Programação
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Aula 2 – 07.08
Entretanto, para as pessoas que estejam com algum grave (e episódico) limite em termos de disponibilidade de tempo, sugerimos um esquema alternativo de leitura que combine (i) a "Introdução" ao livro que se constituiu na tese de livre-docência da autora ("A Mulher na Sociedade de Classes Mito e Realidade") e (ii) os três textos menores, que foram comunicações a congressos no exterior (e que estão indicados na segunda referencia obrigatória).
Eis as leituras indicadas no programa distribuido e comentado em classe. À exceção dos 3 livros listados entre as leituras opcionais (todos disponveis na Biblioteca da FFLCH para quem quiser aprofundar), todos os demais textos estão sendo colocados no Moodle no dia de hoje, 1 de agosto.
Boa leitura!
Leituras recomendadas:
- Saffioti, Heleieth (1969) A Mulher na Sociedade de Classes. Mito e Realidade. S.Pauo: Livraria Quatro Artes Editora. "Introdução (pp. 17-25) e Parte 1 - "Mulher e Capitalismo" (pp. 29-142).
- Saffioti, Heleieth (1984). Mulher Brasileira: Opressão e Exploração. Rio de Janeiro: Achiamé. Especialmente: Cap. 1 - “A mulher sob o capitalismo: Opressão e exploração”, pp. 17-24 (escrito em 1974 para apresentação em Toronto, no 8th World Congress of Sociology); Cap. 4 - “Trabalho feminino e capitalismo”, pp. 55-96 (escrito para apresentação em Chicago, em 1973, no IXth Congress of Anthropological and Ethnological Sciences); Cap. 3 - “Emprego doméstico e capitalismo”, pp. 37-54 (escrito em 1978 para apresentação em Uppsala, Suécia, no 9th World Congress of Sociology).
Leituras optativas:
- Saffioti, Heleieth (1969). A Mulher na Sociedade de Classes. Mito e Realidade. São Paulo: Livraria Quatro Artes Editora. Parte 2 – “A evolução da condição da mulher no Brasil” (pp. 143-300).
- Saffioti, Heleieth (1977) “Women, mode of production, and social formation”. Latin American Perspectives, Vol. 4, No. 1/2 (“Women and Class Struggle”, Winter - Spring), pp. 27-37
· Blay, Eva (1978). Trabalho Domesticado: A Mulher na Industria Paulista. São Paulo: Editora Ática.
· Rodrigues, Arakcy M. (1978) Operário, Operária: Estudo Exploratório sobre o Operariado Industrial da Grande São Paulo. São Paulo: Edições Símbolo
· Rodrigues, Jessita M. (1979) A Mulher Operária: Um Estudo sobre Tecelãs. São Paulo: Editora Hucitec.
- Saffioti, Heleieth (1969) A Mulher na Sociedade de Classes. Mito e Realidade. S.Pauo: Livraria Quatro Artes Editora. "Introdução (pp. 17-25) e Parte 1 - "Mulher e Capitalismo" (pp. 29-142).
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Tal como orientado em classe, o ideal será que sejam realizadas todas as leituras indicadas abaixo; no mínimo as leituras obrigatórias e idealmente as leituras complementares - notadamente se o tema é de especial interesse para o que se planeja obter da disciplina e, nesse sentido, para o trabalho final.
Aula 3 – 14.08
As leituras efetuadas devem orientar os aspectos/temas/pontos a serem propostos, por cada pessoa, para debate na segunda parte da aula. Tais sugestões serão encaminhadas no informe (de no máximo duas páginas), a ser enviado aos email das professoras até o meio-dia da 6a feira, dia 11 de agosto.
Eis as leituras indicadas no programa distribuido e comentado em classe; todos os textos estão sendo colocados no Moodle no dia de hoje, 8 de agosto.
Leituras Obrigatórias:
- Saffioti, Heleieth (1999). “Primórdios do conceito de gênero”. Cadernos Pagu, n. 12 (Dossiê “Simone de Beauvoir e os feminismos do século XX”), pp. 157-163
- Mendes, Juliana; Becker, Simone (2011) “Entrevista com Heleieth Saffioti” Estudos Feministas, vol. 19, n. 1 (janeiro-abril), pp. 141-165.
