Kursthemen

  • APRESENTAÇÃO - MEA0003 Arqueologia Brasileira (Noturno)

    Calendário

    • Aula 01 (20/08) - Introdução: existe uma pré-história brasileira?
    • Aula 02 (27/08) - Dispersão do Homo sapiens pelo globo
    • Aula 03 (03/09) - Povoamento da América e as mudanças climáticas/ambientais
    • 10/09 - FERIADO
    • Aula 04 (17/09) - Lagoa Santa e o Modelo dos Dois Componentes Biológicos
    • Aula 05 (24/09) - As sociedades do Arcaico e a megafauna
    • Aula 06 (01/10) - Sambaqui: sociedades marítimas da costa Atlântica
    • Aula 07 (08/10) - Prova 1 
    • Aula 08 (15/10) – Arqueologia Tupiguarani e a Tecnologia Cerâmica / Seminário
    • Aula 09 (22/10) - Tradições cerâmicas da Amazônia e domestição nos trópicos / Seminário
    • Aula 10 (29/10) - Arqueologia Amazônica: complexidade social e o Antropoceno / Sem.
    • Aula 11 (05/11) - Apresentação de Seminários
    • Aula 12 (12/11) - Os Povos Jê e os ceramistas do Centro e Nordeste / Seminário
    • Aula 13 (19/11) - Ceramistas do Sul e Sudeste / Seminário
    • Aula 14 (26/11) - Arqueologia Histórica / Seminário
    • Aula 15 (03/12) – Prova 2

    Avaliação e frequência

    Teste de Verificação de Leitura (TVL): Para cada aula está prevista a leitura de dois textos, que em conjunto somam aproximadamente 50 páginas. Em toda aula será realizado um Teste de Verificação de Leitura (TVL) para um dos dois textos de leitura obrigatória. O TVL será realizado antes do intervalo. O TVL é composto de quatro questões de múltipla escolha e deve ser respondido em no máximo 15 minutos. Das quatro questões somente as três mais bem pontuadas serão utilizadas para determinar a nota do TVL. Além disso, os TVLs com as três notas mais baixas serão descartados e não farão parte da soma para a nota. A média das notas dos TVLs terá peso dois na cáculo de nota final.

    ATENÇÃO: A frequência será baseada na entrega dos TVLs.

    Provas dissertativas: Serão realizadas duas provas dissertativas com consulta. Cada prova tem peso três. Cada prova irá incluir o conteúdo ministrado até a semana anterior à prova. O conteúdo cobrado na Prova 1 não será cobrado na Prova 2.

    Seminário ‘Pecha Kucha’: Além das provas, cada aluno deverá preparar individualmente um seminário no modelo ‘Pecha Kucha’. O seminário deve ser sobre um dos temas indicados na lista que está no final desta ementa. O seminário também pode ser feito com outros temas de interesse do aluno, desde que aprovado pelo docente responsável pela disciplina. O seminário tem peso dois no cálculo da nota final.

    Pecha Kucha é um modelo de seminário no qual a apresentação deve ser feita - obrigatoriamente - com base em 20 slides de 20 segundos. A ideia é que este formato exercita habilidades importantes como a capacidade de síntese, comunicação e narrativa. Recomenda-se assistir na internet a exemplos deste tipo de apresentação. Visite o site https://www.pechakucha.com/.

    Verbete Wikipedia: Como trabalho complementar para melhoramento de nota, poderá ser preparado um verbete na Wikipedia sobre algum sítio arqueológico do Brasil. Este trabalho não é obrigatório

     

    NOTAL FINAL = ((Prova1 x 3) + (Prova2 x 3) + (TVL x 2) + (Pecha Kucha x 2) + (Verbete Wiki x 2))/10

    Nota mínima para aprovação: 5.

    Não há prova de recuperação.

     

    ATENÇÃO: Os slides das aulas serão integralmente disponibilizados. É proibido gravar a aula.

    PASTA COMPARTILHADA NO GOOGLE DRIVE: https://drive.google.com/drive/folders/1NZYrISATKBuMUW_3ZnusXKHS-INe_0iO?usp=sharing

  • NOTAS E FREQUÊNCIA

  • Questionário para aperfeiçoamento docente

    Para mapear as áreas de maior e menor interesse dentre os temas apresentados na disciplina, bem como estabelecer um canal para manifestações anônimas por parte dos alunos a respeito das aulas, para cada aula será apresentado um questionário. O objetivo é o aperfeiçoamento da disciplina. O preenchimento é anônimo e não obrigatório, mas agradeceria se todos pudessem responder (5 minutos). 

  • Seminários Pecha Kucha

    ATENÇÂO 

    1. O tema é de escolha livre. 

    2. Os seminários deverão ser gravados. 

    3. O arquivo com a gravação deve ser entregue até dia 4 de novembro (23:59).

    4. O seminário deve ter no máximo 6 minutos. 

  • Lista de Presença

  • Slides e Gravações das Aulas

  • Testes de Verificação de Leitura

  • Provas

  • Aula 1 (20/08) – Introdução: existe uma pré-história brasileira?

    Apresentação

    Apresentação do programa, calendário e métodos de avaliação. Discussão sobre a natureza da pesquisa arqueológica no Brasil. Faz sentido falar em pré-história brasileira? Conceitos alternativos como Antiguidade Ameríndia ou história indígena de longa duração são mais apropriados. Existe algo que se possa chamar de ‘arqueologia brasileira’?

    Leitura principal

    • Bueno L. 2019. Arqueologia do povoamento inicial da América ou História Antiga da América:quão antigo pode ser um ‘Novo Mundo’? Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 14:477-495. PDF
    • Neves EG. 2015. Existe algo que se possa chamar de ‘arqueologia brasileira’? Estudos Avançados 29: 7-17. PDF

    Leitura complementar (livros de revisão)

    • Barreto C, et al. 2016. Cerâmicas Arqueológicas da Amazônia – Rumo a uma Nova Síntese. Iphan.
    • Cunha MC. 1992. História dos índios no Brasil. Companhia das Letras.
    • Da-Gloria P, et al. 2017. Lagoa Santa: história das pesquisas. Anne Blume.
    • Fagan, B. 2005. Ancient North America. London.
    • Fausto C. 2000. Os índios antes do Brasil. Editora Zahar.
    • Gaspar M. 2003. A arte rupestre no Brasil. Editora Zahar.
    • Gomes D. 2008. Cotidiano e poder na Amazonia pré-colonial. USP/FAPESP.
    • Lavallée D. 2000. The first South Americans – the peopling of a continent from the earliest evidence to high culture. University of Utah Press.
    • Levy-Strauss C. 1979. Tristes Trópicos. Martins Fontes.
    • Lopes RJ. 2017. 1499: O Brasil antes de Cabral. Harper Collins Brasil.
    • Martin G. 2005. Pré-história do nordeste do Brasil.
    • Moore JD. 2014. A prehistory of South America: ancient cultural diversity on the least known continent.
    • Neves E. 2006. Arqueologia da Amazônia. Zahar.
    • Neves WA. 2006. O povo de Luzia – em busca dos primeiros americanos. Editora Globo.
    • Neves WA. 2013. Um esqueleto incomoda muita gente. Editora da Unicamp.
    • Neves WA. et al. 2015. Assim caminhou a humanidade. Editora Palas Atenas.
    • Prous A. 2019. Arqueologia Brasileira – a pré-história e os verdadeiros colonizadores. Archaeo.
    • Ramos A. 1971. As culturas indígenas.
    • Schaan DP. 2012. Sacred geographies of ancient Amazon. Left coast press.
    • Silverman H, Isbell WH. 2008. The handbook of South American Archaeology.
    • Steward J. 1946. Handbook of South American Indians (volumes 1 a 4).
    • Villagran X. 2010. Geoarqueologia de um sambaqui monumental – estratigrafias que falam. AnnaBlume.


  • Aula 2 (27/08) - Dispersão do Homo sapiens pelo globo

    Apresentação

    Nesta aula será apresentada uma breve revisão sobre os principais eventos da evolução humana desde o último ancestral comum com o chimpanzé até o surgimento do gênero Homo. Será apresentado o registro fóssil que embasa diferentes modelos de dispersão para fora da África de hominíneos pré-sapiens, com ênfase ao sítio de Dmanisi na Geórgia e aos fósseis do sudeste asiático. A partir daí a aula foca nos processos de dispersão para fora da África dos grupos de humanos modernos apresentando em algum detalhe o debate entre o chamado modelo multi-regional e o da substituição completa. Finalmente, a evidência genética para a origem africana do Homo sapiens e da miscigenação com hominíneos arcaicos (e.g. Neanderthal e Denisovano) será recapitulada. As populações originárias do Novo Mundo tiveram origem no nordeste asiático e, portanto, a aula terminará com uma revisão do registro arqueológico da Sibéria e do Ártico – remontando a 45 mil anos atrás.

