Programação
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Para vocês completarem e nos enviarem antes da aula de 25 de novembro
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Avaliação Participativa de Municípios, Comunidades e Ambientes Saudáveis: a trajetória brasileira – memória, reflexões e experiências (2006)
https://www.cidadessaudaveis.org.br/cepedoc/2016/06/28/avaliacao-participativa-de-municipios-comunidades-e-ambientes-saudaveis-a-trajetoria-brasileira-memoria-reflexoes-e-experiencias-2006/Essas duas referências, acima, foram sugeridas na aula de 11 de novembro.
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Aula de abertura - Aclimatação 1
I ) Pensamento colonizado/colonial/colonizador
Imaginário - como pensamos/sentimos/sonhamos/confabulamos "por dentro";
1)
2) Com quantos golpes.... (fazer upload no Moodle)
“A imaginação é a louca da casa” (Santa Teresa D’Ávila, ca. 1560)
"Toda mulher gosta de apanhar" (Nelson Rodrigues, ca. 1960).
O índio é preguiçoso
O negro veio para o Brasil porque quis
A escravidão fez bem para os africanos
O sentimento de brasilidade nasceu quando um índio, um negro e um branco juntaram-se para expulsar o invasor holandês
Esses enunciados são expressões de um mito fundante, o mito da formação da sociedade brasileira, as bases da nossa suposta democracia racial e do suposto homem brasileiro cordato.
O lugar do sujeito, o lugar de fala, linguagem como lugar social
Prestemos atenção, todavia, porque nenhum desses mitos foi narrado na voz do sujeito da frase e sim na voz do sujeito oculto, o verdadeiro sujeito : o homem branco que fala português, e não se ouviu nada que fosse em tupi ou ioruba, nem mesmo a voz de uma mulher proclamando seus desejos, assim, desta forma masoquista e autodestruidora. Foi em português, a língua do branco dominador.
Este é o lugar do sujeito, o sujeito de fala e que, desde sua posição de dominador, que é seu lugar social, fala sua verdade.
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Seminário 1 - Sobre o imaginário: a produção e a reprodução do imaginário e, sobretudo, o seu conteúdo significante
Textos –René Barbier; Escola e imaginário
Ardoïno J. Les jeux de l’imaginaire et le travail de l’éducation, Pratiques de Formation/Analyses, imaginaire et éducation, 1(8):11-31 , décembre 1984. Université de Paris VIII, Formation Permanente.
Barbier R. Entrevista sobre o imaginário. Em Aberto, Brasília, 14(61): 15-22. 1994
Bandeira ML. O imaginário escravista-colonial nas relações escolares. Em Aberto, Brasília, 14(61): 123-134. 1994
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Seminário 2- Descolonizar a Cidade e o Estado
Textos – Estado e políticas públicas; o Estado como instrumento, o Estado como impedimento; Ressignificando a cidade colonial e extrativista
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Seminário 3 - O que pensamos e como pensamos
Textos – Para além do pensamento abissal; O lugar e o cotidiano; Um ocidente não ocidentalista?
Santos BS. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Rev crítica de ciências sociais, 2007. 78: 3-46. Disponível em: https://doi.org/10.4000/rccs.753
Santos BS. Um Ocidente Não-Ocidentalista?: a filosofia à venda, a douta ignorância e a aposta de Pascal. In: Santos BS, Meneses MP (Orgs) Epistemologias do sul, 2009, Cp 445-486. Disponível em https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/80317/1/Um%20Ocidente%20nao-ocidentalista.pdf
SANTOS, M. O lugar e o cotidiano. In: ______. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: EdUSP, 2009. p. 212-224.
Santos, Milton. O retorno do territorio. En: OSAL : Observatorio Social de América Latina. Año 6 no. 16 (jun. 2005- ). Buenos Aires : CLACSO, 2005- . -- ISSN 1515-3282 Disponible en: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/osal/osal16/D16Santos.pdf-
Querides alunes,
Houve um contratempo com relação ao seminário do próximo dia 9 de setembro.
Por motivos que não vêm ao caso (depois posso explicar), acabei por definir a realização de uma banca que se iniciará as 10h00 desse dia. Impossível desmarcar, já está no sistema USP e, em tempos de Covid, as deliberações oficiais se tornaram lentas.
Assim, tenho como sugestões:
1. tocamos o seminário com Helena e Marco (eles ainda não sabem disso....);
2. Iniciamos o seminário pelas 12h30, portanto com algum atraso, concluindo as 14h00;
3. Transferimos para o período da tarde neste mesmo dia, situando no intervalo entre as 14 e as 17h00;
4. Cancelamos e empurramos a sequência de seminários, colocando este do dia 9 no dia 16, e assim sucessivamente, terminando o curso uma semana depois do programado.
São sugestões. Não vejo nada de extraordinário na proposta 2 e logo depois na 3.
O que acham?