- Pinto, Celi R. J. (2014). “O feminismo bem-comportado de Heleieth Saffioti (presença do marxismo). Estudos Feministas. vol. 22, No. 1 (jan-abr.), pp. 321-333.
- Sorj,
Bila; Silva, Maria A. Moraes (1995). “Dois Olhares sobre Heleieth
Saffioti”. Estudos Feministas, Vol. 3, No. 1, pp. 156-162.
Leituras Optativas:
· Lobo, Beth (1999 [1986]). “A vida como obra”. Cadernos Pagu, n. 12 (Dossiê “Simone de Beauvoir e os feminismos do século XX”), pp.55-58. Originalmente publicado no número especial do Leia – O “segundo sexo” e a literatura – Ano VIII, no 91, maio de 1986, p.27.
· Beauvoir, Simone (1970 [1949] O Segundo Sexo. 1. Fatos e Mitos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 4a edição; especialmente capítulos 1 (“Os dados da biologia”), 2 (“O ponto de vista psicanalítico”), 3 (“O ponto de vista do materialismo histórico”), pp. 24-80. (Edição original: Le deuxième sexe. Paris: Gallimard)
· Friedan, Betty (1971 [1963]). Mística Feminina. Rio de Janeiro: Vozes. Especialmente cap. 1 (“O problema sem nome”), pp. 17-30, e cap. 2 (“A heroína doméstica”), pp. 31-61.
· Benston, Margareth (1969) “The political economy of women’s liberation”. Monthly Review, September, 17 pp.
· Mitchell, Juliet (2006 [1967]). “Mulheres: a revolução mais longa”. Gênero v. 6, n. 2 - v. 7, n. 1, p. 203-232. (Republicação da tradução ao português editada pela Revista Civilização Brasileira, número 14, em julho de 1967).
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Aula 4 – 21.08
As leituras obrigatorias e optativas dessa aula remetem à literatura francesa dos anos sessenta e setenta e mostram a evoluçao do tratamento da questão do trabalho e do gênero na França entre o fim dos anos cinquenta e meados dos anos setenta. Elas indicam como os primeiros livros sobre o tema se referiam à "mulher" e à " condição feminina" e como pouco a pouco emergem a noção de "repartiçao por sexo" e "categorias de sexo" . . Se nos estudos pioneiros sobre a condição feminina as mulheres eram apresentadas como uma categoria especifica e tratadas à parte, a introduçao de uma perspectiva comparativa entre homens e mulheres prenuncia o conceito de gênero e acaba por questionar os fundamentos da sociologia do trabalho e suas correntes hegemônicas.
Leituras Obrigatórias:- Guilbert, Madeleine; Isambert-Jamati, Viviane (1962). “La répartition par sexe”, in Friedmann, Georges; Naville, Pierre (orgs.) Traité de Sociologie du Travail, Paris: Armand Colin, vol. 1, cap. 7 (tradução ao português: Tratado de Sociologia do Trabalho, São Paulo: Cultrix, 1973, vol. 1, cap. 7, pp. 304-322).
- Hirata, Helena (1989). “Pesquisas sociológicas sobre as relações de gênero na França”. In: Relações sociais de gênero e relações de sexo. Anais do Seminário, Universidade de São Paulo, Departamento de Sociologia, 1988. São Paulo: CODAC-USP, 1989, p. 88-100.
- Mathieu, Nicole-Claude (1991). L’Anatomie politique. Catégorisations et idéologies du sexe. Paris: Côté-femmes (versão ao inglês: “Ignored by some, denied by others: the social sex category in Sociology”, London: Women’s Research and Resources Centre Publications, 1977)
Leituras Optativas:
- Guilbert, Madeleine (1966). Les fonctions des femmes dans l’industrie. La Haye: Mouton.
- Chombart de Lauwe, Marie-José; Chombart de Lauwe, Paul-Henry; Huguet, Michele et al. (1963). La femme dans la société : son image dans différents milieux sociaux, Paris : Centre National de la Recherche Scientifique.