    Leitura principal

    • Allan A, et al. 2015. Origem e dispersão dos humano modernos. In: Neves WA, Rangel MJ, Murrieta  RSS. (orgs.) Assim caminhou a humanidade. São Paulo, Editora Palas Athena, Capítulo 7, pp. 242-280, 2015. PDF
    • Reyes-Centeno H. 2015. Out of Africa and into Asia: Fossil and genetic evidence on modern human origins and dispersals. Quaternary International .

    Leitura complementar

    • Cann RL, et al. 1987. Mitochondrial DNA and human evolution. Nature 325:31-36.
    • Chen Y, et al. 1995. Analysis of mtDNA variation in African populations reveals the most ancient of all human continent-specific haplogroups. Am. J. Hum. Genet 57:133-149.
    • Carotenuto F, et al. 2016. Venturing out safely: the biogeography of Homo erectus dispersal out of Africa. Journal of Human Evolution 95:1-12.
    • Gibbons A. 2016. Fossils of the first human ancestors to trek out of Africa reveal primitive features and a brutal way of life. Science 354:958-962.
    • Mithen S. After the Ice: a global human history, 20,000-5,000 BC.
    • Raghavan M, et al. 2014.  Upper Paleolithic Siberian genome reveals dual ancestry of Native Americans. Nature 505:87-96.
    • Ramachandran S, et al. 2005. Support from the relationship pf genetic and geographic distance in human population for a serial founder effect originating in Africa. PNAS 102:15942-15947.
    • Rosenberg N, et al. 2002. Genetic structure of human populations. Science.
    • Reich D. 2018. Who we are and how we got here. Oxford University Press.
    • Sankararaman S, et al. The combined landscape of Denisovan and Neanderthal ancestry in present-day humans. 2016. Cell.
    • Sikora M, et al. 2019. The population history of northeastern Siberia since the Pleistocene. Nature 570: 182:188.
    • Vattathil S, Akey J. 2015. Small amounts of Archaic admixture provide big insights into human history. Cell.
    • Vernot B, Pääbo S. 2018. The predecessors within. Cell 173:6-7.
    • Yang MA, et al. 2017. 40,000-year-old individual from Asia provides insight into early population structure in Eurasia. Current Biology 27:3202-3208.


  • Aula 3 (03/09) - Povoamento da América e as mudanças climáticas/ambientais

    Apresentação

    Nesta aula iremos apresentar o debate entre o modelo de ocupação antigo versus o modelo de ocupação mais recente de povoamento da América. Os principais sítios arqueológicos envolvidos no debate serão detalhados incluindo os contextos brasileiros da Serra da Capivara e Santa Elina. Serão discutidas as possíveis rotas de entrada no Novo Mundo com ênfase para o debate entre o corredor livre de gelo e a costa pacífica. O Último Máximo Glacial é crucial na compreensão do povoamento da América e nesta aula veremos como era o clima e o ambiente durante este período. A cultura Clóvis e a possibilidade de ocupações mais antigas serão apresentados sob o paradigma de uma ocupação do Novo Mundo Pós-Último Máximo Glacial. Hipóteses alternativas também serão apresentadas, particularmente a chamada ‘Hipótese Solutrense’, segundo a qual os grupos Clóvis representariam uma migração da Europa para a América. Finalmente, será feita uma apresentação detalhada sobre as implicações que as análises genéticas de populações ameríndias atuais e passadas para o debate sobre povoamento da América.

    Leitura principal

    • Bueno L, Dias A. 2015. Povoamento inicial da América do Sul: contribuições do contexto brasileiro. Estudos Avançados 29:119-147. PDF
    • Lourdeau A. 2019. A Serra da Capivara e os primeiros povoamentos sul-americanos: uma revisão bibliográfica. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 14:367-398. PDF

    Leitura complementar

    • Adovasio J. 2002. The First Americans. The Modern Library, New York.
    • Bourgeon L, et al. 2016. Earliest human presence in North America dated to the Last Glacial Maximum: new radiocarbon dates from Bluefish Caves, Canada. PlosOne.
    • Dias A. 2019. Um réquiem para Clovis. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 14:343-365.
    • Dillehay T. 2000. The Settlement of the Americas. Basic Books.
    • Dillehay T, et al., 2015. New archaeological evidence for an early human presence at Monte Verde, Chile. PlosOne.
    • Fariña R, et al. 2013. Arroyo del Vizcaıíno, Uruguay: a fossil-rich 30-ka-old megafaunal locality with cut-marked ones. Proceedings Royal Society B.
    • Graf KE, et al. 2014. Paleoamerican Odyssey. Texas A&M University Press.
    • Gruhn R. 2020. Evidence grows for early peopling of the Americas. Nature.
    • Holen SR. 2017. A 130,000-year-old archaeological site in southern California, USA. Nature 544:479:485.
    • Llamas B, et al. “Ancient Mitochondrial DNA Provides High-Resolution Time Scale of the Peopling of the Americas.” Sci Adv 2 (4): e1501385.
    • Meltzer D. 2009. First Peoples in a New World: Colonizing Ice Age America. University California Press.
    • Meltzer D. 2015. The great Paleolithic war. The University of the Chicago Press.
    • Moreno-Mayar V, et al. 2018. Early human dispersal within the Americas. Science 2621:1–27
    • Oppenheimer S, et al. 2014. Solutrean hypothesis: genetics, the mammoth in the room. World Archaeology 46:752-774.
    • Perego UA, et al. 2009. Distinctive Paleo-Indian migration routes from Beringia marked by two rare mtDNA haplogroups. Curr Biol 19:1–8
    • Pinotti T, et al. 2019. ‘Y chromosome sequences reveal a short Beringian standstill, rapid expansion, and early population structure of Native American founders. Current Biology : 29:149-157.
    • Posth et al. 2018. Reconstructing the deep population history of Central and South America. Cell 175:1185–1197
    • Prous A. 2019. Capítulo 7 – O Brasil dos primeiros imigrantes (pg. 165-202). Em Prous, A. Arqueologia Brasileira – a pré-história e os verdadeiros colonizadores. Archeo.
    • Raghavan et al. 2015. Genomic evidence for the Pleistocene and recent population history of Native Americans.” Science 349 (6250): aab3884.
    • Rasmussen et al. 2014. The genome of a late Pleistocene human from a Clovis burial site in western Montana. Nature 506 (7487): 225–29.
    • Rasmussen et al. 2015. The ancestry and affiliations of Kennewick Man. Nature, 1–10.
    • Reich D et al. 2012. Reconstructing Native American Population History. Nature 488 (7411): 370–74
    • Skoglund P, et al. 2015. Genetic evidence for two founding populations of the Americas. Nature 525
    • Stanford DJ, Bardley B. 2012. Across Atlantic Ice. University of California Press.
    • Vialou D. 2019. Manifestações simbólicas em Santa Elina, Mato Grosso, Brasil: representações rupestres, objetos e adornos desde o Pleistoceno ao Holoceno recente. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 14:343-365.
    • Waters M. 2019. Late Pleistocene exploration and settlement of the Americas by modern humans. Science 365: eaat5447.


  • Aula 4 (17/09) - Lagoa Santa e o Modelo dos Dois Componentes Biológicos

    Apresentação

    Nesta aula iremos focar no estudo do registro arqueológico de uma única região, Lagoa Santa. Por um lado, a região de Lagoa Santa apresenta um dos registros mais completos e bem estudados no sentido de permitir a caracterização de como viviam os grupos forrageadores do Arcaico no Brasil central. Por outro lado, como os docentes responsáveis pela disciplina desenvolvem projeto de pesquisa na região, a aula também tem como proposta apresentar em detalhes os métodos utilizados nas pesquisas arqueológicas. Assim, ao apresentar as linhas de pesquisa do nosso laboratório fica também o convite para aqueles que queiram estagiar conosco. Na segunda parte da aula o debate centenário sobre a origem dos grupos de Lagoa Santa será apresentado sob o viés teórico da evolução morfológica. A possibilidade de migrações trans-pacíficas entre América e Polinésia serão apresentadas no fim da aula.

