: o simbolismo esquecido da forma arquitetônica. São Paulo:
Cosac Naifyi, 2003.
FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
MONTANER, Josep Maria. “Arquitectura como sistema comuicativo”, in Después del movimiento moderno
moderno. Barcelona: Gustavo Gili, 1993, p. 152-166.
MONEO, Rafael. “Robert Venturi”, in Inquietud teórica y estrategia proyectual en la obra de ocho arquitectos contemporáneos. Barcelona: Actar, 2004, p. 51-99.
Piñón, Helio. Arquitectura de las neovanguardias. Barcelona: Gustavo Gili, 1984;
Leitura obrigatória:
VENTURI, Robert; BROWN, Denise Scott. Uma significação para os estacionamentos dos supermercados A&P, ou Aprendendo com Las Vegas (1972)