- Sullerot, Evelyne (1968). Histoire et sociologie du travail féminin, Paris: Gonthier-Denoël.
- Abreu, Maira L.G. (2016). Politizando a anatomia: antinaturalismo e materialismo no
pensamento feminista francês (1960-1980). Tese de doutoramento,
UNICAMP. Capítulos 2, 3 e 4 sobre os anos 1960 e 1970.
Leituras complementares:- Kergoat, Danièle (1978) Ouvriers=ouvrières?, in Critiques de l'Economie Politique, nouvelle série, n° 5, pp. 65-97in Se battre disent-elles, Paris:La Dispute, 2012.
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Aula 5 – 28.08
O feminismo materialista adota a epistemologia do “ponto de vista situado” (Sandra Harding, Donna Haraway, Ilana Lowy). O primeiro passo é portanto apresentar a problemática do "conhecimento situado" para em seguida discutir a relação entre marxismo e feminismo, de tres pontos de vista: as analogias, os distanciamentos e, enfim, as rupturas. As permanências e as mudanças em mais de trinta anos de elaboração teórica podem ser constatados pela comparaçao entre as obras de Heidi Hartmann (1981) e Cinzia Arruzza (2013). E enfim, é interessante indicar a presença, na cena atual do debate, de um feminismo materialista e queer. Duas leituras complementares foram acrescidas à bibliografia dessa aula: o artigo de Ruth Milkman (1976) de critica ao conceito marxista de "exército industrial de reserva" e uma coletânea sobre o trabalho doméstico com os principais textos sobre o trabalho doméstico como produtivo ou improdutivo, em particular os artigos classicos de Wally Seccombe (1974) e Jean Gardiner (1975).Leituras obrigatórias:
- · Harding, Sandra (ed) (1987). “Conclusion: Epistemological Questions”. In: Feminism & Methodology. Social Science Issues. Bloomington and Indianapolis/Milton Keynes: Indiana University Press/Open University Press., pp. 181-190. Alternativamente, ver versão ao espanhol: Harding, Sandra (1998). “Existe un método feminista?” In: Bartra, Eli (org.) Debates en torno a una metodología feminista. México: UAM, pp. 9-34
- · Hirata, Helena; Kergoat, Danièle (2005). “Les paradigmes sociologiques à l'épreuve des catégories de sexe: quel renouvellement de l'épistémologie du travail?” In: Durand, Jean-Pierre; Linhart, Danièle (coord.). Les ressorts de la mobilisation au travail, Toulouse: Octarès, pp. 288-298 (disponível também em: Papeles del CEIC, http://www.ehu.es/CEIC/Papeles/papeles.htm, n° 17, 2005. Publicado em português in Baçal, S. (org). Trabalho, educação, empregabilidade e gênero. Manaus: EDUA, 2009, p. 173-189. E também em: Novos Cadernos NAEA, vol. 11, nº1, 2009 (datada de junho 2008), pp.39-50. Acessível no site http://www.periodicos.ufpa.br/index.php/ncn
Leituras Optativas:
- · Hartmann, Heidi (1979). “The unhappy marriage of Marxism and Feminism. Towards a more progressive union”. Capital and Class, vol. 3, n° 2, p.1-33. (Reproduzido em: Sargent, Lydia (ed.). Women and Revolution, Boston : South End Press, 1981).
- · Delphy, Christine (1998, 2001, 2015 [1975]). « Pour un féminisme matérialiste », in L’Ennemi principal, 1. Economie politique du patriarcat (1998) ; L’Ennemi principal. 2. Penser le genre (2001); Pour une théorie de l’exploitation (2015), Paris: Syllepse.
- · Arruzza, Cinzia (2013). Dangerous Liaisons: The marriages and divorces of Marxism and Feminism, Exeter: Resistanec Boooks/IIRE/Merlin Press.