    Leitura principal

    • Da-Gloria P, et al. 2017. História das pesquisas bioarqueológicas em Lagoa Santa, Minas Gerais, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 12:919-936. PDF
    • Strauss A. 2016. Os padrões de sepultamento do sítio arqueológico Lapa do Santo (Holoceno Inicial, Brasil). Bol do Mus Para Emilio Goeldi Ciencias Humanas 11:243–276. PDF

    Leitura complementar

    • Araujo AGM, et al. 2012. Lagoa Santa Revisited. Latin American Antiquity 23: 533-550.
    • Atui JPV. 2005. Craniometria de Indígenas Brasileiros e suas implicações para o Modelo de Ocupação das Américas: uma análise exploratória. Dissertação de Mestrado, IB-USP.
    • Da-Gloria P, Larsen C. 2014. Oral health of the Paleoamericans of Lagoa Santa, central Brazil. Am J Phys Anthropol 154:11–26.
    • Da-Gloria P, et al. 2017. Archaeological and paleontological research in Lagoa Santa: the quest for the first Americans. Springer.
    • Matisoo-Smith E. 2015. Ancient DNA and the human settlement of the Pacific: A review. Journal of Human Evolution 79:93-104.
    • Neves WA, Hubbe M. 2005. Cranial morphology of early Americans from Lagoa Santa, Brazil: implications for the settlement of the New World. PNAS 102:18309–14.
    • Neves WA, et al. 2012. Rock art at the Pleistocene/Holocene boundary in Eastern South America. PLoS ONE 7:e32228.
    • Oliveira R, et al. 2018. A percepção do meio ambiente por parte da população atual de Lagoa Santa e suas implicações para a arqueologia regional. Revista de Arqueologia 31:104–130.
    • Strauss A, et al. 2015. The oldest case of decapitation in the New World (Lapa do Santo east-central Brazil). PlosOne 10:e0137456.
    • Strauss A, et al. 2016. Early Holocene ritual complexity in South America: the archaeological record of Lapa do Santo (east-central Brazil). Antiquity 90:1454–1473.


  • Aula 5 (24/09) – As sociedades do Arcaico e a megafauna

    Apresentação

    A partir de aproximadamente 13 mil anos atrás, todas as principais regiões da América do Sul estão povoadas por grupos humanos devidamente adaptados a elas. Esses forrageadores tinham uma subsistência generalista com base na caça, pesca e coleta. A tecnologia predominante – lítica - tinha como base a ‘pedra lascada’ tendo se desenvolvido em múltiplas formas e expressões ao longo do território brasileiro. Será apresentada uma revisão das principais expressões desta tecnologia no território brasileiro incluindo as lesmas Itaparica, as pontas de projéteis Umbu, núcleos laminares, e indústrias ‘expeditas’ de Lagoa Santa. Ao términdo da aula, será apresentada uma caracterização básica da megafauna pleistocênica, incluindo uma breve discussão sobre as causas de sua extinção bem como sobre a natureza de sua interação com os grupos humanos do Novo Mundo.

    Leitura principal

    • Prous A. 2019. Capítulo 8 – O período pré-cerâmico nas terras interioranas do Brasil Meridional (pg. 202-234). Em Prous, A. Arqueologia Brasileira – a pré-história e os verdadeiros colonizadores. PDF.
    • Prous A. 2019. Capítulo 9 – O ‘pré-cerâmico’ do Brasil Central e Nordeste. Em Prous, A. Arqueologia Brasileira – a pré-história e os verdadeiros colonizadores. Archeo. PDF.

    Leitura complementar

    • Araujo AGM. 2015. On vastness and variability: cultural transmission, historicity and the paleoindian records in eastern South America. Anais da Academia Brasileira de Ciências 87:1239–1258.
    • Araujo AGM, et al. 2005. Holocene dryness and human occupation in Brazil during the “Archaic Gap”. Quaternary research 64: 298-307.
    • Araujo AGM, et al. 2017. Extreme cultural persistence in eastern-central Brazil: the case of Lagoa Santa Paleaeoindians. Anais da Academia Brasileira de Ciências 1–21.
    • Bueno L, Isnardis A. 2012. Peopling Central Brazilian Plateau at the onset of the Holocene: Building territorial histories. Quaternary International 473: 144-160.
    • Dias AS. 2012. Hunter-gatherer occupation of south Brazilian Atlantic forest: paleoenvironment and archaeology. Quaternary international 256: 12-18.
    • Dias A, Hoeltz SE. 2017. Indústrias líticas em contexto: oproblemaHumaitána arqueologia sul brasileira. Revista da SAB 23:40-67.
    • Prous A, Fogaça E (1999) Archaeology of the Pleistocene-Holocene boundary in Brazil. Quat Int 53–54:21–41
    • Prous A (1992/1993) As estruturas aparentes: os sepultamentos do Grande Abrigo de Santana do Riacho, os sepultamentos da escavação Nº1. Arquivos do Museu de História Natural e Jardim Botânico
    • Lourdeau A, et al. 2017. Debitagem laminar no Sul do Brasil: Habemus nucleos! Journal of Lithic Studies 4:127-143.
    • Raczka MF, et al. 2017. The collpase of megafaunal populations in southeastern Brazil. Quaternary International 1–16.
    • Lourdeau A. 2015. Lithic technology and prehistoric settlement in Central and Northeast Brazil: definition and spatial distribution of the ItaparicaTechnocomplex. PaleoAmerica 1.
    • Loponte D, et al. 2015. Fishtail projectile points from South America: the Brazilian record. Archaeological Discovery 3:85-103.
    • Roosevelt A, et al. 1996.  Paleoindian cave dwellers in the Amazon: the peopling of the Americas. Science 272: 373-384.
    • Okumura M, Araujo A. 2015. Descontruindo o que nunca foi construído: pontas bifaciais ‘Umbu’ do sul e sudeste do Brasil. Revista do MAE 20:77-82.
    • Dias A, Hoeltz SE. 2017. Indústrias líticas em contexto: oproblemaHumaitána arqueologia sul brasileira. Revista da SAB 23:40-67.


  • Aula 6 (01/10) – Sambaqui: sociedades marítimas da costa Atlântica

    Apresentação

    O litoral do Brasil, entre aproximadamente oito e dois mil anos antes do presente, abrigou em seus ambientes lagunares e estuarinos sociedades marítimas que não produziam cerâmica ou praticavam agricultura, mas que, ainda assim, foram extremamente populosas. Estes grupos são reconhecidos arqueologicamente por centenas de montículos construídos com conchas e ossos de peixes. Os sambaquis foram frequentemente utilizados como estruturas funerárias e seu uso recorrente ao longo de séculos/milênios resultou em edificações monumentais que, em alguns casos, atingiam mais de 50 metros de altura e incluíam milhares de sepultamentos humanos. Ao longo do Holoceno médio, ocorre um processo contínuo de sedentarização, adensamento demográfico e complexificação social dessas comunidades litorâneas (i.e. sambaquieiros). Cerca de 2000 anos atrás, tem início uma drástica mudança com a substituição dos sambaquis por sítios rasos, sem conchas e com restos cerâmicos típicos dos grupos Jê do planalto. Finalmente, pouco antes da chegada dos colonizadores europeus, ocorre a migração massiva de grupos Tupinambá e Guarani para a costa. Representaria o fim dos sambaquis um dos eventos de substituição dêmica mais expressivos da América pré-colonial?

    Leitura principal

    • Villagran XS. 2013. O que sabemos dos grupos construtores de sambaquis? Breve revisão da arqueologia da costa sudeste do Brasil, dos primeiros sambaquis até a chegada da cerâmica Jê. Revista do MAE 23: 139-154. PDF
    • DeBlasis P, et al. 2014. Velhas tradições e gente nova no pedaço: perspectivas longevas de arquitetura funerária na paisagem do litoral sul catarinense. Revista do MAE 24:109-136. PDF