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Seminário 4 - O que podemos pensar e como podemos pensar novo ou, antes, diferente
Textos - O resgate da epistemologia; Percursos para as Epistemologias do Sul; The Language of African Literature
Nunes JA. O resgate da epistemologia. Revista crítica de ciências sociais. 2008. 80: 45-70. Disponível em: https://doi.org/10.4000/rccs.693
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Seminário 5 - O que podemos pensar 2
Textos – Descolonização cognitiva; Sobre as metodologias não-extrativistas; Necropolítica
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Seminário 6 - Mais método
Textos – A experiência profunda dos sentidos; Pedagogia do oprimido, pesquisa-ação participativa -
Seminário 7 Políticas Públicas e envelhecimento
Textos recomendados
Giacomin KC, Couto EM. O caráter simbólico dos direitos referentes à velhice na Constituição Federal e no Estatuto do Idoso. Rev. Kairós Gerontologia 16(3): 141-160. 2012. Disponível em https://revistas.pucsp.br/kairos/article/view/18529
Teixeira SM. O Envelhecimento e as Reformas no Sistema de Seguridade Social no Brasil Contemporâneo. Texto & Contexto (Porto Alegre), 17( 1): 126 - 137, 2018. DOI: 10.15448/1677-9509.2017.1.27635
Alcântara AO, Camarano AA, Giacomin KC (orgs). Política nacional do idoso: velhas e novas questões. Rio de janeiro. IPEA. Disponível em http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/7253
Cap 2 Brasil envelhece antes e pós-PNI
Considerações finais
Leitura complementar
Capucha. L. Envelhecimento e políticas sociais: novos desafios aos sistemas de proteção – Protecção contra o “risco de velhice”: que risco? Sociologia, XV, pp. 337-348. 2005
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Seminário 8- A (des)Proteção social, envelhecimento no contexto da COVID 19 no Brasil
Teixeira SM. Envelhecimento, família e políticas públicas: em cena a organização social do cuidado. Serviço Social & Sociedade, (137), 135-154. Epub February 07, 2020.https://doi.org/10.1590/0101-6628.205
Tavares AB, Teixeira F, Paes-Souza R. Proteção Social e COVID-19: a resposta do Brasil e das maiores economias da América Latina. Revista NAU Social; 2020. 11(20): 111 – 129. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/nausocial/article/view/36599/21017
Kalache A, Silva A, Giacomin KC, Lima KC, Ramos LR, Louvison MCP, Veras R . Envelhecimento e desigualdades: políticas de proteção social aos idosos em função da Pandemia Covid-19 no Brasil. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 23(6), e200122. Epub June 01, 2020.https://doi.org/10.1590/1981-22562020023.200122
Camarano AA. Os dependentes da renda dos idosos e o coronavírus: órfãos ou novos pobres? - Nota Técnicanº81. Rio de Janeiro. IPEA: julho 2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/200724_nt_disoc_n_81_web.pdf
Leitura complementar
CAPONI, S. (2020). Covid-19 no Brasil: entre o negacionismo e a razão neoliberal. Estudos Avançados, 34(99), 209-224. Epub July 10, 2020.https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2020.3499.013 -
Seminário 9 - Segurança alimentar e nutricional
Os 2 primeiros textos são somente para termos um contexto da evolução das políticas alimentares no Brasil, OK?
Pinto HS. A Segurança alimentar e nutricional no Brasil. (parte 1): a modernização do Estado e os avanços na superação da fome. Brasília: Núcleo de estudos e pesquisas/CONLEG/Senado, agosto de 2014 (Texto para discussão nº 150) disponível em https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-para-discussao/td-150-a-seguranca-alimentar-e-nutricional-no-brasil-parte-1-a-modernizacao-do-estado-e-os-avancos-na-superacao-da-fome
Pinto HS. A Segurança alimentar e nutricional no Brasil. (parte 2): desafios atuais. Brasília: Núcleo de estudos e pesquisas/CONLEG/Senado, agosto de 2014 (Texto para discussão nº 152) disponível em https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-para-discussao/td-152-a-seguranca-alimentar-e-nutricional-no-brasil-parte-2-desafios-atuais
Jaime PC, Delmuè DCC, Campello T, Silva DO, Santos LMP. Um olhar sobre a agenda de alimentação e nutrição nos trinta anos do Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde coletiva, 2018. 23(6): 1829-36.
Alpino TMA, Santos CRB, Barros DC Freitas CM. COVID-19 e (in)segurança alimentar e nutricional: ações do Governo Federal brasileiro na pandemia frente aos desmontes orçamentários e institucionais. Cad. Saúde Pública; 2020. 36 (8) 02. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00161320
Alpino, Tais de Moura Ariza, Santos, Cláudia Roberta Bocca, Barros, Denise Cavalcante de, & Freitas, Carlos Machado de. (2020). COVID-19 e (in)segurança alimentar e nutricional: ações do Governo Federal brasileiro na pandemia frente aos desmontes orçamentários e institucionais. Cadernos de Saúde Pública, 36(8), e00161320. Epub September 02, 2020.https://doi.org/10.1590/0102-311x00161320
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Olá!