- · Ferreira, Verônica; Ávila, Maria Betânia; Falquet, Jules; Abreu, Maira (2014). O patriarcado desvendado. Teorias de três feministas materialistas: Colette Guillaumin, Paola Tabet, Nicole-Caude Mathieu, Recife: Ed. SOS Corpo. Para link à ediçãoo em espanhol, ver: https://brechalesbica.files.wordpress.com/2010/07/el-patriarcado-al-desnudo-tres-feministas-materialistas2.pdf
- · Gonçalves, Renata; Lovatto, Angélica (orgs.) (2011) Dossiê “Feminismo e marxismo”, Lutas sociais, n° 27, 2° semestre. Link para acesso: https://revistas.pucsp.br/index.php/ls/issue/view/1195/showToc
Leituras complementares:
- Milkman, Ruth (1976) "Women's work and economic crisis. Some lessons from the Great Depression". Review of Radical Political Economics 8 (1976): 84
- Rodriguez, Dinah & Cooper, Jennifer (orgs.) (2005) El debate sobre el trabajo domestico. Antología. México: UNAM
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II.1 - Articulando produção e reprodução. Os conceitos de divisão sexual do trabalho e de relações de gênero
Aula 6 – 11.09
Em virtude do recesso da Semana da Pátria, os informes de leitura relativos a esta aula deverão ser encaminhados às professoras, excepcionalmente, até o dia 06 de setembro (4a feira), 12h.
Leituras obrigatórias:
- Kergoat, Danièle (2000). “Division sexuelle du travail et rapports
sociaux de sexe”. In: Hirata, H. et al (coord.) Dictionnaire critique du feminisme, Paris: PUF, p. 35-44 (trad.
bras. Divisão
sexual do trabalho e relações sociais de sexo, in Dicionário Crítico do Feminismo, São Paulo: EDUNESP, 2009, p. 67-75
- Goffman, Erving (1977) “The arrangement between the sexes”, in Theory and Society, vol.4, n° 3 (versão ao francês: “L’arrangement des sexes”, Paris: La Dispute, 2002, Collection “Le genre du monde”).
Leituras Optativas:
- Hakim, Catherine (1996), Key issues in women’s work. Female heterogeneity and the polarisation
of women’s employment, London e New Jersey: Athlone Press.
- Fausto-Sterling, Anne (2015) Les cinq sexes. Pourquoi male et femelle ne sont pas suffisants, Paris: Payot (original inglês: “The five sexes: Why male and female are not enough”, The Sciences, março-abril, 1993, p. 20-24).
- Varikas, Eleni (2006) Penser le sexe et le genre, Paris: PUF (tradução ao português: Pensar o sexo e o gênero, Campinas: Editora UNICAMP, 2016).
Leitura complementar:
- On the Critiques of the Concept of Sex. An Interview with Anne Fausto-Sterling. In: Differences, volume 17, n. 1, 2016 pp. 189-205. Entrevista conduzida por Priscille Touraille, e originalmente publicada em Genre, sexualité et société, outono de 2014, sob o título “Autour des critiques du concept de sexe. Entretien avec Anne Fausto-Sterling.”
- Kergoat, Danièle (2000). “Division sexuelle du travail et rapports
sociaux de sexe”. In: Hirata, H. et al (coord.) Dictionnaire critique du feminisme, Paris: PUF, p. 35-44 (trad.
bras. Divisão
sexual do trabalho e relações sociais de sexo, in Dicionário Crítico do Feminismo, São Paulo: EDUNESP, 2009, p. 67-75
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II.2 - A classe operária tem dois sexos. Processos de trabalho, relações de trabalho e relações sociais de sexo
Aula 7 – 18.09
Leituras obrigatórias:
- Hirata, Helena;
Kergoat, Danièle. (1994 [1993]). “A classe trabalhadora tem dois sexos”, Estudos Feministas, 2 (3): 93-100.
Edição original: “La classe ouvrière a deux sexes”. Politis – la revue, n. 4, 1993, pp. 55-58.
- Souza-Lobo, Elisabeth (2011 [1991]). A Classe Operária tem Dois Sexos. Trabalho, dominação e resistência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2a edição. Especialmente: Da Parte I os capítulos: “Masculino e feminino na linha de montagem” (pp. 55-70), “Experiências de mulheres, destinos de gênero” (pp. 81-94), “Trabalhadoras e trabalhadores: o dia a dia das representações” (pp. 95-112). Parte II “O gênero no trabalho: perspectivas teóricas e metodológicas” (pp. 123-210).