    Leitura complementar

    • Bastos MQR, et al. 2011. Human mobility on the Brazilian coast: an analysis of strontium isotopes in archaeological human remains from Forte Marechal Luz sambaqui. Anais da Academia Brasileira de Ciências 83: 731-743.
    • Bastos MQR, et al. 2015. Isotopic evidences regarding migration at the archeological site of Praia da Tapera: New data to an old matter. Journal of Archaeological Science 4:588-595.
    • Colonese AC, et al. 2020. Long-term resilience of late Holocene coastal subsistence system in southeastern South America. PloS ONE.
    • DeBlasis P, et al. 2007. Sambaquis e paisagem: dinâmica natural e arqueologia regional no litoral do sul do Brasil. Arqueología Suramericana 3:29-61.
    • Eggers S. 2011. Paleoamerican diet, migration and morphology in Brazil: archaeological complexity of the earliest Americans. PloS ONE 6:e23962.
    • Figuti L. 1993. O homem pré-histórico, o molusco e o sambaqui: considerações sobre a subsistência dos povos sambaquieiros. Revista do MAE 3: 67-80.
    • Figuti L. 2008. A recipe for a Sambaqui: considerations on Brazilian shell mound composition and building.
    • Gaspar M. 1998. Considerations of the sambaquis of the Brazilian coast. Antiquity 72:592-615.
    • Gaspar M. 2008. Sambaqui (Shell Mound) Societies of Coastal Brazil. Em: Handbook South Am. Arch.
    • Neves W, Okumura M. 2005. Afinidades biológicas de grupos pré-históricos do vale do rio Ribeira de Iguape (SP): uma análise preliminar. Revista de Antropologia 48:
    • Okumura M, Eggers S. 2005. The people of Jabuticabeira II: reconstruction of the way of life in a Brazilian shellmound. HOMO 55:263-281.
    • Okumura M, Eggers S. 2012. O que a biologia não explica: grupos de afinidades no sambaqui Jabuticabeira II (Jaguaruna, SC). Revisto do MAE 22:97-109.
    • Plens C. 2009. O papel dos amontoados de concha s no sambaqui fluvial. Revista de Arqueologia
    • Roosevelt AC, et al. 1991. Eighth millennium pottery from a prehistoric shell midden in the Brazilian Amazon. Science 254:1621-1624.
    • Silveira MI, Schaan DP. 2005. Onde a Amazônia encontra o mar: estudando os sambaquis do Pará. Revista de Arqueologia 18:67-79.
    • Tenório MC. 2004. Identidade cultural e origem dos Sambaquis. Revista do MAE 14: 169-178.
    • Wagner G, et al. 2011. Sambaquis (shell mounds) of the Brazilian coast. Quaternary International 239:51-60.
    • Wesolowsk V, et al. 2007. Grânulos de amido e fitólitos em cálculos dentários humanos: contribuição ao estudo do modo de vida e subsistência de grupos sambaquianos do litoral sul do Brasil. Revista do MAE 17:191-210.


  • Aula 7 (08/10) - Prova 1

    A Prova 1 será realizada através do sistema e-disciplinas eincluí o conteúdo ministrado nas seguintes aulas: 

    1. Aula 01 (20/08) - Introdução: existe uma pré-história brasileira?
    2. Aula 02 (27/08) - Dispersão do Homo sapiens pelo globo
    3. Aula 03 (03/09) - Povoamento da América e as mudanças climáticas/ambientais
    4. Aula 04 (17/09) - Lagoa Santa e o Modelo dos Dois Componentes Biológicos
    5. Aula 05 (24/09) - As sociedades do Arcaico e a megafauna
    6. Aula 06 (01/10) - Sambaqui: sociedades marítimas da costa Atlântica


  • Aula 8 (15/10) - Arqueologia Tupiguarani e a Tecnologia Cerâmica

    Apresentação

    No momento da invasão europeia no século XVI, as línguas Tupi-Guarani eram faladas por grupos humanos que se dispersavam por uma área continental que incuía grande parte da costa atlântica, os pampas do sul e praticamente toda a extensão da floresta amazônica, da foz até os sopés dos Andes. Entender estes processos de dispersão e as causas a eles subjacentes, figuram entre os temas clássico da Arqueologia Brasileira. Serão apresentados os distintos modelos de expansão Tupi-Guarani bem como a discussão sobre o local de origem. Nesta aula, apresentaremos uma breve introdução linguística e entográfica sobre os grupos Tupi-Guarani, retomando os relatos do cronistas do século XVI e temas clássicos da antropologia do século XX como a antropofagia e a busca pela Terra sem Mal. Na sequência, iremos conhecer a diversidade de vasos e outros utensílios cerâmicos produzidos por esses grupos e que constituem o principal correlato material de sua existência para os estudos arqueológicos sobre o tema.

    Leitura principal

    • Fausto C. 1992. Fragmentos de história e cultura Tupinambá. PDF
    • Noelli FS. 1996. As hipóteses sobre o centro de origem e rotas de expansão dos Tupi. Revista de Antropologia 39:7-53. PDF

    Leitura complementar

    • Almeida FO. 2015. A arqueologia dos fermentados: a etílica história dos Tupi-Guarani. Estudos Avançados 29:87-118.
    • Almeida FO. 2016. Arqueologia dos Tupi-Guarani no Baixo Amazonas.
    • Almeida FO, Neves EG. 2015. Evidências arqueológicas para a origem dos Tupi-Guarani no leste da Amazônia. Mana 21:499-525.
    • Bonomo M, et al. 2015. A model for the Guaraní expansion in the La Plata Basin and littoral zone of southern Brazil. Quaternary International 356:54-73.
    • Brochado JP. 1989. A expansão dos Tupi e da cerâmica da Tradição Policrômica Amazônica. Dédalo 27:65-82.
    • Brochado JP. 1991. What did Tupinambá cook in their vessels? Revista de Arqueologia 6:40-88.
    • Brochado 2001. Tupi.
    • Buarque A, et al. 2003. Programa funerário dos Tupinambá em Araruama, RJ - Sítio Bananeiras. Revista do MAE 13:39-55.
    • Carbonera M, et al. 2018. Uma deposição funerária Guarani no alto rio Uruguai, Santa Catarina.
    • Carneiro da Cunha M, Viveiros de Castro EB. 1985. Vingança e temporalidade: os Tupinambás.
    • Chmyz I. 1976 – Terminologia Arqueológica Brasileira para a cerâmica. Cadernos de Arqueologia 1:119-148.
    • Chmyz I. 2002. A tradição Tupiguarani no litoral do Estado do Paraná. Círculo de Estudos 16:71-95.
    • Clastres H. 1978. Terra sem mal - o profetismo tupi-guarani.
    • Combès I, Lowrey K. 2006. Slaves without masters? Arawakan dynasties among the Chiriguano (Bolivian Chaco, sixteenth to twentieth centuries)
    • Combès I, Villar D. Os mestiços mais puros - representações Chiriguano e Chané da mestiçagem. Mana 13:41-62.
    • Cymbalista R. 2011. Antropofagia, incisões corporais, terra sem mal: os mortos e a territorialidade Tupi nos séculos XVI e XVII.
    • Heckenberger MJ, et al. 1998. De onde surgem os modelos? As origens e expansões Tupi na Amazônia central. Revista de Antropologia 41:69-96.
    • Iriarte J, et al. 2016. Out of Amazonia: late-Holocene climate change and the Tupi-Guarani trans-continental expansion.
    • La Salvia F, Brochado JP. 1989. Cerâmica Guarani.
    • Loponte D, Acosta A. 2013. La construcción de la unidad arqueológica Guarani en el extremo meridional de su distribuición geográfica.
    • Metraux A. 1949. Guarani.
    • Metraux A. 1949. Tupinambá.
    • Michael L. 2014. On the pre-Columbian origin of proto-Omagua-Kokama.
    • Milheira R, DeBlasis P. 2014. Tupi-Guarani Archaeology in Brazil.
    • Miller ET. 2009. A cultura cerâmica do tronco Tupi no alto Ji-Paraná, Rodônia, Brasil.
    • Noelli FS. 1999 - Curt Nimuendajú e Alfred Métraux: a invenção da busca da 'terra sem mal'.
    • Noelli FS, et al. 2018. A linguagem da cerâmica Guaraní: sobre a persistência das práticas e materialidade.
    • O'Hagan, et al. 2019. Phylogenetic classification supports a Northeastern Amazonian Proto-Tupí-Guaraní homeland.
    • Prous A. 2010. A pintura na cerâmica Tupigurani.
    • Ribeiro PAM. 2008. A tradição ceramista tupiguarani no Sul do Brasil.
    • Rodrigues AD. 2011. Relações internas na família linguística Tupí-Guaraní. Revista Brasileira de Linguística Antropológica.
    • Schmitz PI. 2010. A decoração plástica na cerâmica da tradição Tupiguarani.
    • Scheel-Ybert R, et al. 2008. A new age to an old site: the earliest Tupiguarani settlement in Rio de Janeiro state? Anais da Academia Brasileira de Ciências 80:763-7701.
    • Silva MAC, et al. 2020. Genomic insight into the origins and dispersal of Brazilian coastal natives.
    • Viveiros de Castro EB. 1984. Bibliografia etnológica básica Tupi-Guarani. Revista de Antropologia 27:7-24.
    • Urban G. 1992. A história cultural brasileira segundo as línguas nativas.
    • Walker RS, et al. 2012. Cultural phylogenetics of the Tupi language family in lowland South America. PloS ONE 7.