Sou Marco Akerman e estou contente estar com vocês nas aulas de 4, 11 e 18 de novembro com os temas da "intersetorialidade" e "avaliação em promoção da saúde".
Manteremos o mesmo modelo de Seminários e vou disponibilizar textos para as aulas de 4 (SEMINÁRIO 10) e 18 de novembro (SEMINÁRIO 12).
Na aula de 11 de novembro, não faremos o SEMINARIO 11 (sugiro que os pós-graduandos listados nesse dia se subdividam entre os Seminários 10 e 12), pois teremos uma convidada especial, Dra. Tereza Campello, que foi Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome entre 2011 e 2016, e hoje é Professora-Visitante da FSP na Cátedra de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis.
Ela irá trazer sua experiência (dores e delicias) na construção de políticas públicas intersetoriais.
Abaixo, os textos para a aula do dia 4:
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Seminário 11
Nessa aula, não faremos o SEMINARIO 11 (sugiro que os pós-graduandos listados nesse dia se subdividam entre os Seminários 10 e 12), pois teremos uma convidada especial, Dra. Tereza Campello, que foi Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome entre 2011 e 2016, e hoje é Professora-Visitante da FSP na Cátedra de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis. Ela irá trazer sua experiência (dores e delicias) na construção de políticas públicas intersetoriais.
Tereza Campello é Doutora Notório Saber em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz com pós-doutorado em Segurança Alimentar pela Universidade de Nottingham/ Reino Unido. Economista, formada pela Universidade Federal de Uberlândia, tendo sido professora do curso de Economia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e Pesquisadora associada à Universidade de Nottingham. Atualmente é Professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas em Saúde da Escola Fiocruz de Governo, e consultora internacional em desenvolvimento e proteção social. Foi Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no período de 2011 a maio de 2016, tendo coordenado o Plano Brasil Sem Miséria, que retirou 22 milhões de pessoas da pobreza extrema. Também coordenou o Programa Bolsa Família, a Política Nacional de Assistência Social, a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e o Programa de Cisternas que entregou 1,2 milhão de cisternas no semiárido brasileiro. Entre 2002 e 2011 esteve à frente de projetos prioritários na área de desenvolvimento, como o Plano Nacional de Mudanças Climáticas, os programas de Produção de Biodiesel, Etanol, do Produção Sustentável de Óleo de Palma e Territórios da Cidadania, do Mutirão Arco Verde, que levou serviços públicos, regularização fundiária e fomento para o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Iniciou sua atuação no setor público como assessora econômica do Gabinete de Planejamento e Orçamento Participativo de Porto Alegre.
Tereza Campelo nos faz a seguinte sugestão de leituras:
• CAMPELLO, T; BRANDAO, S. Mais Bolsa Família, um salto para a renda básica. In Revista de Conjuntura Econômica. IBRE/FGV. http://www.fgv.br/mailing/2020/conjuntura-economica/10-outubro/revista/1374719/
• JAIME, Patrícia C. et al. Desnutrição em crianças de até cinco anos beneficiárias do Programa Bolsa Família: análise transversal e painel longitudinal de 2008 a 2012. In: BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Cadernos de Estudos Desenvolvimento Social em Debate. Brasília, DF: MDS, SAGI, n. 17, set. 2014.
• RASELLA, Davide et al. Effect of a conditional cash transfer programme on childhood mortality: a Nationwide analysis of Brazilian municipalities. The Lancet, v. 382, n. 9.886, p 57- 64, july 2013.
• RASELLA, Davide. et al. Efeitos do Programa Bolsa Família sobre a mortalidade em crianças: uma análise nos municípios brasileiros. In: CAMPELLO, Tereza; NERI, Marcelo (Orgs.). Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e ci- dadania. Brasília, DF: IPEA, 2013b.Os dois últimos são o mesmo texto, com opção do original em inglês.
Certificado pelo autor em 03/09/2020. -
Seminário 12 - Vamos pautar o tema da "AVALIAÇÃO"!!
Tudo que vale a pena ser feito, vale a pena ser avaliado.
Daqui a pouco entro com os artigos do Seminário.
Para a reflexão de tod@s nós:
1. O que diferenciaria "avaliar" de "pesquisar", e "sistematizar"?
2. Como a gente diferenciaria "avaliar" de "diagnosticar" e "monitorar"?
3. O que seria uma avaliação de "estrutura", de "processo", de "resultado"? Exemplos?
4. "Outputs"? "Outcomes"?
5. Impacto?
Ver, abaixo, os textos para o nosso seminário:
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Priorizem para o Seminário as paginas 16-18; 20-22 e os capítulos 1 e 2.
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Avaliação da Disciplina