Leituras Optativas:
- Humphrey, John; Hirata,
Helena (1984). “Hidden inequalities: women and men in the labour process”. IV Encontro. Associação Brasileira de Estudos
Populacionais. Anais. V. 1, pp.
271-300.
- Segnini, Liliana (1988). Mulheres no trabalho bancário. S. Paulo: Fapesp/Edusp.
- Abreu, Alice (1994). “Especialização flexível e gênero: debates atuais”. São Paulo em Perspectiva, v. 8, n.1, jan-mar.
- Rizek, Cibele; Leite, Marcia (1998). “Dimensões e representações do trabalho fabril feminino”. Cadernos Pagu. n.10, p. 281-307.
- Abramo, Laís; Abreu, Alice R. P. (1998). “Gênero e trabalho na Sociologia Latino-americana: uma introdução”. In: Abramo, Lais e Abreu, Alice (orgs.) Gênero e Trabalho na Sociologia Latino-americana. S. Paulo/Rio: ALAST, pp. 9-20.
Leituras complementares:
- Kergoat, Danielle (2012 [1978]). “Ouvriers=ouvrières. Propositions pour une articulation théorique de deux variables: sexe et classe”. Se battre, disent-elles. Paris: La Dispute, cap. 1. Originalmente publicado em: Critiques de l’Economie Politique, 5 (out-dez), pp. 65-7=97
- Saffioti, Heleieth (1992). "Reminiscências, releituras, reconsiderações". Revista Estudos Feministas, v. 0, n. 0, pp. 97-103
- Hirata, Helena;
Kergoat, Danièle. (1994 [1993]). “A classe trabalhadora tem dois sexos”, Estudos Feministas, 2 (3): 93-100.
Edição original: “La classe ouvrière a deux sexes”. Politis – la revue, n. 4, 1993, pp. 55-58.
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Aula 8 – 25.09
Leituras Obrigatórias:
· Bruschini, Cristina; Lombardi. Maria Rosa (2000). “A bipolaridade do trabalho feminino no Brasil contemporâneo”. Cadernos de Pesquisa, n. 110, pp. 67-104
· Guimarães, Nadya A.; Brito, Murilo (2008). Desemprego, padrões de trajetória e segregação em São Paulo e Paris. In: Costa, A.; Sorj, B.; Bruschini, C.; Hirata, H. (orgs.). Mercado de Trabalho e Gênero. Comparações Internacionais. S. Paulo: Ed. FGV, cap. 4, pp. 69-87.
· Leite, Marcia P.; Alves Silva, S. R.; Guimarães, P.C (2017). O Trabalho na confecção em São Paulo: As novas formas da precariedade. Cadernos do CRH, v. 30, p. 51-68.
Leituras Optativas:
· Guimarães, Nadya; Paugam, Serge (2016). “Work and Employment Precariousness: a transnational concept?” Sociologia del Lavoro, v.144, p.55 - 84.
· Munck, Ronaldo (2013). “The precariat: a view from the South”. Third World Quarterly, Vol. 34, No. 5, pp 747–762
· Nielson, Brett; Rossiter, Ned (2008). “Precarity as a political concept, or, fordism as exception”. Theory, Culture & Society Vol. 25(7–8): 51–72.
· Butler, Judith (2009). Frames of War. When is life grievable? London: Verso. “Introduction: Precarious life, grievable life”, pp. 1-32
Leitura Complementar:
· Butler, Judith (2004) Precarious Life: The Powers of Mourning and Violence. New York: Verso. Cap. 5 (“Precarious life”), pp. 128-151.
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Aula 9 – 02.10
Leituras obrigatórias:
- Hochschild, Arlie R. (1979). “Emotion work, feeling
rules, and social structure”. American
Journal of Sociology, Vol. 85, No. 3,
pp. 551-575.