  • Aula 9 (22/10) - Tradições cerâmicas da Amazônia e a domesticação nos trópicos

    Apresentação

    As cerâmicas mais antigas da América encontram-se na Amazônia brasileira e regiões vizinhas. No Brasil, também é na Amazônia que se encontra a maior diversidade de formas e decorações cerâmicas. O surgimento e generalização do uso da cerâmica é, muitas vezes, associado ao processo de domesticação e nesta aula iremos apresentar se e como essa relação também se observa na Amazônia. Serão apresentados os esquemas classificatórios clássicos para a cerâmica amazônica que remontam à década de 1960 (Hachurado Zonado, Borda Incisa, Policroma e Inciso Ponteado) bem como os debates atuais sobre tema (e.g. Pocó, Açutuba). As cerâmicas da Venezuela e Guianas tiveram um papel importante no estudo do material amazônico e serão brevemente apresentadas. A relação entre grupo linguístico e tipo cerâmico, muito comum na Arqueologia Amazônica, será debatida à luz da caracterização de três grandes grupos linguísticos que ocorrem na região: Arawak, Karib e Tupi. Será dada ênfase a dois contextos arqueológicos icônicos da Amazônia nos quais muitos reconhecem as formas mais elaboradas da produção cerâmica do Brasil: as cerâmicas Tapajônicas/Kunduri e Marajoara. Além da cerâmica, serão brevemente apresentados os artefatos em pedra - como ídolos e muiraquitãs – que também são elementos típicos da Arqueologia Amazônica.

    Leitura principal

    • Schaan DP. 2003. A ceramista, seu pote e sua tanga: identidade e papéis sociais em um Cacicado Marajoara. Revista Arqueologia 16:31-45. PDF
    • Neves EG. 2016. Não existe neolítico ao sul do equador: as primeiras cerâmicas amazônicas e sua falta de relação com a agricultura. Em: Barreto C, Lima HP, Betancourt CJ. (Orgs.). Cerâmicas arqueológicas da Amazônia - rumo a uma nova síntese. pp 32 -39. PDF

    Leitura complementar

    • Alves  ML. 2018. Para além de Santarém: os vasos de gargalo na bacia do rio Trombetas. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 13: 11-36.
    • Barreto C. 2015. Figurine traditions from the Amazon. Oxford Handbook of Prehistoric Figurines.
    • Barreto C. 2016. O que a cerâmica marajoara nos ensina sobre fluxo estilístico na Amazônia?
    • Barreto C, Lima HP, Betancourt CJ. 2016. Cerâmicas arqueológicas da Amazônia - rumo a uma nova síntese.
    • Belletti 2016 - A Tradição Polícroma da Amazônia.
    • Boomert A. 1987. Gifts of the Amazons: ‘green stone’ pendants and beads as items of ceremonial exchange in Amazonia and the Caribbean.
    • Costa ML. et al. 2002. Muyrakytã ou Muiraquitã, um talismã arqueológico em jade procedente da Amazônia: uma revisão histórica e considerações antropogeológicas.
    • Gomes DMC. 2010. Os contextos e os significados da arte cerâmica dos Tapajós.
    • Jaffé AC. 2018. Horizontes iconográficos en Venezuela: diferencias regionales e históricas. Boletín del Museo Chileno de Arte Precolombino 23:1-17.
    • Lathrap 1970. The Upper Amazon.
    • Lima H, Neves EG. 2011. Cerâmicas da Tradição Borda Incisa/Barrancóide na Amazônia Central. Revista do MAE 21:205-230.
    • Lima H. 2016. As cerâmicas Açutuba e Manacapuru da Amazonia Central.
    • Piperno DR. 2011. The origins of plant cultivation and domestication in the New World Tropics. Current Anthropology 52.
    • Prous A, Lima A. 2011. De cobras e lagartos: as tangas marajoaras. Revista do MAE 21:231-263.
    • Rostain S. 2016. La cerámica de las Guyanas.
    • Saldanha JDM, Cabral MP. 2014. A longa história indígena na costa norte do Amapá. Anuária Antropológico 2:99-114.
    • Saldanha JDM, et al. 2016. Os complexos cerâmicos do Amapá: proposta de uma nova sistematização.
    • Schaan DP, Alves DT. 2015. Um porto, muitas histórias: arqueologia em Santarém. 
    • Schaan DP. 2008. The nonagricultural chiefdoms of Marajó Island. In: Handbook of South American Archaeology.
    • Schaan DP. 2012. Sacred geographies of Ancient  Amazonia.
    • Shepard GH, et al. 2020. Ancient and traditional agriculture in South America.
    • Silva FA. 2016. Tipos cerâmicos ou modos de vida? Etnoarqueologia e as tradições arqueológicas cerâmicas na Amazônia.
    • Tamaha EK. 2016. A Fase Guarita nos contextos do Baixo Rio Solimões
    • Troufflard 2016. Cerâmicas da cultura Santarém, baixo Tapajós.


  • Aula 10 (29/10) - Arqueologia Amazônica: complexidade social e o Antropoceno

    Apresentação

    A aula terá inicio com a discussão sobre a existência dos ‘cacicados’ amazônicos, particularmente no que se refere à cultura Marajoara. De acordo, será detalhada as múltiplas formas com que a prática de ‘arquitetura de terra’ (earthworks) se apresenta ao longo da amazônia, incluindo os tejos marajoara, geoglifos do Acre e Rondônia e estruturas defensivas na forma de paliçadas e fossos ao redor das aldeias. O debate sobre a origem local ou externa dos grupos complexos da Amazônia será apresentado e utilizado como gancho para introduzir o conceito de Antropoceno. O estudo arqueológico – em conjunto com a ecologia histórica - foi fundamental para a mudança paradigmática segundo a qual a Amazônia deixa de configurar uma floresta virgem ou um inferno verde inóspito à ocupação humana. Os dados que permeiam esse debate serão apresentados incluindo a complexidade e densidade das ocupações humanas no passado, tal como exemplificado pelas antigas aldeias do Xingu cujos tamanhos e disposição caracterizam verdadeiras polis amazônicas, bem como as marcas da presença humana tais como a conformação das florestas oligarcas e dos extensos campos de terras pretas.

    Leitura principal

    • Moraes CP, Neves EG. 2012. O ano 1000: adensamento populacional, interação e conflito na Amazônia central. PDF
    • Schaan DP. 2010. Construindo paisagens como espaços sociais: o caso dos geoglifos do Acre. Revista da SAB 23:30-41. PDF

    Leitura complementar

    • Erickson CL. 2006. The domesticated landscapes of the Bolivian Amazon. Em: Balée W, Erickson CL. (Org.) Time and complexity in historical ecology.
    • Heckenberger M. 2001. Estrutura, historia e trasformação: a cultura Xinguana na Longue Durée, 1000-2000 d.c.
    • Heckenberger MJ. 2008. Pre-Columbian urbanism, anthropogenic landscapes, and the future of the Amazon. Science 321
    • Levis C, et al. 2017. Persistent effects of pre-Columbian plant domestication on Amazonian forest composition. Science 355:925-931.
    • McMichael CH, et al. 2012. Sparse Pre-Columbian human habitation in western Amazonia. Science 336:1429.
    • McMichael CH, et al. 2013. Predicting pre-Columbian anthropogenic soils in Amazonia. 
    • Meggers BJ. 2001. The continuing quest for El Dorado: round two. Latin American Antiquity 12:304-325.
    • Meggers BJ. 2001. The mystery of the Marajoara: an ecological solution. Amazoniana 3:421-440.
    • Neves EG, Heckenberger M. 2019. The call of the wild: rethinking food production in Ancient Amazonia. Annual Review of Anthropology 48: 371-388.
    • Roosevelt AC. 1993. Rise and fal of the Amazon chiefdoms. L'Homme 33:255-283.
    • Roosevelt AC. 1999. Development of prehistoric complex societies: Amazonia, a tropical forest.
    • Roosevelt AC. 2013. The Amazon and the Anthropocene: 13,000 years of human influence in a tropical rainforest. Anthropocene 4:69-87.
    • Rostain S. 2010. Pre-Columbian earthworks in Coastal Amazonia. Diversity 2010.
    • Shepard GH, et al. 2020. Ancient and traditional agriculture in South America: Tropical lowlands.
    • Souza JG, et al. 2018. Pre-Columbian earth-builders settled along the entire southern rim of the Amazon. Nature Communications
    • Spencer CS, Redmond EM. 1998. Prehispanic causeways and regional politics in the Llanos of Barinas, Venezuela. Latin American Antiquity 9:95-110.
    • Walker J. 2001. Work parties and raised field groups in the Bolivian Amazon. Expedition 43:9-18.
    • Watling J, et al. 2017. Impact of pre-Columbian geoglyph builders on Amazonian forests. PNAS 114:1868-1873.