- Soares, Angelo
(2011) “Tão
longe, tão perto: o trabalho
no setor de serviços”, Revista
Latino-americana de Estudos do Trabalho, Ano 16, n° 26, pp. 89-117
- Molinier, Pascale (2000) “Travail et compassion dans le monde hospitalier”, in, Cahiers du Genre n° 28 (Dossiê “La relation de service. Regards croisés”), pp. 49-70 (em português, uma versão diferente: Molinier, Pascale (2008) “A dimensão do cuidar no trabalho hospitalar: abordagem psicodinâmica do trabalho de enfermagem e dos serviços de manutenção”, Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, 33 (118), p. 06-16
Leituras Optativas
- Molinier, Pascale (2006).
“Psychodynamique du travail et rapport social de sexe”. In: Les
enjeux psychiques du travail. Introdution à la psychodynamique du travail,
Paris: Payot, cap. XVI (tradução ao português: O Trabalho e a Psique. Una introdução à psicodinâmica do trabalho. Brasília:
Paralelo 15, 2013).
- Jeantet, Aurélie (2012). « Emotion ». In: Bevort, A.; Jobert, A.; Lallement, M.; Mias, T. A. (orgs.). Dictionnaire du Travail, Paris: PUF, Collection Quadrige, p.234-240.
- Zelizer, Viviana (2012) “A economia do care”. In: Hirata, Helena; Araujo Guimarães, Nadya (orgs.) Cuidado e cuidadoras. As varias faces do trabalho do care. São Paulo: Atlas, pp. 15-28.
Leituras complementares
Hochschild, Arlie R. (2013) Love and Gold, in Ehrenreich and Hochschild, Global Women. Nannies, Maids aos Sex Workers in the New Economy. New York, Metropolitan Press, pp.15-30 (em português: in G.G. Debert e M. Marques Pulhez (org.) Textos Didáticos. Desafios do cuidado: gênero, velhice e deficiência, Campinas: IFCH/UNICAMP n° 66, junho 2017.
Folbre, Nancy, Nelson, Julie A. (2000) For Love or Money -- Or Both? in The Journal of Economic Perspectives, Vol. 14, No. 4 (Autumn, 2000), pp. 123-140
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Informes N.8 (aula 9) Compactados Arquivo
- Hochschild, Arlie R. (1979). “Emotion work, feeling
rules, and social structure”. American
Journal of Sociology, Vol. 85, No. 3,
pp. 551-575.
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III. 1 - O “Black Feminism” e a emergência de uma agenda (de estudos e ações legais) fundada na noção de interseccionalidade das relações de gênero e raça
Aula 10 – 09.10
Leituras Obrigatórias:
- Crenshaw, Kimberlé W. (2010). “Beyond entrenchment:
Race, gender and the new frontiers of (un)equal protection”. In: Tsujimura, M.
(ed.) International Perspectives on
Gender Equality & Social Diversity. Sendai: Tohoku University Press.
- Lorde, Audre (1984). “Age, Race, Class and Sex – Women Redefining Difference” (Paper delivered at the Copeland Colloquium, Amherst College, April 1980). In: Sister Outsider. Essays and Speeches. Freedom, California: The Crossing Press, pp. 114-123 (tradução ao francês: Sister Outsider. Essais et propôs d’Audre Lorde, Genève/Laval: Ed. Mamamélis/Ed. TROIS, 2003, p.125-136).
Leituras Optativas:
- Kerner, Ina
(2012). Tudo é interseccional? Sobre a relação entre racismo e sexismo, Novos Estudos, n° 93, julho, p. 45-58.
Disponível em http://www.scielo.br/pdf/nec/n93/n93a05.pdf
)
- Collins, Patricia Hill (1990). Black Feminist Thought – Knowledge, Consciousness, and The Politics of Empowerment, New York/London: Routledge.
- Collins, Patricia Hill (2015). “Em direção a uma nova visão: raça, classe e gênero como categorias de analise e conexão”. Moreno, Renata (org.) Reflexões e Praticas de Transformação Feminista, São Paulo: SOF, p.13-42.
- Crenshaw, Kimberlé W. (1989). “Demarginalizing the intersection of race and sex; a Black feminist critique of discrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics”, University of Chicago Legal Forum, pp. 139-167
- Crenshaw, Kimberlé W. (1991) “Mapping the margins: intersectionality, identity politics and violence against women of color”. Stanford Law Review, vol. 43, Julho de 1991, pp. 1241-1299 (Republicado em: Albertson Fineman, Martha; Mykitiuk, Roxanne (eds.) The Public Nature of Private Violence, New York: Routledge, 1994, pp. 93-118. Disponível também em francês: Cahiers du Genre, n° 39, 2005, pp. 51-82)
- Crenshaw, Kimberlé W. (2002). “Documento para o Encontro de Especialistas em Aspectos da Discriminação Racial Relativos ao Gênero”. Estudos Feministas, ano 10, n° 1/2002, pp. 171-188.
- Combahee River Collective (2000 [1977]). “The Combahee River Collective Statement”. In: Smith, Barbara (ed.), Home Girls: A Black Feminist Anthology, New Jersey: Rutgers University Press, 264-274. (Versões em francês: Cahiers du CEDREF, pp. 53-67. E em: Dorlin, Elsa (2007) (ed.) Black Feminism. Anthologie du féminisme Africain-Américain, 1975-2000. Paris: l’Harmattan.
- Davis, Angela (1981) Women, Race and Class. New York: Random House (Versão em francês: Femmes, race et classe. Paris: Ed. Des Femmes, 2007) (em português SP: Boitempo, 2016)
- hooks, bell (1982). Ain’t I a Woman: Black Women and Feminism. Boston: South End Press, 1982. (Versão em francês: Ne suis-je pas une femme? Femmes noires et féminisme, Paris: Cambourakis, Coleção Sorcières, 2015)
Frances M. Beal (1970, 2° ed 2005) Double Jeopardy: To Be Black and Female, in T.C. Bambara (ed.) The Black Woman. An Anthology, NY, Washington: Square Press. Trad. francesa "Féminismes noires", revue Comment s'en sortir #1, Donnemarie-Dontilly : éd. iXe, 2015, pp. 39-53
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Informes 9 aula 10 Arquivo
- Crenshaw, Kimberlé W. (2010). “Beyond entrenchment:
Race, gender and the new frontiers of (un)equal protection”. In: Tsujimura, M.
(ed.) International Perspectives on
Gender Equality & Social Diversity. Sendai: Tohoku University Press.
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III.2 - O debate francês sobre interseccionalidade e/ou consubstancialidade das relações de classe, gênero, raça
Aula 11 – 16.10
Leituras Obrigatórias:
- Kergoat, Danièle (2009). “Dynamique et consubstantialité des rapports
sociaux”. In: Dorlin, E. (org.) Sexe, Race, Classe. Pour une épistémologie de la
domination. Paris: PUF, Actuel Marx
Confrontations, 2009, pp. 111-125. (Tradução brasileira in Novos Estudos Cebrap, n. 86, 2010, pp. 93-103).
- Hirata, Helena (2014). Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais, Tempo Social, v. 26, n° 1, Jan-jun., p. 61-74.
- Dorlin, Elsa (2012). “L’Atlantique féministe. L’intersectionnalité en débat”, Papeles del CEIC, CEIC: Universidad del Pais Vasco, n° 83, vol. 2012/2. Disponível em http://www.identidadcolectiva.es/pdf/83.pdf
Leituras Optativas:
- Fassa, Farinaz; Lépinard, Eléonore; Roca i Escoda,
Marta (orgs.) (2016) L’Intersectionnalité
: enjeux théoriques et politiques. Paris: La Dispute, Coleção “Le genre du
monde”.
- Kergoat, Danièle (2016) “Le care et l’imbrication des rapports sociaux”. In: Guimaraes, Nadya Araujo; Maruani, Maruani; Sorj, Bila (orgs.) Genre, race, classe. Travailler en France et au Brésil. Paris: l’Harmattan, p. 39-51 (tradução ao português: Abreu, Alice R. P.; Hirata, Helena; Lombardi, Maria Rosa (orgs.) Gênero e Trabalho no Brasil e na França. Perspectivas interseccionais. São Paulo: Boitempo, 2016).
Leituras Complementares
- Yuval-Davis, Nira (2015) Situated intersectionnality and social inequality, Raisons politiques, n° 58.
- Bannerji, Himani (2005) Building from Marx. Reflections on class and race, Social Justice, vol. 32, n° 4.