  • Aula 11 (05/11) – Apresentação de seminários

  • Aula 12 (12/11) – Os Povos Jê e os ceramistas do Centro e Nordeste

    Apresentação

    Por volta do século VI d.C., levas migratória s oriundas do sudoeste amazônico começaram a se estabelecer no Centro-oeste brasileiro. A presença de extensa mata tropical de interior ofereceu as condições ideais para o desenvolvimento de pelo menos duas sociedades agrícolas na região: a leste e anterior, focando no cultivo de milho, os ceramistas da tradição Aratu; a oeste e posterior, focando no cultivo de mandioca, os ceramistas da tradição Uru. No século IX d.C. estes grupos já estavam plenamente estabelecidos em dezenas de aldeias circulares de até 600 metros de diâmetro, chegando a abrigar entre 1000 e 2000 indivíduos. A presença de dois ou três anéis concêntricos, contendo diversas manchas de terra pretas interpretadas como habitações, confirma o adensamento demográfico atingido por esses grupos. De forma geral pressupõe-se que fossem os ancestrais dos grupos falantes de línguas macro-Jê. A tradição Aratu é reconhecida por um conjunto cerâmico caracterizado pela baixa ocorrência de decoração que inclui vasilhames piriformes e globulares de diferentes tamanhos, destacando-se grandes potes para armazenagem de líquidos e grãos, urnas funerárias, pequenas vasilhas geminadas, rodelas de tortual de fuso e cachimbos tubulares.

    Leitura Principal

    • Soares J. 2013. Discutindo a tradição Aratu: proposta de um modelo de dispersão e implantação nas zonas de tensão ecológica. Revista do MAE 23:61-77. PDF
    • Nikulin A.2020. Proto-macro-JÊ: um estudo reconstrutivo. Tese de Doutorado UNB. [Parte 1.1 (pgs 1-30); parte 1.3 (pgs 38-53); parte 3.3 (pgs 177-).

     Leitura Complementar

    • Afonso MC. 2016. Arqueologia Jê no Estado de São Paulo. Revista do MAE 27:30-43.
    • Etchevarne C. 2012. O sítio de tradição Aratu de Água Vermalha, reserva Indígena Caramuru Paraguaçu, e suas implicações arqueológicas e etno-políticas. Cadernos de Antropologia, 1: 53-58.
    • Alves MA. 2018. Tradições arqueológicas ceramistas de dois povos Jê: Kayapó meridional e Kaingang da região centro-norte de São Paulo. Revista do MAE 31: 1-21, 2018.
    • Anderson AB, Posey DA. 1985. Manejo de cerrado pelos índios Kayapó. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 2:77-98.
    • Faccio NB, et al. 2014. Vasilhas duplas Aratu (macro-Jê) em sítio Tupi-Guarani.
    • Fernandes SCG. 2001. Contribuição para o estudo da tradição Aratu-Sapucaí estudo de caso: o sítio arqueológico de Agua Limpa, Monte Alto – São Paulo. Canindé 1.
    • Kistler L, et al. 2018. Multi-proxy evidence highlights a complex evolutionary legacy of maize in South America. Science: 1309-1313.
    • Maybury-Lewis D. 2014. Algumas distinções cruciais na etnologia do Brasil Central. 
    • Oliveira JE, Viana SA. 1999. O centro-oeste antes de Cabral. Revista USP, 44: 142-189.
    • Robrhan-Gonzalez E. 1996. Os grupos ceramistas pré-coloniais do centro-oeste brasileiro. Revista do MAE 6: 83-121.
    • Rodrigues IMM, et al.2017. Cauixi em cerâmica arqueológica da região de Lagoa Santa, Minas Gerais? Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 12:85-100.
    • Schmitz PI, Rogge JH. 2008. Um sítio da tradição cerâmica Aratu em Apucarana, PR. Revista do MAE 18:47-68.
    • Welch JR, et al. 2013. Na primeira margem do rio: território e ecologia do povo Xavante de Wedezé. [Capítulo 2 – Língua e história (pgs 11-16); ]
    • Wüst I. 1992. Contribuições arqueológicas, etnoarqueológicas e etno-históricas para o estudo dos grupos tribais do brasil central: o caso Bororo. Revista do MAE 2:13-26.
    • Wüst I. 1996. Novas perspectivas para o estudo dos ceramistas pre-coloniais do centro-oeste brasileiro: a analise espacial do sitio Guara 1 (go-ni-100), Goiás. Revista do MAE 6:47-81.
    • Wüst I. 1998. Continuities and discontinuities: archaeology and ethnoarchaeology in the heart of the Eastern Bororo territory, Mato Grosso, Brazil. Antiquity 72:663-675.
    • Wüst I, Barreto C. 1999. The ring villages of central Brazil, a challenge for Amazonian archaeology. Latin American Antiquity 10:3-23


  • Aula 13 (19/11) - Ceramistas do Sul e Sudeste

    Leitura Principal

    • Araujo AGM. 2007. A tradição cerâmica Itararé-Taquara: características, área de ocorrência e algumas hipóteses sobre a expansão dos grupos Jê no sudeste do Brasil. Revista de Arqueologia 20:9-38. PDF
    • Noelli FS, deSouza JG. 2016. Novas perspectivas para a cartografia arqueológica Jê no Brasil meridional. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 12:57-84. PDF

     

    Leitura Complementar

    • Almeida FO, et al. 2017. Os ceramistas Jê nos arranha-céus do alto Ribeira: uma análise espacial Itararé-Taquara. Cadernos do Lepaarq.
    • Araujo AGM. 2016. Explorando a espacialidade de um sítio Itararé-Taquara: estudo de caso do sítio Areia Branca 5, sudeste do Estado de São Paulo. Revista do MAE 27:55-82.
    • Carbonera M, et al. 2015. Um contexto Itararé-Taquara no alto Rio Uruguai: o sítio Otto Aigner 2.
    • Cardenas ML, et al. 2015. Integrating archaeology and palaeoecology to understand Jê landscapes in southern Brazil. Antiquity
    • Chmyz I. 1976. A ocupação do litoral dos estados do Paraná e Santa Catarina por povos ceramistas. Estudos Brasileiros 1:7-43.
    • Copé SM. 2015. A gênese das paisagens culturais do planalto sul brasileiro. Estudos Avançados 29:149-171.
    • Corteletti R, et al. 2015. Revisiting the economy and mobility of southern proto-Jê (Taquara-Itararé) groups in the southern Brazilian highlands: starch grain and phytoliths analyses from the Bonin site, Urubici, Brazil. Journal of Archaeological Science 58:46-61.
    • Corteletti R, DeBlasis P. 2018. Arqueologia Jê do Sul do Brasil: ambiente, sistema, poder e experiência na paisagem de Urubici, Santa Catarina.
    • D'Angelis W, Veiga J. 2003. Habitação e acampamentos Kaingang hoje e no passado. Cadernos do Ceom 18:213-242.
    • DeSouza JG, et al. 2016a. The genesis of monuments: resisting outsiders in the contested landscapes of southern Brazil. Journal of Anthropological Archaeology 41:196-212.
    • DeSouza JG, et al. 2016b. Understanding the chronology and occupation dynamics of oversized pit houses in the Southern Brazilian Highlands. Plos One.
    • Iriarte J, et al. 2014. Paisagens Jê meridionais: ecologia, história e poder numa paisagem transicional durante o Holoceno tardio. Cadernos Lepaarq.
    • Iriarte J, et al. 2017. Emergent complexity, changing landscapes, and spheres of interaction in southeastern South America during the middle and late Holocene. J Archaeological Research 25:251-313.
    • Mota LT. 1994. As guerras dos índios Kaingang. A história dos índios Kaingang no Paraná (1769-1924).
    • Noelli FS. 2005. Rethinking stereotypes and the history of research on Jê populations in South Brazil.
    • Robinson M, et al. 2017. Moieties and mortuary mounds: dualism at a mound and enclosure complex in the southern Brazilian highlands. Latin American Antiquity
    • Robinson M, et al. 2018. Uncoupling human and climate drivers of late Holocene vegetation change in southern Brazil. Scientific Reports.
    • Robrahn-González EM. 1997. O acervo etnológico do MAE/USP: estudo do vasilhame cerâmica Kaingang. Revista MAE 7:133-141.
    • Robrahn-González EM. 1998. Regional pottery-making groups in southern Brazil. Antiquity 72: 616-624.
    • Rodrigues AD. 2002. Para o estudo histórico-comparativo das línguas Jê. Revista Brasileira de Línguistica Antropológica.