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Informes 10 - Aula 11 (acesso restrito) Arquivo
- Kergoat, Danièle (2009). “Dynamique et consubstantialité des rapports
sociaux”. In: Dorlin, E. (org.) Sexe, Race, Classe. Pour une épistémologie de la
domination. Paris: PUF, Actuel Marx
Confrontations, 2009, pp. 111-125. (Tradução brasileira in Novos Estudos Cebrap, n. 86, 2010, pp. 93-103).
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III.3 - Desigualdades interseccionadas entre gênero e raça: a trajetória da produção de evidências e a entrada do debate na academia brasileira
Aula 12 – 23.10
Leituras Obrigatórias:
- McBride, Anne; Hebson, Gail; Holgate, Jane (2015). “Intersectionality: are we taking enough notice in the field of work and employment relations?” Work, Employment and Society. Vol. 29, no. 2, pp. 331-341.
- Gonzalez, Lélia; Hasenbalg, Carlos (1983). Lugar de negro. Rio de Janeiro, Marco Zero (Coleção 2 Pontos, vol. 3).
- Biderman, Ciro; Guimarães, Nadya (2004). “Na ante-sala da discriminação. O preço dos atributos de sexo e cor no Brasil (1989-1999). Estudos Feministas. v. 12, n. 2, maio-agosto, pp. 177-200.
- Biroli, Flavia; Miguel, Luis Felipe. (2015) "Gênero, raça, classe. Opressões cruzadas e convergências na reprodução das desigualdades". Mediações. vol. 20, n.2, Julho-dezembro, pp. 27-55.
- Sardenberg, Cecilia (2015). “Caleidoscópios de gênero: Gênero e interseccionalidades na dinâmica das relações sociais”. Mediações. v. 20, n. 2, Julho-dezembro, pp. 56-96.
Leituras Optativas:
- Mooney, Shelagh (2016). “’Nimble’ intersectionality in employment research: a way to resolve methodological dilemas”. Work, Employment and Society. Vol. 30, no. 4, pp. 708-718.
- Gonzalez, Lélia (1983). “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. In: Silva, Luiz Antônio Machado et alii. Movimentos sociais urbanos, minorias étnicas e outros estudos. Brasília, ANPOCS, p. 223-44. (Ciências Sociais Hoje, 2.).
- Ratts, Alex; Rios, Flávia. Lélia Gonzalez. São Paulo: Selo Negro, 2010
Leituras Complementares:
- Ratts, Alex (2010). "As Amefricanas. Mulheres negras e feminismo na trajetória de Lélia Gonzalez". Comunicação apresentada ao Congresso "Fazendo Gênero 9. Santa Catarina, 23 a 26 de agosto de 2010.
- Cardoso, Claudia Pons (2014). "Amefricanizando o feminismo: o pensamento de Lélia Gonzalez". Revista de Estudos Feministas. 22 (3), set-dez., p 965-986
- Bairros, Luiza (1995). "Nossos feminismos revisitados". Revista de Estudos Feministas, ano 3, 2o semestre de 1995, pp. 458-463.
- Viveros, Mara (2016) "La interseccionalidad: una aproximación situada a la dominación". Debate Feminista 52 , pp.1–17
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Informes 11 - Aula 12 (compactados - acesso restrito) Arquivo
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Aula 13 – 30.10
(Horário excepcional: das 8h30 e 17h)
Apresentação e discussão das propostas de trabalho final
As 40 propostas de trabalho final foram organizadas em 8 mesas redondas, compostas por afinidade temática, conforme o programa que está em anexo neste espaço.
Cada Mesa Redonda durará 60 minutos. Cada estudante terá 5 (cinco) minutos para apresentar o tema do seu trabalho final, e o publico terá pelo menos meia hora para reagir ao conjunto das apresentações relativas a cada Mesa. As propostas serão disponibilizadas neste ambiente Moodle da disciplina na 3a feira, dia 24 de outubro.
Espera-se que todos os participantes da disciplina leiam todas as propostas e procurem contribuir com boas ideias para os trabalhos dos demais.
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Arquivo com Propostas de Trabalho Final
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