  • Aula 14 (26/11) - Arqueologia Histórica

    Leitura principal

    • Lima TA. 1994. De morcegos e caveiras  a cruzes e livros: a representação da morte nos cemitérios cariocas do século XIX (estudo de identidade e mobilidade sociais). Anais do Museu Paulista 2:87-150. PDF
    • Simanski LCP. 2014. A arqueologia da diáspora africana nos Estados Unidos e no Brasil: problemáticas e modelos. Afro-Ásia 49:159-198. PDF

    Leitura complementar

    • Ferreira LM. Arqueologia da Escravidão e Arqueologia Pública: algumas interfaces. Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica 3:9-23.
    • Lima TA. 1996. Humores e odores: ordem corporal e ordem social no Rio de Janeiro, século XIX. Manguinhos 2:44-96.
    • Lima TA, Souza MAT, Sene GM. 2014. Weaving the second skin: protection against evil among the Valongo slaves in nineteenth-century Rio de Janeiro.Journal of African Diaspora Archaeology & Heritage 3:103-136.
    • Lima TA. 2002. Os marcos teóricos da arqueologia histórica, suas possibilidades e limites.
    • Simanski LCP. 2011. Pedaços da escravidão.
    • Souza RA. 2012. A epidemia do branco e a assepsia das louças na São Paulo da Belle Époque. Manguinhos 19:1139-1153.
    • Zarankin A, Salerno MA. 2008. Looking South: historical archaeology in South America. Historical Archaeolgy 42:38-58.


  • Aula 15 (03/12) - Prova 2

    A Prova 2 será realizada através do sistema e-disciplinas eincluí o conteúdo ministrado nas seguintes aulas: 

    1. Aula 08 (15/10) – Arqueologia Tupiguarani e a Tecnologia Cerâmica / Seminário
    2. Aula 09 (29/10) - Tradições cerâmicas da Amazônia e domestição nos trópicos / Seminário
    3. Aula 10 (05/11) - Arqueologia Amazônica: complexidade social e o Antropoceno / Sem.
    4. Aula 11 (12/11) - Os Povos Jê e os ceramistas do Centro e Nordeste / Seminário
    5. Aula 12 (19/11) - Ceramistas do Sul e Sudeste / Seminário
    6. Aula 13 (26/11) - Arqueologia Histórica / Seminário


  • Temas para seminário ‘Pecha Kucha’

    Obs: Podem ser sugeridos outros temas que não os que constam abaixo, desde que sejam pertinentes à disciplina e aprovados pelo docente responsável.

    1. A cerâmica Aratu
    2. A cerâmica Tupigurani
    3. A fase Guarita
    4. A tradição Itaparica
    5. A tradição Umbu
    6. Aldeias circulares do Brasil central
    7. Antropofagia Tupinambá – correlatos arqueológicos
    8. Arqueologia da Diáspora Africana
    9. Arqueologia da música (instrumentos musicais em Santarém)
    10. Arqueologia da resistência
    11. Arqueologia indígena (feita para, com e por)
    12. Arqueologia industrial
    13. Arqueologia quilombola
    14. Arqueologia subaquática (naufrágios)
    15. Arqueologia urbana
    16. Arquitetura de Terra no Brasil pré-colonial
    17. Arte Rupestre na Amazônia
    18. Arte Rupestre na Serra da Capivara
    19. Arte Rupestre no Brasil Central (Tradição Planalto)
    20. Arte Rupestre no Nordeste (Tradição Agreste e Nordeste)
    21. As polis Xinguanas
    22. Cacicados da Amazônia
    23. Casas subterrâneas
    24. Cerâmica Tapajônica
    25. Construções de pedra no Amapá
    26. Contatos com a Polinésia
    27. Cultura material e os cronistas do século XVI e XVII
    28. Densidade populacional no momento do contato
    29. Diversidade linguística no Brasil
    30. Domesticação do milho
    31. Existe um ethos Arawak?
    32. Extinção da megafauna
    33. Florestas oligarcas na Amazônia
    34. Fortalezas coloniais
    35. Gap do Arcaico
    36. Geoglifos amazônicos
    37. Higiene anal no século XIX e seus correlatos arqueológicos
    38. Iconografia Marajoara
    39. Machados polidos
    40. Manejo milenar de Araucárias no Sul do Brasil
    41. Migrações humanas e mudanças climáticas
    42. Migrações Tupi-Guarani e a Terra sem Mal
    43. Muiraquitã e redes de conexão
    44. O cauxi como antiplástico cerâmico
    45. O cemitério de Pirajiba
    46. O Stonehenge do Amapá
    47. Origem e dispersão da cerâmica
    48. Os construtores de cerritos
    49. Os ídolos de pedra
    50. Paleoclima
    51. Produção de alimentos em sambaqui
    52. Quando começou o Antropoceno?
    53. Samba-Jê e o fim dos sambaquis
    54. Sambaquis fluviais
    55. Sambaquis fora do Brasil
    56. Santa Elina – ocupações Pleistocênicas no Mato Grosso
    57. Tangas Marajoara
    58. Tecnologias de navegação entre sambaquieiros
    59. Terra preta de índio
    60. Younger dryas

  • Repositório Leituras Principais

  • Repositório Leituras Complementares

  • VÍDEOS - Aula 01 - Introdução: existe uma pré-história brasileira?

    História Antiga do Brasil - Entrevista com Eduardo Neves (Canal UNIVESP) 21 de out. de 2015 [30m]

    Arqueologia Brasileira - Niede Guidon e Walter Neves (Canal JT História) 25 de nov. de 2014 [7m]

    Especial André Prous – Arqueologia e Pré-História

    Especial Tânia Andrade Lima – Arqueologia e Pré-História

    1492 Before and After, Charles Mann link


  • VÍDEOS - Aula 02 - Dispersão do Homo sapiens pelo globo

    Aulas USP A Saga da Humanidade, Aulas 1 a 12 - Com Walter Neves (CanalUSP) 1 de mar. de 2018

    Como os Homo sapiens se espalharam pelo mundo - (Canal Nexo Jornal) 28 de jul. de 2017 [4m]

    Evolução humana | Nerdologia - com Átila Iamarino (Canal Nerdologia) 2 de ago de 2019 [15m]

    CARTA: Human-Climate Interactions and Evolution link

    Dan Britt - Orbits and Ice Ages: The History of Climate link

    The Role of Beringia in the Global Dispersal of Modern Humans – Palestra de John Hoffecker link

    Beringia and the Global Dispersal of Modern Humans – Palestra Dennis O’Rourke link

    The Journey of Man - A Genetic Odyssey – Documentário com Spencer Wells

    Exploring the Origins of Today's Humans – Hublin, Akey e Mathieson link

    Out of Africa and the Evolution of Human Behavior – Palestra Richard Klein link


  • VÍDEOS - Aula 03 - Povoamento da América e as mudanças climáticas/ambientais

    The First Americans – Documentário da série In Search of History link

    The First Americans - The Clovis Spear Point link

    Ice Age Columbus: Who Were the First Americans? – Documentário Discovery Channel 2005 link

    10.000 A.C. – Filme ficção 2008 link

    Parque Nacional Serra da Capivara (episódio 2) - WikiParques) - 2019

    Serra da Capivara, Piauí - OrigensBR #1 - 2019

    DNA antigo e o povo de Luzia - Entrevista com André Strauss (Canal CiênciaUSP) 2018

    Vestígios Líticos. Entrevista com Antoine Lourdeau – Arqueologia e Pré-História

    Clovis genome - Entrevista Andrea Manica, Cambridge

    Across Atlantic Ice – Entrevista com Dennis Stanford link

    Meadowcroft Rockshelter – Entrevista com James Adovasio – Seven Ages

    Archaeology at Monte Verde – Podcast com Tom Dillehay – Seven Ages  link

    The Gault Site and the Solutrean Question link

    The Younger Dryas Impact Hypothesis – Podcast com Christopher R. Moore – Seven Ages link

    Page-Ladson: Pre-Clovis Discoveries on the Aucilla River – Podcast com Jessi Halligan link

    Riddle of the Younger Dryas – Podcast com George Howard link

    Evidence From a Pre-Clovis Mastodon Hunt at Manis - Michael Waters link

    First Americans – Palestra de Michael Waters link

    Touching Deep Native American History – Palestra de Tom Dillehay link

    From Asia to Americas – Palestra de James Dixon link

    New Light on the Peopling of South America – Palestra de Anna Roosevelt Oct. 2012. link

    Rethinking the First Americans – Palestra de Wilson Crook link

    Clovis 2020 – Aula ‘What is clovis’ – Douglas McDonald link

    Earliest Human Migrations to North America – Palestra com Todd Braje link

    Clovis mobility patterns - Tom Loebel link

    Topper: Pre-Clovis Archaeology link

    Topper link

    Monte Verde – Palestra de Marío Pino – 2013

    El poblamiento de América del Sur – Palestra de Gustavo Politis 2020

    Climate of The Holocene - David Fisher link

    Meadowcroft Rockshelter – Palestra de James Adovasio

    Coastlines, the Pacific Flyway and Peopling of the Americas – Palestra Jon Erlandson link

    Solutreans: The first Americans. Palestra Dennis Stanford 2012 link

    Ice Age and Clovis Culture - Palestra Dennis Stanford link

  • VÍDEOS - Aula 04 - Lagoa Santa e o Modelo dos Dois Componentes Biológicos

    ·      DNA antigo liga o povo de Luzia à cultura Clóvis - Entrevista com André Strauss (Canal CiênciaUSP) 8 de nov. de 2018

    ·      História da Rota das Grutas Peter Lund - (Canal Instituto Semeia) 27 de ago. de 2013

    ·      Os povos de Lagoa Santa

    ·      O fóssil de Luzia, Lagoa Santa e curiosidades da pré-história brasileira (OrigensBR #2) - (Canal 360meridianos) 16 de set. de 2019

    ·      Massive crater under Greenland's ice points to climate-altering impact in the time of humans link

    ·      NOVA - The Younger Dryas Impact Hypothesis – link


  • VÍDEOS - Aula 05 - As sociedades do Arcaico e a megafauna

    ·      Ocupação do "Brasil" primordial - Canal Pesquisa FAPESP - 20 de fevereiro de 2018  

    ·      Pontas pré-históricas de São Paulo - Canal Pesquisa FAPESP - 18 de junho de 2012

    ·      Brasil Pré-histórico: Megafauna do Pleistoceno - Canal USP Talks - 7 de maio de 2018

    ·      SP Arqueologia - Sítio lítico (Ipeúna, SP) – Tv Univesp

    ·      Late Pleistocene Megafaunal extinctions - Royal Tyrrell Museum of Palaeontology - link

    ·      End of the Megafauna with Ross MacPhee – AMNH SciCafe - link

    ·      Escavações na Lapa do Santo (Canal Ciência USP)

    ·      Os povos de Lagoa Santa – Pesquisa FAPESP


  • VÍDEOS - Aula 06 - Sambaqui: sociedades marítimas da costa Atlântica

    ·      Documentário do Sambaqui de Cubatão - Canal da História - 21 de out. de 2017

    ·      Sambaquis da região de Joinville - Canal Arqueologia - 25 de jul. de 2019  

    ·      Sambaquis do litoral paranaense

    ·      Sambaquianos Nosso povo, nossa história

    ·      Sambaqui da Beirada - A Arqueologia na praça

    ·      Sugestão jogo: Sambaquis: Uma História Antes do Brasil
    Link para o jogo: https://arise.mae.usp.br/sambaquis


  • VÍDEOS - Aula 08 – Arqueologia Tupiguarani e a Tecnologia Cerâmica

    ·      História do Brasil - O Brasil no olhar dos viajantes (Episódio 1) -

    ·      História do Brasil - O Brasil no olhar dos viajantes (Episódio 2) –  

    ·      História do Brasil - O Brasil no olhar dos viajantes (Episódio 3) –  

    ·      O Banquete Antropofágico – Buenas Ideas

    ·      O Gostoso Hans Staden – Buenas Ideas

    ·      O Caminho do Peabiru - Buenas Ideas

    ·      Guerra Guaranítica – Buenas Ideas

    ·      A Devastação das Missões – Buenas Ideas

    ·      Os Sete Povos das Missões – Buenas Ideas

    ·      Eduardo Viveiros de Castro - A morte como quase acontecimento -

    ·      O Pensamento indígena amazônico – Eduardo Viveiro de Castros -

    ·      Pinturas em cerâmica Tupiguarani – André Prous -

    Fazer ser ceramista – Lilian Panachuck – UNEB -

  • VÍDEOS - Aula 09 - Tradições cerâmicas da Amazônia e domestição nos trópicos

    ·           Amazônia Pré-colonial - Arqueologia e conservação – Instituto Mamiraua

    ·           Antiga Amazônia Presente – Documentário link

    ·           Antiga Amazônia Presente – Reporter Eco

    ·           Unnatural Histories Amazon – Documentário da BBC 2011 -

    ·           Stonehenge da Amazônia – Documentário BBC 2015 -

    ·           As fabulosas amazonas – Buenas Ideas

    ·           A conquista da Amazônia – Buenas Ideas

    ·           Paisagens e povos Amazônicos na longa duração. Palestra Denise Schaan 2015

    ·           Slash and Burn Agriculture

    ·           Conheça o sítio arqueológico Teotônio, em Rondônia – ARTE!Brasileiros

    ·           The Lost City in the Amazon rainforest - VPRO Documentary link

    ·           Cerâmica Arqueológica Amazônica Urucurituba AM (Curso Livre de Arqueologia - UFAM) 4 de ago. de 2020

    ·           A cerâmica wai wai: modos de fazer do passado e do presente (Curso Livre de Arqueologia - UFAM) 4 de ago. de 2020  

    A Cerâmica Konduri e a Ocupação dos Wai Wai na Terra Indígena WaiWai Trombetas Mapuera (Pará Brasil) (Curso Livre de Arqueologia - UFAM) 4 de ago. de 2020

  • VÍDEOS - Aula 10 - Arqueologia Amazônica: complexidade social e o Antropoceno

    ·      The Secret Of Eldorado – BBC link

    ·      Great Riddles: El Dorado in the Americas – Clark Erickson, Penn Museum - Jan. 2012 [60m] link

    ·      The Monumental Geoglyphs of Amazonia - Clark Erickson, Penn Museum – Dec. 2014 [55m] link

    ·      Pre-Columbian Monumental Landscapes in the Bolivian Amazon – Clark Erickson – 2015 [70m] link

    ·      Amazonia – Clark Erickson, Penn Museum – 2017 link

    ·      Prehistoric Settlement in Amazon – Michael  Heckenberger, 2015 - link

    ·      Amazon Seminar: Indigenous knowledge and settlement patterns - Michael  Heckenberger, 2018  - link

    ·      Lost Cities of the Amazon - Michael Heckenberger, 2015 - link

    ·      The Domestication of Amazonia - Charles Clement - link

    ·      II Conferência Curt Nimuendajú_ Stephen Rostain -

    ·      Perfil Eduardo Neves – FAPESP -

    ·      Ancestrais da floresta: arqueologia brasileira – Palestra Eduardo Neves  - Fruto 2019

    ·      A Amazônia de 14 mil anos atrás. Palestra de Eduardo Neves -  TEDxVer-o-Peso

    ·      Geoglifos do Acre alimentam debate sobre proteção da Amazônia

    ·      Vídeos do Canal Curso Livre de Arqueologia - UFAM link

    ·      Primeiras ocupações humanas na amazônia (Curso de Arqueologia - UFAM) 4 de ago. de 2020  

    Cidades Antigas na Amazônia (Curso Livre de Arqueologia - UFAM) 4 de ago. de 2020

  • VÍDEOS - Aula 12 - Os Povos Jê e os ceramistas do Centro e Nordeste

    Fiquei devendo. 

  • VÍDEOS - Aula 13 - Ceramistas do Sul e Sudeste

    ·      Projeto JeLandscapes - http://jelandscapes.exeter.ac.uk/

    ·      Museu Virtual UNB - http://bororo.museuvirtual.unb.br/index.php/pt/

    ·      Rituais e festas Borôro, 1917 -

    ·      Primitive Peoples of Matto Grosso – The Bororo  1941 - https://youtu.be/8EOiRl7jv_Y

    ·      Tradições arqueológicas ceramistas kayapó e kaingang – Márcia Angelina -

    Artefato – Arqueologia e Cultura Kaingang -

  • VÍDEOS - Aula 14 - Arqueologia Histórica

    ·      Arqueologia Histórica, com Luis Cláudio Symanski – Arqueologia e Pré-História

    ·      Arqueologia da Repressão (e Resistência), com  Andrés Zarankin - Arqueologia e Pré-História

    História: A fronteira entre a História e a Arqueologia - Pedro Paulo Funari